Assim que passei pela porta da sala da casa de Megan, tudo se tornou suportável por um momento, principalmente quando mamãe me pôs entre seus braços e me apertou... Eu sentia suas lagrimas escorrendo em meus ombros nus e com isso, chorei também.
- O que aconteceu? - ela disse gaguejando - eu os vi levando você! os vi colocarem você no porta malas...
Fitei seus olhos alguns segundos, o alivio era evidente.
- O que fizeram? eles a machucaram? - perguntou.
- Não mãe... ta tudo bem! - sorri - Eu te amo...
- Eu te amo... - ela respondeu e deu vários beijos por todo o meu rosto - Eu amo, amo ,amo...
- Eu sinto muito, - falei - desculpa mãe...
- O que foi meu anjo? não foi sua culpa... eu deveria ter sido mais rápida, não deixar que a levassem!
Me sentei no sofá, Edwart entrou na sala lentamente, era obvio que ele es
Faltava apenas um dia para a lua de sangue, algo dentro de mim desmoronava sempre que eu pensava nisso, eu não sabia o por que. Fitei o espelho á minha frente, o cabelo com bastante creme realçava o meu rosto, deixando-me com olhos enormes.Hoje era o dia em que eu assistiria Daniel se tornando o que sempre sonhou, e eu estava feliz por ele, tudo seria mais fácil e melhor agora, embora eu acreditasse que aquilo não passava de um titulo. Coloquei meu vestido verde de flores e sapatilhas, queria estar bonita, não para a ocasião, e sim para Daniel, sempre para Daniel.Fui de carona com Megan, durante o caminho ela me explicou como funcionaria, e explicou que Daniel podia não se tornar um anjo, que tinha o risco de não haver o perdão desejado.- Então talvez ele não se torne um anjo? - perguntei já preocupada.- vai depender... ele entende as regras, se est&
DANIELProcurar por Analu em todos os lugares do parque me causaram dores em lugares que eu sequer imaginava ser possivel. Onde ela estava? Podia sentir o suor que começava a cobrir a minha pele me avisando de que algo ruim estava por vir, e quando me avisaram de que ela havia saído com Mary, tive certeza disso.- Mary disse que queria conversar com ela... - Disse Mariana, os olhos assustados como se sentisse culpa pelo acontecido - Eu devia tê-las vigiado.- Ela não seria capaz de nada grave, - disse John, mas sua voz mostrava que ele também duvidava disso. Corri para a praia onde Mariana disse que estariam, corria pela areia sem me importar com o peso dela sob me
Abri os olhos totalmente alerta, mas assim que me vi no quarto de Daniel me acalmei. Ele estava deitado ao meu lado. Dormindo. Passei meu braço por cima dele, o que o fez acordar de sobressalto.- Anjo... - ele disse despertando do sono - você está bem?- Estou, eu acho...E então todas as lembranças vieram de uma só vez, Mary, a facada, a transformação de Daniel...- Como... Como eu não morri? – perguntei.Ele ainda me olhava, um expressão fria tomou conta de seu rosto, meu coração acelerou.- Daniel, diga-me o que aconteceu...- Eu achei que a tivesse perdido para sempre, - disse por fim – Achei que nunca mais voltaria a ver esses olhos castanhos olharem para mim outra vez.Dizendo isso ele se aproximou para um abraço, e me puxou junto ao seu peito.- Mary tentou impedir... – senti meu sa
Em primeiro lugar quero agradecer a vocês que leram e me mostraram que um sonho pode sim se realizar.Também queria agradecer a minha mãe, minha leitora numero um e a grande inspiração de minha vida! Também ao meu pai e irmãs, que sempre me apoiaram e ficaram felizes junto comigo.E por ultimo, mas não menos importante, quero agradecer principalmente a minha amiga Mariana Correia, que está tão longe e ao mesmo tempo tão perto de meu coração... Minha leitora e minha principal fonte de idéias, obrigado por tornar isto possível...Obrigado mesmo, espero de coração que tenham gostado!E se gostaram, espero que leiam a continuação, " Anjos na escuridão " que já esta publicado, espero que gostem...Novamente obrigado, isso significa muito para mim!&n
Meu nome é Analu winster, moro em Londres com minha mãe, e as vezes em Brighton com meu pai, alias, esse é um fato sobre mim que você precisa saber, meus pais se divorciaram a um ano e meio, mas não puderam decidir quem ficaria comigo, então fico sendo jogada de um lado pro outro como uma bola de tênis.Acordei as sete e meia de uma quarta feira e eu tinha que ir para a escola, me arrumei o mais rápido possível, fiz um rabo de cavalo baixo de lado, por que meus cabelos enrolados que resistiam até a mais poderosa das chapinhas não colaborava com atrasos. Fui até a cozinha e depois de preparar rapidamente um cereal me sentei no sofá. Alguns minutos depois a campainha tocou. Era Lucy, minha melhor amiga com a utilidade alternativa de carona para a escola.-Pronta? – Ela disse assim que abri a porta.- Atras
Cheguei em casa ás seis da tarde, minha mãe só chegaria ás onze então me deparei com a casa silenciosa e fria, subi as escadas até o banheiro para tomar um banho, assim que fechei a porta ouvi passos do lado de fora, abri novamente meio desconfiada.- mãe?- gritei.Mas ela não respondeu...- mãe?- tentei de novo – chegou mais cedo?Mas não havia mais ninguém na casa. Respirei fundo e tranquei a porta, era só meu cérebro me pregando peças, nada com que eu devesse me preocupar.Depois do banho fui para a sala assistir ao meu programa favorito ,America next top model, a garota que eu gostava havia sido desclassificada por isso eu não estava tão animada com a ideia de assistir, mas não havia nada melhor para se fazer naquele momento.Um calafrio percorreu meu corpo quando de canto de olho pude ver uma sombra se movendo rapidamen
Dessa vez foi Lucy quem chegou atrasada, assim que atravessou a porta o professor a fitou irritado. - Algo errado com seu relógio senhorita Clapton? Lucy se apressou em sentar ao meu lado, conhecendo seu gênio forte sei que ela queria dar uma resposta que muito provavelmente a faria perder a aula, mas não o fez. - O que deu em você para chegar no horário hoje? – Ela cochichou assim que o professor se virou para o quadro e voltou a explicar.- Eu não estou sempre atrasada... – Respondi, mesmo sabendo que não era verdade.- Aconteceu alguma coisa? Você parece irritada.Pensei em contar sobre Daniel, contar sobre como ele me irritava e o quanto era arrogante, mas também não o fiz, não queria Lucy fazendo perguntas sobre isso... Era mais fácil assim.- Você está estranha – ela continuou.- Voc&e
No dia seguinte também não me atrasei, liguei para Lucy e dispensei a carona, sai de casa andando apressadamente, quanto antes eu chegasse à escola melhor.O céu estava escuro, ameaçando derrubar litros de água a qualquer momento, o vento forte soprava bruscamente bagunçando meus cabelos, jogando-os em meu rosto.O vento soprou mais forte, e dessa vez acabou levando meu cachecol, então comecei a correr desesperadamente atrás dele, mas o vento era imperdoavelmente mais rápido.Depois de correr em ziguezague por um bom tempo, o vento finalmente cedeu. Olhei em volta procurando por algo Azul bebê, e ali estava ele, na rua bem na minha frente. Andei até onde ele estava e me agachei para pega-lo quando algo me chamou a atenção, havia uma pessoa, um homem bem na minha frente, do outro lado da rua, eu não podia ver seus olhos, mas sabia que el