Ela disse que não, ele sorriu e saiu
- Seja bem vinda, e boa sorte, sem a minha mãe por perto. Ela ficou sorrindo, assim que ele saiu e fechou a porta, ela se deitou, imaginando tudo o que eles viveram lá, foi olhar o perfil de Agnes, viu as fotos naquela casa, o vídeo de quando estavam construindo, mudando tudo do jeito dela, ficou horas olhando até salvou alguns prints, de comidas, Agnes postava sempre receitas e dicas de beleza. Riven foi para seu quarto, perdeu a noção do tempo assistindo série, Sky tomou banho, colocou a calça de pijama xadrez e uma camiseta comprida, foi saindo do quarto apreensiva, espiou Amin dormindo, foi para a cozinha, realmente não tinha quase nada, nem arroz ou feijão, ela ficou parada pensando, tinham dois sacos de pão de forma e bastante frios. Foi mexendo nos armários se localizando, fez uma travessa com lasanha de pão, com requeijão, presunto queijo e molho de tomate, arrumou tudo na mesa combinando, pratos, talheres e copos, quando foi bater o suco de abacaxi no liquidificador, Riven saiu do quarto. Ela sorriu dizendo que tinha feito o que dava, enquanto ele estava olhando apenas pra ela na pia, parecia normal, até sorriu, mais quando se virou e viu a mesa arrumada, ficou sério, ela estava falando o que tinha feito, ele encostou ao lado da mesa, interrompeu - Ficou muito bom, eu já tinha comido, não estou com fome. - Vou ver se consigo acordar o Amin, para comer com você. Saiu rápido, ela ficou olhando confusa, já se sentiu mal, por ter mexido nas coisas, achou que ele não gostou e tinha razão, esperou um pouco encostada na pia, ele voltou sozinho - Não consegui acordar ele. - Já vou deitar, amanhã vou levantar com você, pra te ajudar. - Boa noite Skylar. Ela só concordou deu boa noite, comeu em pé observando a mesa, guardou tudo, foi deitar e não conseguia dormir de jeito algum, estava com a sensação de estar sendo observada, começou ficar paranóica se sentindo culpada por estar lá, como uma ladra. Teve uma crise de ansiedade, ficou com taquicardia, com medo de Agnes e o seu coração, correu acender a luz, com medo dele ser rejeitado, começou imaginar que aquilo seria karma, bem feito, foi deitar na sala, pensando que não ia mais querer nada com o Riven e só se dedicar ao Amin, que era puro e inocente. Dormiu no sofá sem querer, estava encolhida com frio, de madrugada, Riven se levantou para tomar água, foi olhar Amin, quando passou pelo quarto dela e viu a cama vazia, olhou o banheiro, foi procurar, achou que estivesse com Amin talvez. Quando a viu dormindo na sala, achou graça, foi pegar uma manta e a cobriu, na manhã seguinte quando levantou, ela ainda estava dormindo, seu celular desligou e não despertou. Riven foi arrumar Amin, pediu para ele não fazer barulho, enquanto preparava o café da manhã, Amin foi engatinhando escondido até o sofá, subiu a abraçando, deitou junto cochichando - Fica quieta Stai, meu papai não me deixou dar bom dia pra você. Os dois começaram dar risada, ela queria levantar e ele não deixou, se agarrou a impedindo, Riven se aproximou com uma xícara de café - Pelo visto você não se escondeu o suficiente. Bom dia Skylar! Ela pegou a xícara com Amin no colo agarrado - Bom dia, desculpa eu não ouvi o celular despertar, que horas são? - Isso não vai se repetir, tenho dificuldade para dormir em lugares diferentes. - Foi uma noite difícil. Ele voltou para a cozinha, foi pegando a bolsa dele e de Amin - Quase sete, já estamos de saída. - Fica tranquila, vamos acertando tudo com o tempo. - Vou na academia e depois trabalhar. - Pode ir arrumando o quarto dele, por favor? - Dar uma limpada em tudo, porque ficou parado bastante tempo, faz mais de um mês que não vem ninguém fazer faxina de verdade. - Reorganizar as roupas, ver se tem coisas que não servem para doar. - Mais não precisa fazer tudo isso hoje, não tem pressa. - Quando ele chegar, vocês vão separando os brinquedos que ele não gosta mais. Ela foi indo atrás, toda descabelada, colocou Amin no carro, se despediu, Riven já estava dentro só esperando, a olhou pela janela - Não precisa se preocupar com o