Escrevendo Amor

Escrevendo AmorPT

Romance
Jay Virgin  concluído
goodnovel16goodnovel
10
2 Avaliações
44Capítulos
4.6Kleituras
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Adicionado
Resumo
Índice

Jane é uma editora assistente que trabalha na editora Kbook há 4 anos, seu objetivo é se tornar editora, mas para isso ela precisa convencer um escritor famoso a publicar seu próximo livro com eles. Isso não seria nada demais se Oliver Evans não fosse um homem chato, arrogante, exigente e temperamental. Porém, o que ninguém sabe é que por trás dessa capa dura existe uma história a ser contada. Oliver é um livro instigante e complexo que requer atenção e dedicação para ser entendido. Jane tem uma missão difícil pela frente, ela conseguirá realizá-la? Ela será capaz de ler este livro e decifrá-lo? Uma história onde apenas o amor é capaz de curar as feridas do coração.

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Luciana Duarte
maravilhoso!! por favor, mais capítulos
2022-12-24 22:08:37
1
user avatar
Gabriela Ferreira
continuação por favor
2022-12-14 06:45:51
1
44 chapters
|01| A promoção
❧Sendo quem sou, nunca imaginei que um dia fosse estar com um homem tão importante.Eu venho de uma família simples. Meu pai é eletricista e trabalha em uma empresa privada, minha mãe — devido aos problemas de saúde — parou de trabalhar e agora cuida da casa. Eles sempre trabalharam bastante para que eu conseguisse estudar e alcançasse tudo que eles não puderam alcançar. Por isso, hoje eu os ajudo como posso, tento retribuir todo o esforço dedicado a mim de alguma forma.Eles sempre batalharam para pagar meus estudos e foi assim que consegui me formar na faculdade. Um tempo depois que comecei a estudar arrumei um emprego de meio período para assim conseguir pagar algumas despesas da universidade e diminuir os custos dos meus pais.Quando me formei levei um tempo para conseguir um bom emprego, mas nunca deixei de batalhar e correr atrás para que isso acontecesse. E quando aconteceu, dei o melhor. Algum tempo depois consegui comprar um pequeno apartamento que fica mais próximo ao meu a
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|02| Reunião Marcada
❧ Eu saí da sala do meu chefe totalmente desorientada. Tudo que sucedeu sua fala ao me revelar sua "pequena exigência", aconteceu no modo automático. Eu fiquei tão surpresa com sua proposta que não soube o que dizer, apenas concordei com o que ele sugeriu e saí da sala ainda atônita. Eu tive que concordar, não dava para negar aquilo, não depois de todos os elogios que ele me fez. Agora eu tinha que me esforçar para realizar aquela missão impossível. Era apavorante imaginar que o meu futuro cargo estava nas mãos de um escritor com espírito de grandeza. Certo que ele é, realmente, muito bom no que faz, mas isso não justifica o modo como ele trata as pessoas. Nenhuma posição social ou conta bancária deveria definir o caráter de alguém. Sei que eu não deveria estar julgando sem antes conhecê-lo, mas não dá pra evitar pensar nessas coisas quando os boatos são os mesmos em todas as editoras com as quais ele já trabalhou. Espero, de verdade, que todos estejam errados e que Oliver Evans
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|03| A reunião
❧ Minhas mãos estavam suando demais, minha perna balançava involuntariamente e meus dentes mordiam a pele fina da minha boca perto do lábio inferior, evidenciando o meu nervosismo e a minha ansiedade que estavam nas alturas. Tudo isso porque eu estava na recepção do escritório do Oliver Evans há exatos 30 minutos, 15 segundos e contando. Cheguei no horário certo, mas, segundo a secretária dele, ele estava em reunião e precisou estender um pouco mais que o esperado. Eu levantei e fui até o bebedouro, para tomar um pouco de água e acalmar os meus nervos. Assim que voltei ao meu lugar vi dois homens muito bem vestidos com ternos elegantes e aparentemente caros saindo da sala do escritor. Se aqueles forem meus concorrentes eu estou ferrada. Não que eu esteja mal vestida, mas não estou como aqueles homens, estou com uma calça de alfaiataria azul escuro, uma blusa branca social e sapatos com saltos pequenos. Espero que o Sr. Evans não se importe por eu não estar com uma roupa na altura da
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|04| Sinta a Essência
