Capítulo 100
— Eu não quero ir ao hospital, só preciso tomar um analgésico. — Alana murmurou.

Murilo apertou o volante com mais força, sua voz carregava um tom grave:

— Sempre dói assim?

— Normalmente não. Hoje foi porque eu tomei uma cerveja gelada.

— Não se lembra o seu próprio período menstrual? — Perguntou Murilo, com um tom contido.

Alana hesitou por um instante antes de responder:

— Lembro. Só que, por estar animada, acabei esquecendo.

O carro parou na entrada do hospital. Era madrugada, e o movimento era calmo. Não havia filas, apenas os médicos de plantão. Felizmente, o médico de plantão era da ginecologia, e ele receitou um analgésico para aliviar a dor.

— Lembre-se, você deve tomar o remédio uma vez por dia. Não se esqueça. — Disse o médico.

Alana assentiu:

— Está bem, obrigada.

Na verdade, ela queria dizer que não precisava de todo esse alarde. Normalmente, ela não sentia tanta dor, mas foi a cerveja que complicou tudo.

De volta ao carro, Murilo estava ainda mais sério. Quando chegaram a
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