Com medo do que ele iria pensar, ela balançou a cabeça que sim, porque não podia mentir
- Mais eu não pedi nada e eu nem queria aceitar! Riven era tão debochado quanto Rigel, só que não sempre, principalmente depois de perder Agnes, ele mudou muito, ficou mais sério, calado, anti social, ele ficou notando o nervosismo dela - Vai dizer o mesmo, com as coisas que eu te der? A deixou super sem jeito, sorriu com deboche - Pode dizer, eu não ligo. - Meu irmão te acha bem legal. - Mas disse que você é muito dodóizinha. - Ele pode ser bem irritante, invasivo, insistente. - Vai sentir falta de conversar com ele? - Porque comigo, você quase não fala. - E o dia em que se confundiu, parecia uma maritaca. - Nem me deu bom dia. Ele adorava " atacar " as pessoas, as confrontar, colocar contra a parede, só pra passar tempo, ela achou a conversa um pouco estranha, pareceu que ia tomar o rumo, onde ele perguntava de segundas intenções, talvez por ciúmes ou insegurança. Ela ficou o olhando fixamente, respondeu séria - É, ele é insistente. - Não vou sentir falta e você não quer conversar comigo, daquele jeito. - Sei que não gosta e iria me ver com outros olhos, quanto mais me conhecesse. Chegou a vez deles passarem no caixa, ela saiu na frente com Amin, o levou no banheiro, quando voltaram já foram para o carro, Riven estava com outra sensação diferente, não continuou a conversa por causa do Amin. Sky ficou mais quieta, parecendo preocupada, ajudou com as sacolas, já foi para a cozinha, Amin foi assistir na sala, Riven se aproximou dela na pia - Me fala como eu posso te ajudar, com o jantar. - Não sei como vamos fazer isso dar certo, se não seguimos regras. - Você não pode fazer tantas coisas. - Eu sou muito justo. Ela estava tirando as frutas e legumes do saquinho, mostrou uma batata - Não precisa se preocupar com isso, eu realmente gosto. - Sabe descascar? Ele foi pegando as coisas - Claro, não é porque não faço, que eu não sei. - Skylar a gente já se conhece, de algum lugar? - Não sei, talvez você trabalhou em algum lugar que eu frequentava ou já fez entrevista na transportadora, talvez namorou algum amigo em comum. - Tenho certeza que já te vi, em algum lugar. Ela disse que não, começou falar do jantar para mudar o assunto, fizeram escondidinho de calabresa, salada de couve, arroz com legumes, comeram na cozinha, ele disse que ia ficar com o Amin, a deixou livre. Ela limpou a cozinha enquanto os dois brincavam na sala, com um quebra cabeças, foi para o quarto, tomou banho e deitou cedo, estava assistindo série no celular, Tai mandou mensagem perguntando o que estava acontecendo, porque ela sumiu, Sky não respondeu. Estava cochilando, quando Amin bateu na porta dando t***s - Babá má quero ficar com você. - Nãooooo, me deixa ficar, nãooooo! Deu para perceber que saiu sendo levado a força, ela se levantou, Riven estava tentando o colocar para dormir, já sem paciência, Sky entrou no quarto com o pijama que eles deram - Porque você está bravo meu reizinho? Sentou na beirada da cama o acariciando - Eu já estava dormindo, sabia, pra ficar saudável e forte, tem que dormir cedo. Ele começou chorar sentido fazendo dengo - Quero ficar com você, por favorzinho. Riven ficou olhando contrariado, antes de falar qualquer coisa, Sky disse que ia deixar, mais só se fosse para dormir, Amin pegou um livro embaixo do cobertor - Então lê a história pra mim e não sai daqui, até eu estar dormindo muito tempo, me promete Stai. Ela pegou o livro, deitou abraçada - Vou pensar. Olhou para Riven - Tudo bem, eu fico com ele, pode ir descansar também. Ele estava muito sério, porque aquele livro Amin não deixava ninguém pegar, desde que Agnes partiu e ela lia todas as noites para ele, extremamente incomodado ele deu boa noite e foi deitar, não conseguia dormir, começou olhar as fotos e vídeos deles, foi fazer algo que quase nunca fazia, beber. Sentou no quintal tomando conhaque puro, foi metade da garrafa até não aguentar mais, deixou os sapatos e as roupas espalhadas pela sala, foi deitar no quarto arrasado, bêbado, dormiu de cueca com a porta aberta. O celular ficou no quintal junto com a