almoço, vou comprar comida quando trouxer ele. - Vai ficar bem, sozinha? Posso chamar a minha mãe! Ela disse que ficaria, esperou eles saírem para entrar, Amin ficou gritando dando tchau, fazendo algazarra, assim que o portão se fechou, chutou o banco do motorista - Não é muito legal que a Stai fique morando com a gente, quero chegar logo em casa, pra ficar com ela. - Comer uma comidinha legal divertida. Riven concordou, o deixou na escola sem ter trabalho algum, ficou pensando refletindo no quanto era bom ver o filho andando na linha. Desconfiado com a sensação de que tinha algo errado acontecendo ainda, passou bastante tempo xeretando as redes sociais de Sky, para ver um modo de se aproximar dela, fazendo parecer naturalmente, viu por fotos que ela ficou doente várias vezes, até internada, mais não entendeu o que aconteceu. Ficou vigiando a casa pelas câmeras o tempo todo, deixou as imagens abertas no computador, enquanto trabalhava. Assim que ficou sozinha, Sky foi comer o resto da lasanha, seguiu Riven de volta e correu apagar as fotos de hospital, achando que ele não tinha visto. Limpou a cozinha, varreu o chão da casa toda, passou pano, saiu no quintal, deitou no gramado no sol quase vinte minutos. Ele tinha se distraído conversando com a secretária, a fazendo de telefone sem fio, porque não estava conversando com o irmão, desde que discutiram no sábado a noite. Quando voltou olhar levou um susto, achou que ela estava passando mau, já ia ligar, ela se espreguiçou, sentou mexendo no cabelo, logo entrou para arrumar o quarto de Amin, colocou música sertaneja na televisão. Ficou horas, olhando todas as peças de roupas, esvaziou as gavetas, cabides, ficou super entretida, quando os dois chegaram no horário de almoço, ela nem os ouviu entrando, assustou com Amin no quarto, desligou a televisão, Riven foi olhar se fazendo de surpreso, como se não tivesse monitorando tudo - Olha quantas coisas, guardado nem parece ter tudo isso. - Vamos almoçar? Ela disse que ia demorar pelo menos dois dias para terminar, estava com a mesma roupa que dormiu, o cabelo preso em um rabo de cavalo, que estava escorregando todo bagunçado, foi indo para a cozinha atrás dos dois, com Amin no colo, a comida estava em uma mesa pequena na cozinha, não na mesa grande perto da sala, Riven foi sentando, abrindo as embalagens - Você é muito cabeluda, né. - É natural? Quase ninguém usa o cabelo todo assim, tão comprido. - Desculpa perguntar, mas, você é evangélica? Ou religiosa? Ela ficou achando que era uma crítica, e não estava bonito, ele só tentou conversar atoa, ela respondeu sem jeito - É natural sim, sou católica, como vocês. Começaram comer, com Amin falando da escola, ela quase não comeu, já foi lavar a louça, Riven a avisou de que a tarde Amin tinha terapia, ela foi se arrumar odiando o cabelo, que sempre amou, liso e comprido, castanho claro, o deixou preso em um coque. Colocou vestido longo tomara que caia, com uma camiseta por baixo, rasteirinha e passou maquiagem, rímel, blush e batom cor de boca um pouco mais forte, tudo para chamar a atenção, teve que trocar Amin as pressas, no trajeto Riven perguntou se ela tinha se entendido com a mãe, ela disse que não ainda, ele a aconselhou a ir pra casa um dia da semana, conversar, deixou os dois lá dentro do consultório, Violeta chegou meia hora depois, reclamando dos filhos estarem os três brigados, perguntou se ela sabia o que tinha acontecido, Sky disse que não. Violeta contou que ia viajar no fim de semana, ficar quase dez dias fora, ficou mostrando tudo da viagem, comprando coisas que faltavam no celular, Sky a ajudou. Depois da terapia foram para casa dela, Sky preparou o café da tarde, fez torta de frango, suco, Riven queria ir ao mercado, saiu um pouco mais cedo do trabalho, passou pegá-los, não quis nem comer, porque a mãe começou fazer perguntas sobre o que aconteceu. Ao saírem de lá ele perguntou da terapia, foi conversando com Amin, Sky estava quieta distraída pensando em como ele era tudo de bom, um ótimo pai, filho, com certeza marido, cheia de admiração. Só foram comprar