Epílogo: Dois corações, um amor

Ver minha mãe descendo as escadas carregando as cinzas de meu pai doeu muito. Por mais que eu soubesse que esse era o ciclo natural da vida, ainda sentia que não tinha tido tempo suficiente com ele. Minha mãe caminhava com calma, como se cada passo pesasse uma tonelada, e mesmo que exibisse seu sorriso terno, eu sabia que ela estava sofrendo.

Seus cabelos estavam grisalhos, e ela não os pintava, pois meu pai gostava deles assim. Ela colocou o vaso sobre a mesa, veio em nossa direção e nos abraçou, um abraço quente e aconchegante. Com seus 83 anos, seus toques, apesar de suaves, transmitiam todo o amor que ela sentia.

Acho que estou aqui para satisfazer a curiosidade que meu pai deixou no ar, então vou começar sem mais delongas...

O primeiro filho que eles tiveram foi Eduardo. Ele era a cópia do meu pai, inclusive herdando seu charme. Eduardo sempre amou aviões e se tornou engenheiro aeronáutico. Casou-se com Isabella, uma jornalista, e tiveram três filhas: Elizabeth, Rafaela e Mariana
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