Wendy Montenegro é uma jovem independente e determinada cuja vida vira de cabeça para baixo quando seu pai, um rico empresário, falece inesperadamente. Para sua surpresa, a leitura do testamento revela uma cláusula peculiar: Wendy só herdará sua fortuna se casar-se com um completo desconhecido, Ethan Blackwell, um empresário misterioso que fazia parte do círculo social de seu pai. Sentindo-se traída e furiosa por ser obrigada a compartilhar sua vida com um estranho, Wendy não entende a razão por trás dessa condição absurda. Conforme Wendy se encontra pessoalmente com Ethan, o homem desconhecido, ela começa a desvendar segredos e a descobrir a verdade por trás do testamento. Eventualmente, percebe que Ethan Blackwell não é apenas um empresário misterioso, mas também um poderoso lutador. À medida que mergulha nesse mundo perigoso e desconhecido, Wendy é confrontada com escolhas difíceis e um dilema emocional: seguir seus próprios desejos e encontrar o amor verdadeiro, ou cumprir o acordo para garantir sua herança? Neste romance repleto de reviravoltas, segredos obscuros e paixão proibida, Wendy Montenegro terá que confrontar suas emoções, questionar suas convicções e decidir se pode confiar no homem desconhecido que agora faz parte de sua vida.
Ler maisEmily precisou ficar no hospital por dois dias, tempo necessário para monitorar sua recuperação e garantir que tanto ela quanto Jasper estivessem bem. Durante esse período, Wendy permaneceu ao lado dela, raramente saindo do quarto, exceto para buscar algo necessário ou dar notícias a Ethan. Ter visto sua mãe com Jasper nos braços, não saía da mente de Wendy. A cena a assombrava, como um eco do passado que ela lutava para esquecer, mas que parecia decidido a retornar. Ela tentava manter a compostura, focando em Emily e Jasper, mas o medo de que Eda pudesse aparecer novamente era constante. Durante uma madrugada silenciosa no hospital, enquanto Emily e Jasper dormiam, Wendy se sentou na poltrona ao lado da cama. Ela observava o pequeno bebê com uma mistura de amor e preocupação, suas mãos entrelaçadas em um gesto inconsciente de nervosismo. — Eu não vou deixar nada acontecer com você. — murmurou, quase como uma promessa para o pequeno Jasper. Na manhã seguinte, enquanto ajudava Emil
Depois de se certificarem de que Emily e Jasper estavam confortáveis e bem cuidados pela equipe médica, Wendy inclinou-se para a jovem e tocou suavemente sua mão. — Eu vou levar seu pai para casa para ele descansar um pouco, mas volto logo para passar a noite com você, tudo bem? — disse Wendy com um sorriso suave. Emily assentiu, o rosto ainda exausto, mas iluminado pela alegria de segurar Jasper. — Obrigada, Wendy. Por tudo. — respondeu Emily, com sinceridade nos olhos. Wendy beijou a testa de Emily, olhou para o bebê dormindo e sorriu antes de chamar Ethan para irem embora. No caminho para casa, Ethan permaneceu em silêncio, parecendo absorto em seus pensamentos. Wendy, por outro lado, sentia seu coração pesado de emoção, as palavras que desejava dizer a ele pulsando em sua mente. Quando chegaram em casa, Ethan, ainda um pouco abalado pelo cansaço emocional do dia, sentou-se no sofá da sala com um suspiro profundo. Wendy o observou por um instante antes de se aproximar e sentar
O quarto estava envolto em uma tensão silenciosa, quebrada apenas pelo som da respiração pesada de Emily e as palavras suaves de encorajamento de Wendy. As luzes estavam ajustadas para um tom suave, criando uma atmosfera mais acolhedora, enquanto a equipe médica se preparava. Emily estava reclinada na cama, suando, com o rosto vermelho de esforço. Suas mãos agarravam firmemente as laterais da cama, e Wendy segurava sua mão direita com força, oferecendo apoio emocional a cada contração. — Emily, você está indo muito bem. — incentivou Wendy, olhando diretamente nos olhos da jovem. — Respire fundo. O Jasper está quase aqui. O obstetra, posicionado ao pé da cama, monitorava cuidadosamente o progresso. — Está na hora, Emily. Quero que você empurre na próxima contração. — disse ele, com uma voz calma e firme. Emily assentiu, lágrimas escorrendo por seu rosto, tanto pela dor quanto pela emoção. Quando a próxima contração veio, ela gritou, colocando toda a força em seu corpo enquanto emp
Assim que a conta foi paga e eles se levantaram para sair, Wendy sentiu as preocupações voltarem com força total. Ela pegou sua bolsa e seguiu Ethan até a porta do restaurante. — Você veio de carro? — perguntou ela, tentando desviar a mente do que havia visto mais cedo. — De aplicativo. — respondeu Ethan com um sorriso casual. — Então você vai ser a motorista da noite. Wendy sorriu de leve, mas havia um nó apertando seu estômago. — Certo. Vamos para o carro, então. Ao saírem do restaurante, Wendy imediatamente começou a olhar ao redor, os olhos percorrendo cada rosto nas calçadas, cada canto das ruas iluminadas pela luz amarelada dos postes. Ela procurava por qualquer sinal de Eda, tentando capturar algum vestígio da presença perturbadora que tinha visto antes. — Você está bem? — Ethan perguntou, percebendo o comportamento inquieto dela. — Estou. — ela respondeu rapidamente, mas sua voz estava tensa. Enquanto caminhavam até o carro, Wendy sentiu o olhar atento de Ethan sobre e
