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Entrei no banheiro e a primeira coisa que fiz, foi ir até o lavabo jogar uma água no rosto.

Era difícil para mim, montar um personagem que não existia. Sorrir e fingir simpatia para David era uma das missões mais impossíveis.

Não quando eu quero pegar o talher sobre a mesa e enfiar na garganta dele.

Respirei fundo tentando afastar os pensamentos, mas confesso que, era impossível não me lembrar dos gritos de dor de Isabela, enquanto David estava com os seus amigos embriagados nos forçando a atos indesejados.

—Eu o odeio! - Falei baixo como um resmungo para mim mesma, batendo o punho fechado sobre o granito da pia.

Depois de todo esse tempo, Isabela estava bem, recomeçando a sua vida. Eu a acompanhava de longe pela internet. Era uma atitude um tanto que egoísta eu não querer falar com ela, mas era por medo de que algo na vida dela desandasse.

Ela fugiu. Assim que o irmão saiu da cadeia ela fugiu para tentar sobreviver. E agora, ele parecia estar nos caçando, uma por uma.

Eu já e
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