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Naquela manhã, acordei sentindo o calor do corpo de Augusto contra o meu. Sua respiração lenta e compassada batia contra meu pescoço, enquanto seu braço forte ainda me envolvia possessivamente, como se tivesse medo de me deixar escapar.

Sorri de leve, sentindo o coração aquecer com a cena. Por tanto tempo resistimos, brigamos, nos afastamos… e agora, estávamos ali, juntos novamente.

Me mexi devagar, mas antes que pudesse sair da cama, senti Augusto me puxar de volta, seu rosto se enterrando na curva do meu pescoço.

— Aonde você pensa que vai? — sua voz saiu rouca, carregada de sono e desejo.

— Temos um voo hoje, esqueceu? — sussurrei, me virando para encará-lo.

Ele abriu um dos olhos, me estudando com aquele olhar preguiçoso e irresistível.

— Podemos perder esse voo… — ele murmurou, deslizando os dedos pela minha cintura e me puxando ainda mais para ele.

— Augusto! — Ri, empurrando de leve seu peito, mas sem sucesso. Ele era muito mais forte e simplesmente se aproveitou disso p
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