garrafa, Sky tinha dormido com Amin, levantou com o celular dela despertando, quando estava indo para a cozinha, viu a porta do quarto aberta, olhou apreensiva, deu para sentir o cheiro de bebida, ele tinha derrubado pelo chão, também percebeu que normal ele não estava. O celular dele estava despertando lá fora, ela foi desligar viu que estava na soneca tocando várias vezes, levou para o quarto dele, o cobriu com o lençol, tocou sutilmente tentando o acordar, ele nem se mexeu. No chão tinha um porta retrato quebrado, com a foto do casamento, ela foi arrumando tudo, quando viu que ele não ia acordar, lavou as roupas, foi o espiar várias vezes, começou organizar a casa. Quando Rigel chegou para trabalhar, já estava sentindo que tinha algo acontecendo, viu que o irmão não chegou no horário de sempre, ficou esperando, as horas foram passando, preocupado pediu para a secretária ligar, o pai também ligou, ele mesmo tentou e ligou na escola, quando falaram que Amin não tinha ido, foram ficando mais preocupados. Ele ligou para Sky, chamou até cair na caixa postal, resolveu ir até lá, ver se estava tudo bem, ele tinha as chaves, chegou entrando sorrateiro, ela já tinha trocado de roupa, estava na cozinha, se assustou com ele entrando - Oi, nossa me assustou. Ele se aproximou sério apreensivo - Oi Sky, tá tudo bem por aqui? - Meu irmão não foi trabalhar e nem está atendendo, você também não me atendeu. Ela olhou na direção do corredor, falou baixinho - Acho que ele bebeu muito ontem, está dormindo ainda. - Tentei acordar, mais não consegui. - Nem acordei o Amin também, porque ele vai fazer perguntas. - Eu não sabia o que fazer. Rigel agradeceu, pediu para ela distrair o Amin e não falar nada, ele foi para o quarto e fechou a porta, tentou acordar Riven, o colocou no chuveiro, ajudou se vestir, ele voltou deitar, não queria conversar, estava se odiando envergonhado pelo o que fez, não falou o motivo de ter tido uma recaída, só disse que estava cansado, de tentar sem ela, se referiu a Agnes. Os dois ficaram bastante tempo no quarto, mesmo sem conversar, um sabia como o outro se sentia e tudo o que Riven sofreu no último ano, afetou o irmão também. Amin levantou desconfiado, comeu e foi brincar no quintal, Sky disse que Riven estava indisposto. Rigel saiu do quarto no horário de almoço, com os olhos vermelhos inchados, também não aguentava mais ver o irmão daquele jeito, sofrendo tanto tempo, se aproximou de Sky cochichando - Ele só precisa de um tempo, a minha mãe já está chegando pra buscar vocês. - Se quiser ir se trocar, ou arrumar ele, vocês vão sair. Ela estava se sentindo culpada, achando que de alguma forma despertou aquilo nele, ficou emotiva - Falei que ele está doente, me desculpa por não chamar vocês. - Eu não sabia o que fazer. Rigel se aproximou acariciando o braço dela sutilmente - Fica tranquila, você fez o certo, cuidou do Amin. Desceu a mão acariciando até o pulso - Perdeu a pulseira no passeio? Ela enxugou os olhos marejados, respondeu séria - Não, eu tirei. Ele já tinha reparado desde o sábado depois que chegaram no hotel fazenda e na piscina, Rumi falou que Sky estava com ciúmes de Maryan e mentiu, dizendo que ela até perguntou da pulseira, quanto Maryan pagou e ela disse que foi um presente, Rumi fez parecer que eram inocentes de novo, mas ele tinha certeza de que inventaram algo, respondeu com deboche - Porque não combina mais com você? - É simples demais? - Ou eu te fiz alguma coisa de novo e te magoei? - Achei que já tinha feito as pazes comigo. Ela se afastou foi para a cozinha séria - É que eu sou dodóizinha demais né, muito fresca. Não é o que acha? Foi indo para o quarto, Amin começou gritar o chamando do quintal, ele respondeu no corredor - E estou mentindo? - Qualquer coisa, te deixa sentida. - Você ficou mocinha esses dias? Tá de TPM? Ela não respondeu, fechou a porta do quarto, Amin nunca confundia os dois, começou falar que queria ficar com o pai, Violeta chegou preocupada triste, foi ver Riven, ele estava acordado deitado, mais não queria falar com ninguém, sempre se envergonhava muito, de estar assim, pediu desculpas por