A última coisa que Analu imaginava ao levantar da cama naquela manhã, era que trombar um garoto no corredor da escola, mudaria total e completamente sua vida... Um novo mundo surge em seu horizonte, e os caminhos a seguir a levam cada vez mais perto da verdade. Até que ponto uma mentira pode levar você para a verdade?
Ler maisEm primeiro lugar quero agradecer a vocês que leram e me mostraram que um sonho pode sim se realizar.Também queria agradecer a minha mãe, minha leitora numero um e a grande inspiração de minha vida! Também ao meu pai e irmãs, que sempre me apoiaram e ficaram felizes junto comigo.E por ultimo, mas não menos importante, quero agradecer principalmente a minha amiga Mariana Correia, que está tão longe e ao mesmo tempo tão perto de meu coração... Minha leitora e minha principal fonte de idéias, obrigado por tornar isto possível...Obrigado mesmo, espero de coração que tenham gostado!E se gostaram, espero que leiam a continuação, " Anjos na escuridão " que já esta publicado, espero que gostem...Novamente obrigado, isso significa muito para mim!&n
Abri os olhos totalmente alerta, mas assim que me vi no quarto de Daniel me acalmei. Ele estava deitado ao meu lado. Dormindo. Passei meu braço por cima dele, o que o fez acordar de sobressalto.- Anjo... - ele disse despertando do sono - você está bem?- Estou, eu acho...E então todas as lembranças vieram de uma só vez, Mary, a facada, a transformação de Daniel...- Como... Como eu não morri? – perguntei.Ele ainda me olhava, um expressão fria tomou conta de seu rosto, meu coração acelerou.- Daniel, diga-me o que aconteceu...- Eu achei que a tivesse perdido para sempre, - disse por fim – Achei que nunca mais voltaria a ver esses olhos castanhos olharem para mim outra vez.Dizendo isso ele se aproximou para um abraço, e me puxou junto ao seu peito.- Mary tentou impedir... – senti meu sa
DANIELProcurar por Analu em todos os lugares do parque me causaram dores em lugares que eu sequer imaginava ser possivel. Onde ela estava? Podia sentir o suor que começava a cobrir a minha pele me avisando de que algo ruim estava por vir, e quando me avisaram de que ela havia saído com Mary, tive certeza disso.- Mary disse que queria conversar com ela... - Disse Mariana, os olhos assustados como se sentisse culpa pelo acontecido - Eu devia tê-las vigiado.- Ela não seria capaz de nada grave, - disse John, mas sua voz mostrava que ele também duvidava disso. Corri para a praia onde Mariana disse que estariam, corria pela areia sem me importar com o peso dela sob me
Faltava apenas um dia para a lua de sangue, algo dentro de mim desmoronava sempre que eu pensava nisso, eu não sabia o por que. Fitei o espelho á minha frente, o cabelo com bastante creme realçava o meu rosto, deixando-me com olhos enormes.Hoje era o dia em que eu assistiria Daniel se tornando o que sempre sonhou, e eu estava feliz por ele, tudo seria mais fácil e melhor agora, embora eu acreditasse que aquilo não passava de um titulo. Coloquei meu vestido verde de flores e sapatilhas, queria estar bonita, não para a ocasião, e sim para Daniel, sempre para Daniel.Fui de carona com Megan, durante o caminho ela me explicou como funcionaria, e explicou que Daniel podia não se tornar um anjo, que tinha o risco de não haver o perdão desejado.- Então talvez ele não se torne um anjo? - perguntei já preocupada.- vai depender... ele entende as regras, se est&