❧ Na manhã seguinte, no horário marcado, eu cheguei ao endereço indicado pelo Oliver. Claro que eu pesquisei sobre o local na internet antes de ir até lá. Vai que minhas amigas estavam certas e fosse um lugar estranho onde eu seria morta? Aquelas duas encheram tanto a minha cabeça com histórias que fiquei paranoica. Mas, ao contrário do que pensei, era um café bastante aconchegante, a decoração era encantadora. Tinha livros espalhados por todo lado, as mesas eram bonitas e redondas com cadeiras confortáveis e tinha sofás. Tinha também uma parte reservada para leitura onde várias estantes de livros enfeitavam o ambiente. Era um lugar calmo e agradável. Assim que cheguei dei uma olhada pelo local procurando pelo escritor, mas não o vi no salão principal, então resolvi perguntar na recepção. A moça verificou meu nome, depois disse que o escritor me esperava na varanda. — Varanda? — Questionei por não ter ideia de onde ficava. — É só subir as escadas à direita — apontou para o lance d
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|05| Ajuda
❧ Quando o Sr. Evans saiu do café, eu voltei a me sentar e fiquei mais alguns minutos ali apenas observando a movimentação para tentar descobrir o que pode ter inspirado ele. Vi os garçons servindo as mesas, outros as limpando, pessoas comendo, outras tomando café, gente sentada lendo, outras olhando livros em prateleiras e algumas apenas conversando entre si. Na rua a movimentação estava menor, o trânsito estava mais tranquilo e nada fora do normal aconteceu, nada que pudesse inspirar um livro, ao menos para mim. Eu estou ferrada para descobrir o que Oliver Evans quer. Voltei para a editora frustrada e estressada sem saber o que dizer para ele quando me perguntasse sobre a bendita essência do seu livro. Infelizmente minha bola de cristal está com defeito e eu não consegui adivinhar o que ele quer, ainda não aprendi a ler mentes. — E aí, como foi? — É a primeira coisa que a Tasha me pergunta quando nos encontrarmos para almoçar mais tarde naquele mesmo dia. — Precisou usar o spra
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|06| Não se Afete
❧ Eu saí da casa do escritor Evans aborrecida. Eu sei que não somos íntimos e estamos muito longe disso, mas custava ele ser mais educado? Eu o ajudei como pude, limpei seu machucado, me importei com ele e tudo que recebi foram palavras duras. Que homem ranzinza do cacete. — Que cara é essa, Jane? — Tasha me perguntou ao me ver chegando na editora com um bico gigante. — Acabei de chegar da casa do Sr. Evans — falei me sentando de uma vez em minha cadeira. — Aquele homem me dá nos nervos — resmunguei totalmente exausta. — O que foi dessa vez? Mandou adivinhar o que ele estava pensando? — Ironizou. — Nem tivemos uma reunião — contei alterada. — Ele estava bêbado e se não fosse por um incidente eu nem teria falado com ele. — Explica isso direito — Yara apareceu, não sei de onde, já fazendo perguntas. — De onde você saiu? — Juntei as sobrancelhas. — Dos seus sonhos, gracinha — ironizou tocando em meu queixo. — Sai — afastei o rosto do seu toque. — Não vou levar isso como ofensa
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|07| Fissurada
❧ Eu estava dirigindo até a casa do escritor Evans pedindo aos céus que ele estivesse mais calmo e não estivesse bêbado como da última vez. Eu não iria aguentar o mau humor dele novamente tão cedo. Estacionei o carro no mesmo lugar da outra vez e toquei no interfone. Dessa vez Heitor atendeu e, diferente da vez passada, pareceu que me esperava. Entrei na casa do escritor e o próprio Heitor me direcionou até a área externa que eu tinha visto no outro dia. Ele disse que o Evans já viria me atender e me mandou ficar à vontade. Então me sentei em uma das poltronas e esperei enquanto tomava a água que a moça, que descobri ser a diarista, trouxe para mim. — Bom dia, Becker! — O escritor apareceu na minha frente e eu quase engasguei com a água por não tê-lo visto antes. — Bom dia, senhor Evans! — O cumprimentei um pouco nervosa. — De início quero me desculpar pela última vez em que veio aqui — iniciou ao se sentar na poltrona de frente para mim. — Eu não estava em estado para lhe atende
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|08| Quem é Você?