estar dando trabalho, disse que só precisava de um dia, sem o filho, para Amin não o ver vulnerável tão triste. Ela sempre o acolheu e entendeu, foi chamar Sky para saírem, pediu para levar algumas trocas de roupas, rapidamente estavam prontas, Amin foi indo entretido com a vó falando que ia comprar um presente pra ele, porque estava se comportando muito bem. Quando chegaram na loja de brinquedos e ele foi escolher, Violeta perguntou se algo tinha acontecido, Sky disse que não, Violeta perguntou como quem não queria nada - Tem certeza? É que vocês ficaram sozinhos lá. - Eu falei que era melhor, continuarem em casa, comigo. - Você não tem nada pra me contar?Sky balançou a cabeça que não, Violeta começou contar, que nos primeiros meses, depois de perderem Agnes, Riven passava dias, semanas isolado, sempre guardando tudo para si, disse que queria ver ele com alguém, recomeçando, porque era muito novo e precisava de uma companheira.No começo Sky se encheu de expectativas, achando que era uma indireta boa, logo murchou completamente, quando Violeta ressaltou que o filho precisava de uma mulher da idade dele, ambiciosa, independente, experiente em relacionamentos, começou falar de Agnes a elogiando muito. Pareceu uma bela indireta e realmente foi, Violeta conhecia os filhos que tinha, já estava confusa e desde o fim de semana, ficou com a pulga atrás da orelha, com medo, de que Sky levasse muita desarmonia para a família. Amin escolheu dois carrinhos, ficou o resto do dia tranquilo, foram para casa de Violeta, Sky ajudou preparar o jantar, ficou mais quieta o tempo todo, como quem levou um puxão de orelhas.Já tinham passado das vinte e um
Se aproximou dele assobiando " fiu fiu " - Teteu não sabia que ia estar aqui. - Se soubesse, teria vindo antes. Ele respondeu sério - E eu nem teria vindo. - Você sempre sabe, quando estou aqui. - E aí já pensou?Sky estava na lavanderia, foi espiar pelo reflexo da porta que ia para o quintal, Rumi respondeu séria - É assim que vai me tratar agora?Ele parou de limpar, respondeu hostil falando baixo - É, já tentei conversar com você várias vezes, com toda educação e carinho do mundo. - E adiantou Rumi? Não!Ela ficou emotiva, começou enxugar os olhos marejados - Carinho? Me falando pra abo rtar? - Você dizia que gostava de mim e foi só isso acontecer, que deixou de gostar? Ele foi largando as coisas, se aproximou dela - Não é bem assim. - Eu dizia gostar sim e você nunca quis nada sério comigo. - Foi ficar com outro, quando eu não aceitei ir viajar sendo bancado por você. - Quando me conheceu, sabia da minha realidade, ou não?- Agiu como se eu estivesse errado, por nã
Ele foi chegando bem perto sério - É, já estive pior.- Mas vai passar. - Vai pra sua casa hoje, né?- Quero te levar! Sem nem desconfiar o que ia acontecer, ela sorriu sutilmente desviando o olhar - É, vou sim. Não precisa se preocupar, eu vou de ônibus. - O Amin está louco pra te ver e brigar, porque foi viajar sem ele. Riven sorriu, levou a mão até o braço dela acariciando sutilmente - Ahh mal posso esperar. - Faço questão, de te levar. - Pra gente poder conversar melhor. Como ele estava sorrindo, ela achou que era algo bom, colocou a mão no braço dele, acariciando sutilmente com receio - Tá, como você achar melhor. - Só não quero te atrapalhar. Ele acariciou o cabelo dela, de cima abaixo, sorrindo - Você não atrapalha, só ajuda, babá má cabeluda. - Faz quanto tempo que não corta o cabelo? Ela ficou paralisada com ele tão perto, por alguns instantes achou que era o Rigel - Uns cinco, seis anos. O celular dele começou tocar, ela voltou sentar com um sorriso bobo, t
Sky disse que queria fazer os números, dois e zero, confeitados, quando Tai viu o cabelo dela, foi soltando com espanto - O que você fez? Meu Deus, cagou no cabelo. - A hora que molhar vai virar um chiclete todo elástico, vai ficar um ninho. - Não acredito que fez isso, sem me falar nada Sky. Ela começou rir com deboche - Igual ao seu? - Que exagero, é só eu cuidar. Tai começou comer o recheio de bolo com desdenha - E desde quando você cuida? Nunca pagou mais de dez reais em um shampoo. - Estava usando os produtos da falecida lá? - Vai pegar as calcinhas dela também? Sky ficou séria incomodada - Não usei nada dela, para de falar assim. Tai começou rir provocando - Além do marido dela, né?- Sky é sério, precisa parar com o fingimento, isso já foi longe demais e eu não vou ser cúmplice. - Porque depois podem te processar sei lá, ir presa e a sua família vai ficar falando que eu tive culpa. - Eu não ia contar, mais vou ser boazinha e você vai se fazer de surpresa. - Seu
