CAPÍTULO XXIX

De olhos fechados, rocei meu nariz pelo de Handora. 

Sua forma corpórea estava sólida em meus braços, nós dois esparramados por uma cama, em um dos quartos do castelo. Bem longe de Keres e sua raiva. Eu havia lacrado o quarto para poder descansar um pouco e a figura dela já estava ali, me esperando como se estivesse estado presente o tempo todo. E era bem provável que sim. 

Ela apertou meu braço e descansou a  cabeça sobre meu ombro. 

Fiquei alguns segundos, respirando o mesmo ar que aquela mulher sublime e estonteante. Para mim era completamente difícil registrar sua presença e acreditar que aquilo era real. Passei tanto tempo sofrendo, a dor de não tê-la me sufocando em ondas terríveis. Mas, como um milagr

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