Assim que passei pela porta da sala da casa de Megan, tudo se tornou suportável por um momento, principalmente quando mamãe me pôs entre seus braços e me apertou... Eu sentia suas lagrimas escorrendo em meus ombros nus e com isso, chorei também.- O que aconteceu? - ela disse gaguejando - eu os vi levando você! os vi colocarem você no porta malas...Fitei seus olhos alguns segundos, o alivio era evidente.- O que fizeram? eles a machucaram? - perguntou.- Não mãe... ta tudo bem! - sorri - Eu te amo...- Eu te amo... - ela respondeu e deu vários beijos por todo o meu rosto - Eu amo, amo ,amo...- Eu sinto muito, - falei - desculpa mãe...- O que foi meu anjo? não foi sua culpa... eu deveria ter sido mais rápida, não deixar que a levassem!Me sentei no sofá, Edwart entrou na sala lentamente, era obvio que ele es
É claro que certas coisas nos marcam mais do que outras, é claro que estávamos em uma situação perigosa e pensar em ciúmes era irracional, eu sabia disso, mas ainda assim não fui capaz de reagir tranquilamente quando Iris surgiu a minha frente com um sorriso debochado e roupas perfeitamente colados em seu corpo perfeito.- A saída é pra lá - ela apontou para uma porta à nossa direita – Segure ela bem firme Daniel, ou daqui a pouco ela vai correndo para os inimigos novamente.- O que ela está fazendo aqui? - perguntei sentindo meu rosto se aquecer.- Precisávamos de toda ajuda possível... - disse Daniel de forma direta, e me puxou porta adentro.- Vão precisar mesmo - Will disse bloqueando nossa passagem com, pelo que pude contar, dez homens.Todos nós paramos, Mary, Felipe, John, Daniel, Iris e eu.- Vocês s
Mais um dia se passou, e as paredes daquele cativeiro estavam a ponto de me enlouquecer... Felipe e eu conversamos bastante. Aprendi com ele a história da criação dos anjos e arcanjos, e sobre como Deus denominou apenas alguns arcanjos, e a longa e deprimente história de como ele deveria ter se tornado um... ele acabou se exaltando durante essa parte mas logo se acalmou. Por mais que ele não parasse de falar um segundo sequer, eu estava feliz por ele estar ali.- Felipe... - falei, abrindo a boca pela primeira vez desde que ele começara a monologar sobre uma guerra que havia participado - Acho que não virão nos buscar.- Eu acho que virão – ele disse depois de um tempo.- mas e se...- Daremos um jeito. – suspirou – por enquanto espere.Respirei fundo e esperei, minutos, horas, um dia, e por ai foi... Eu sei que esperar deu o que tinha que dar e eu j&
Meu braço que antes doía dificultando até minha respiração, agora estava perfeitamente normal, eu tinha certeza de tê-lo quebrado, já havia quebrado o braço uma vez quando tinha nove anos, e conhecia aquela dor, como em algumas horas o meu braço deixara de doer e não estava nem um pouco inchado?Com o tempo foram chegando varias pessoas, se não fossem Ana Rita e o tal Wiil, eu poderia dizer jamais tê-los visto, alguns garotos, uma senhora e outros homens, incluindo o loiro dos olhos azul piscina. Meus olhos estavam cheios de lagrimas, mas eu não as soltaria ali, não com todas aquelas pessoas me olhando com cara de nojo. Eu me recusava a demonstrar qualquer indicio de medo.- Então essa... coisinha ridícula é a tal mestiça? - a senhora perguntou me analisando, ela parecia ter uma certa autoridade naquele lugar, o que me assustou ainda m
Depois daquilo fui praticamente obrigada a subir para o quarto de hóspedes, não importa onde que eu fosse sempre iriam me trancar num quarto. Não que eu estivesse trancada naquele grande quarto todo cor de rosa, mas eu estava proibida de sair de dentro da casa, o que era quase a mesma coisa. Felipe apareceu no quarto minutos depois.- O que você quer? - perguntei secamente.- Querem que você desça para comer com eles, - ele sorriu - Quarto legal.Analisei a decoração do quarto, dezenas de ursos de todos os tamanhos e cores, não havia nenhuma chance de ele não estar zombando de mim, mas o ignorei ainda assim.- O que você é afinal? um tipo de assistente?- Eu não sou um assistente, só ajudo seu pai...- exatamente,Ele me olhou feio, um olhar que não sustentou por muito tempo e logo em seguida seu rosto