Ela continuou séria, apreensiva - Oi, o que tá fazendo aqui?Ele a puxou para abraçar, falando perto do ouvido - Vim te ver, achei que quisesse.Deu um cheiro e beijinhos no pescoço - Não quer mais?Ela correspondeu o abraçando forte, também sentindo o cheiro dele- Não sei. Eu tenho feito tudo errado! Ele se afastou um pouco, para a olhar, acariciando o cabelo - Não fala assim, com o tempo você vai apreendendo. - Porque não me contou, que era seu aniversário?- Achou que ficando tão velha, eu perderia o interesse?Ela sorriu sutilmente o evitando, voltou encostar na mesa reparando na roupa dele, calça jeans, tênis de marca Adidas, camiseta casual preta- Sei lá. Não queria criar expectativas!- Foi a Tai, que fez a fofoca chegar até você, né? Ele encostou ao lado acariciando as costas dela, gostando de sentir o perfume forte, mais marcante
Ela disse que sim, ficou ansiosa, ele se afastou com o copo, foi falar com um casal na mesa ao lado, disse que queria fazer uma surpresa a namorada, pediu para tirarem fotos da reação dela, a moça foi junto com ele, já foi pegando o celular, Sky falou oi simpática, ele se aproximou ao lado dela, pegou um saquinho de veludo do bolso, colocou em suas mãos - Seu segundo presente, espero que goste, tirei da sua lista! Ela foi abrindo curiosa, era um anel de prata, um solitário com uma pedra delicada, ela ficou sorrindo, foi muito espontânea mostrando que gostou, o olhou como se tivesse ganhado o melhor presente do mundo todo, o beijou sutilmente várias vezes agradecendo, ele foi pegando a mão dela, colocou no dedo anelar direito - Porque o primeiro presente não te deixou feliz assim? Rindo ela disse que o primeiro a intimidava e o segundo não, tiraram duas fotos abraçados, com ele atrás dela, quando a moça devolveu o celular, Sky foi pegando o copo de bebida, tomou um pouco rápido, o
Ela balançou a cabeça que sim, o beijou devagar suspirando ex citada com as carícias ínti mas, ele estava louco de vê-la daquele jeito, com tão pouco contato, também exci tado foi abrindo a calça, puxou a mão dela e colocou seu membro duro, foi mostrando como fazer, a conduzindo para o mast ur bar, ela também nunca tinha feito aquilo, estava se deixando levar adorando tudo, não era muito tarde ainda, quase vinte e três horas, as coisas estavam cada vez mais quentes, ele parou de beijar, olhou a rua ainda a tocando - É melhor irmos para outro lugar, motel ou em casa, é perigoso ficar no carro a noite, ainda mais tão distraídos.Se afastou tirando a mão da calcinha dela- Eu nem conheço esse bairro, essa cidade. Ia fechar a calça, ela segurou suas mãos - Aqui é tranquilo, deixa, só um pouco?Começou o tocar, foi se aproximando abaixando - Quero você! Me fala o que fazer. Foi colocando a boca, como as meninas
Ela respondeu emotiva - Você tem feito várias coisas, todas que eu gosto. - Não aconteceu nada, só tive uma sensação ruim, um medo. Quanto mais a conhecia, mais estranha ela parecia, ele perguntou medo de que, achando que ela só estava bêbada, ela entrelaçou suas mãos o fazendo a abraçar mais - De te perder, você é um homem incrível, eu fico bobinha perto de você.- Adoro o seu sorriso, seu corpinho delícia, ahh suas mãos gosto bastante delas, o modo que me toca respeitosamente na sua casa, tem sido gentil comigo. - Gosto muito do Amin e da sua família, não queria fazer nada, que pudesse me afastar dele. Ele achou que era papo de quem estava com medo dos julgamentos, a beijou afetuoso - Ficar comigo, não vai te afastar dele, muito pelo contrário. - A minha família te adora, no começo podem estranhar um pouco, mais vão aceitar. - Quando a minha mãe voltar, vou contar pra ela.