poucas coisas para o jantar e café da manhã, Riven ficou no celular a maior parte do tempo, ela quem escolheu tudo, quando foram para o caixa, ele guardou o celular - Não tem que cozinhar! Ela estava olhando um chocolate, o devolveu na ponta de gôndola - Eu gosto! Ele pegou quatro chocolates iguais, colocou no carrinho - Não sei o que faço com você Skylar. - Tem certeza que não quer mais nada? - Não gosto das suas porcarias, igual o meu irmão. - Ele andou comprando coisas pra você, não foi?Com medo do que ele iria pensar, ela balançou a cabeça que sim, porque não podia mentir - Mais eu não pedi nada e eu nem queria aceitar! Riven era tão debochado quanto Rigel, só que não sempre, principalmente depois de perder Agnes, ele mudou muito, ficou mais sério, calado, anti social, ele ficou notando o nervosismo dela - Vai dizer o mesmo, com as coisas que eu te der?A deixou super sem jeito, sorriu com deboche - Pode dizer, eu não ligo. - Meu irmão te acha bem legal. - Mas disse que você é muito dodóizinha. - Ele pode ser bem irritante, invasivo, insistente. - Vai sentir falta de conversar com ele?- Porque comigo, você quase não fala. - E o dia em que se confundiu, parecia uma maritaca. - Nem me deu bom dia. Ele adorava " atacar " as pessoas, as confrontar, colocar contra a parede, só pra passar tempo, ela achou a conversa um pouco estranha, pareceu que ia tomar o rumo, onde ele perguntava de segundas intenções, talvez por ciúmes ou insegurança.Ela ficou o olhando f
Sky balançou a cabeça que não, Violeta começou contar, que nos primeiros meses, depois de perderem Agnes, Riven passava dias, semanas isolado, sempre guardando tudo para si, disse que queria ver ele com alguém, recomeçando, porque era muito novo e precisava de uma companheira.No começo Sky se encheu de expectativas, achando que era uma indireta boa, logo murchou completamente, quando Violeta ressaltou que o filho precisava de uma mulher da idade dele, ambiciosa, independente, experiente em relacionamentos, começou falar de Agnes a elogiando muito. Pareceu uma bela indireta e realmente foi, Violeta conhecia os filhos que tinha, já estava confusa e desde o fim de semana, ficou com a pulga atrás da orelha, com medo, de que Sky levasse muita desarmonia para a família. Amin escolheu dois carrinhos, ficou o resto do dia tranquilo, foram para casa de Violeta, Sky ajudou preparar o jantar, ficou mais quieta o tempo todo, como quem levou um puxão de orelhas.Já tinham passado das vinte e um
Se aproximou dele assobiando " fiu fiu " - Teteu não sabia que ia estar aqui. - Se soubesse, teria vindo antes. Ele respondeu sério - E eu nem teria vindo. - Você sempre sabe, quando estou aqui. - E aí já pensou?Sky estava na lavanderia, foi espiar pelo reflexo da porta que ia para o quintal, Rumi respondeu séria - É assim que vai me tratar agora?Ele parou de limpar, respondeu hostil falando baixo - É, já tentei conversar com você várias vezes, com toda educação e carinho do mundo. - E adiantou Rumi? Não!Ela ficou emotiva, começou enxugar os olhos marejados - Carinho? Me falando pra abo rtar? - Você dizia que gostava de mim e foi só isso acontecer, que deixou de gostar? Ele foi largando as coisas, se aproximou dela - Não é bem assim. - Eu dizia gostar sim e você nunca quis nada sério comigo. - Foi ficar com outro, quando eu não aceitei ir viajar sendo bancado por você. - Quando me conheceu, sabia da minha realidade, ou não?- Agiu como se eu estivesse errado, por nã
Ele foi chegando bem perto sério - É, já estive pior.- Mas vai passar. - Vai pra sua casa hoje, né?- Quero te levar! Sem nem desconfiar o que ia acontecer, ela sorriu sutilmente desviando o olhar - É, vou sim. Não precisa se preocupar, eu vou de ônibus. - O Amin está louco pra te ver e brigar, porque foi viajar sem ele. Riven sorriu, levou a mão até o braço dela acariciando sutilmente - Ahh mal posso esperar. - Faço questão, de te levar. - Pra gente poder conversar melhor. Como ele estava sorrindo, ela achou que era algo bom, colocou a mão no braço dele, acariciando sutilmente com receio - Tá, como você achar melhor. - Só não quero te atrapalhar. Ele acariciou o cabelo dela, de cima abaixo, sorrindo - Você não atrapalha, só ajuda, babá má cabeluda. - Faz quanto tempo que não corta o cabelo? Ela ficou paralisada com ele tão perto, por alguns instantes achou que era o Rigel - Uns cinco, seis anos. O celular dele começou tocar, ela voltou sentar com um sorriso bobo, t