Na calçada do outro lado da rua, iluminada pela luz amarelada dos postes, estava Eda. Ela não se movia, apenas observava, com um olhar penetrante que atravessava a distância e fazia a espinha de Wendy se arrepiar. Vestida de forma simples, com aparência mais velha e uma expressão que misturava calma e frieza, sua presença era tão imponente quanto aterrorizante. Wendy sentiu o corpo ficar tenso, o que não passou despercebido por Ethan. — O que foi? — ele perguntou, afastando-se levemente para olhar para ela. Wendy tentou encontrar as palavras, mas sua garganta parecia ter secado. Olhando nos olhos verdes e preocupados de Ethan, ela murmurou: — É ela..., é minha mãe. Ethan imediatamente se virou, olhando na mesma direção que ela olhara anteriormente. — Onde? Wendy olha novamente para a porta, para a mesma calçada que tinha visto sua mãe. Mas ela estava vazia. Wendy piscou várias vezes, o coração ainda batendo como um tambor no peito. A calçada estava completamente vazia agora,
Antes mesmo que o celular de Wendy despertasse, ela sentiu um braço firme envolver sua cintura, puxando-a para mais perto, e uma boca quente e molhada depositar beijos suaves em seu pescoço. — Bom dia, amor. — Ethan sussurrou, sua voz rouca e carregada de desejo, enquanto seus lábios deslizavam pela pele dela. Wendy sorriu preguiçosamente, seus olhos ainda fechados, e moveu-se levemente contra ele, roçando a curva de sua bunda na ereção evidente que o pijama dele mal escondia. — Hmmm... que jeito bom de acordar. — murmurou ela, a voz arrastada pelo sono. Ethan riu baixo, apertando-a contra si e espalhando mais beijos pelo ombro exposto dela. — Parabéns pelos nossos cinco meses, Sra. Blackwell. — disse ele, mordiscando suavemente sua orelha. Wendy abriu os olhos, finalmente virando-se para encará-lo. Seu sorriso era travesso, mas cheio de carinho. — Parabéns para nós, Sr. Blackwell. Quem diria que chegaríamos até aqui? — Eu sempre soube. — respondeu ele, inclinando-se para capt
O silêncio no carro era quebrado apenas pelo som do motor e pelas respirações irregulares de Emily, que tentava conter as dores. Wendy dirigia com uma mão firme no volante e a outra pousada suavemente sobre o joelho de Emily, tentando oferecer algum conforto. — Já estamos chegando. Respira fundo, querida. Lembra do que te ensinei? Inspira por quatro tempos, expira por quatro. Emily seguiu as instruções, embora suas mãos ainda tremessem em cima da barriga. — Wendy... e se for o bebê? — sussurrou Emily, olhando para ela com olhos arregalados e cheios de medo. Wendy manteve os olhos fixos na estrada, mas sua voz saiu firme e tranquilizadora. — Se for, estamos preparadas. Você é mais forte do que pensa, Emily. E não importa o que aconteça, eu estou aqui com você. Nós vamos passar por isso juntas, entendeu? Emily assentiu, respirando fundo. — Obrigada... — murmurou baixinho. Wendy estacionou o carro na entrada da emergência do hospital e correu até o lado do passageiro para ajudar
Wendy ficou paralisada, suas mãos automaticamente apertando os braços da cadeira. O nome de sua mãe, Eda, soava como uma tempestade prestes a desabar sobre tudo o que ela havia construído. — Como assim sair da cadeia? — perguntou, tentando controlar a voz, embora seu tom já denunciasse o nervosismo. Theo suspirou, passando as mãos pelos cabelos com frustração. — Revisão de pena. O advogado dela encontrou uma brecha no processo. Parece que vai ser oficializado em poucos dias. Wendy soltou um riso incrédulo, balançando a cabeça. — Então é isso? Depois de tudo o que ela fez, vão deixá-la livre? — Sua voz subiu um pouco, mas ela respirou fundo, tentando se recompor. — Não há nada que possamos fazer? Já conversou com o advogado do caso? — Já. Era com ele que eu estava ao telefone. Infelizmente não há o que fazer. Eda é uma presa exemplar e só cometeu um crime, segundo a justiça. — Ah, claro. — Wendy murmura, segurando a vontade de explodir em lagrimas. A ansiedade começava a pressi
[Semanas depois]— Eu sei que você tem diversos motivos para odiar o meu treinador, mas Wendy, ele é o único capaz de me fazer sair dessa cadeira definitivamente.Wendy rola os olhos, enquanto besunta sua boca com um gloss incolor.— Você tem se encontrado com ele as escondidas há quanto tempo? — ela questiona, o olhando pelo espelho. — Uma semana?Ethan tenta disfarçar, mas algo no olhar de Wendy o fez rir.— Há mais tempo do que isso, confesso. — respondeu ele, rindo e dando de ombros. — Mas foi por um bom motivo, Wendy. Eu queria ter certeza de que ele podia realmente me ajudar antes de te envolver nisso.Wendy fechou o gloss e se virou para ele, cruzando os braços e erguendo uma sobrancelha.— E você acha que esconder de mim é uma boa maneira de “me proteger”? — disse, tentando manter o tom sério, mas um sorriso teimava em aparecer no canto dos lábios.Ethan se aproximou, ainda rindo.— Tá bom, talvez eu tenha sido um pouco misterioso demais. Mas, por favor, me dá crédito por tent