❧Saímos do hospital, e como prometido, o escritor Oliver me levou até a sua casa para pegar o meu carro. Mais uma vez o trajeto foi silencioso, o que me deixou um tanto desconfortável, mas não fiz nada para mudar isso, apenas me mantive quieta até aquela quietude estranha chegar ao meu limite. — Meu pai pediu para lhe agradecer por hoje — falei quando já estávamos chegando. — Ele gostou do senhor.— Ele é adorável — respondeu sem tirar os olhos da estrada.— Ele é sim — sorri bobo porque meu pai é realmente um homem incrível. — Meu pai é minha maior inspiração. Ele sempre me encorajou a correr atrás dos meus objetivos e foi o primeiro a acreditar em mim — falei, mesmo que ele não tenha me perguntado. — Você tem sorte — ele me olhou quando parou em frente ao portão da sua casa esperando que abrisse.— É, eu tenho — o encarei de volta.— Desculpe se eu for indelicado — disse cuidadoso. — Mas posso perguntar o que sua mãe tem?— Bronquite crônica — respondi, eu não me importava em lhe
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|09| O Contrato
❧Estou agora, mais uma vez, em frente a casa do Sr. Evans para mais uma reunião. Assim que minha mãe voltou pra casa e eu consegui organizar tudo por lá, entrei em contato com o Heitor e acertamos uma nova data para a reunião. Então, aqui estou, não nego meu nervosismo, estou quase tendo um troço, não sei bem o motivo do meu coração estar tão agitado, mas eu espero que tudo saia bem e que o escritor assine de uma vez esse contrato, até trouxe ele bem guardadinho em um envelope na minha pasta.Assim que cheguei minha entrada foi liberada pela moça que trabalha lá, ela me reconheceu das outras vezes e me deixou entrar. Fiquei na mesma sala que tinha ficado da outra vez esperando pelo Evans vir me atender, mas não foi ele quem vi sair do corredor de roupão e cabelos úmidos, foi uma mulher.— Oh! — Ela se assustou ao me ver. — Eu não sabia que tínhamos visitas — uma mulher alta, cabelo rosa claro e de pele clara disse. — Me perdoe por não estar vestida apropriadamente — disse sorrindo, n
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|10| Missão Cumprida
❧Quando terminei a suposta ligação pro meu chefe, voltei à sala onde o Evans estava sentado no sofá sozinho.— Seu chefe te liberou? — Perguntou assim que me aproximei.— Sim. Ele disse que eu podia levar o tempo que fosse com tanto que voltasse com o contrato assinado — me sentei em uma das poltronas.— Então, ele vai ficar satisfeito por ter te liberado — cruzou as pernas, apoiou um braço do lado da coxa e deixou o outro repousado sobre o colo.— Vai sim — abri um sorriso por saber que minha promoção estava garantida. — Eu não lhe contei, mas esse contrato com o senhor foi uma missão muito importante.— Uma missão? — Franziu o cenho.— Sim, o Sr. Kim prometeu me promover a editora chefe se eu conseguisse que o senhor fechasse um contrato conosco — falei.— Então, você me usou, Becker? — Perguntou sério.Me ferrei. Certeza que ele vai pegar esse contrato, rasgar e jogar os pedacinhos na minha cara. Eu e minha boca grande novamente.— Não! Desculpa, eu não pensei por esse lado — fale
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