Sky disse que queria fazer os números, dois e zero, confeitados, quando Tai viu o cabelo dela, foi soltando com espanto - O que você fez? Meu Deus, cagou no cabelo. - A hora que molhar vai virar um chiclete todo elástico, vai ficar um ninho. - Não acredito que fez isso, sem me falar nada Sky. Ela começou rir com deboche - Igual ao seu? - Que exagero, é só eu cuidar. Tai começou comer o recheio de bolo com desdenha - E desde quando você cuida? Nunca pagou mais de dez reais em um shampoo. - Estava usando os produtos da falecida lá? - Vai pegar as calcinhas dela também? Sky ficou séria incomodada - Não usei nada dela, para de falar assim. Tai começou rir provocando - Além do marido dela, né?- Sky é sério, precisa parar com o fingimento, isso já foi longe demais e eu não vou ser cúmplice. - Porque depois podem te processar sei lá, ir presa e a sua família vai ficar falando que eu tive culpa. - Eu não ia contar, mais vou ser boazinha e você vai se fazer de surpresa. - Seu
Ela continuou séria, apreensiva - Oi, o que tá fazendo aqui?Ele a puxou para abraçar, falando perto do ouvido - Vim te ver, achei que quisesse.Deu um cheiro e beijinhos no pescoço - Não quer mais?Ela correspondeu o abraçando forte, também sentindo o cheiro dele- Não sei. Eu tenho feito tudo errado! Ele se afastou um pouco, para a olhar, acariciando o cabelo - Não fala assim, com o tempo você vai apreendendo. - Porque não me contou, que era seu aniversário?- Achou que ficando tão velha, eu perderia o interesse?Ela sorriu sutilmente o evitando, voltou encostar na mesa reparando na roupa dele, calça jeans, tênis de marca Adidas, camiseta casual preta- Sei lá. Não queria criar expectativas!- Foi a Tai, que fez a fofoca chegar até você, né? Ele encostou ao lado acariciando as costas dela, gostando de sentir o perfume forte, mais marcante
Ela disse que sim, ficou ansiosa, ele se afastou com o copo, foi falar com um casal na mesa ao lado, disse que queria fazer uma surpresa a namorada, pediu para tirarem fotos da reação dela, a moça foi junto com ele, já foi pegando o celular, Sky falou oi simpática, ele se aproximou ao lado dela, pegou um saquinho de veludo do bolso, colocou em suas mãos - Seu segundo presente, espero que goste, tirei da sua lista! Ela foi abrindo curiosa, era um anel de prata, um solitário com uma pedra delicada, ela ficou sorrindo, foi muito espontânea mostrando que gostou, o olhou como se tivesse ganhado o melhor presente do mundo todo, o beijou sutilmente várias vezes agradecendo, ele foi pegando a mão dela, colocou no dedo anelar direito - Porque o primeiro presente não te deixou feliz assim? Rindo ela disse que o primeiro a intimidava e o segundo não, tiraram duas fotos abraçados, com ele atrás dela, quando a moça devolveu o celular, Sky foi pegando o copo de bebida, tomou um pouco rápido, o
Ela balançou a cabeça que sim, o beijou devagar suspirando ex citada com as carícias ínti mas, ele estava louco de vê-la daquele jeito, com tão pouco contato, também exci tado foi abrindo a calça, puxou a mão dela e colocou seu membro duro, foi mostrando como fazer, a conduzindo para o mast ur bar, ela também nunca tinha feito aquilo, estava se deixando levar adorando tudo, não era muito tarde ainda, quase vinte e três horas, as coisas estavam cada vez mais quentes, ele parou de beijar, olhou a rua ainda a tocando - É melhor irmos para outro lugar, motel ou em casa, é perigoso ficar no carro a noite, ainda mais tão distraídos.Se afastou tirando a mão da calcinha dela- Eu nem conheço esse bairro, essa cidade. Ia fechar a calça, ela segurou suas mãos - Aqui é tranquilo, deixa, só um pouco?Começou o tocar, foi se aproximando abaixando - Quero você! Me fala o que fazer. Foi colocando a boca, como as meninas