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Eu senti meu corpo estremecer com aquelas palavras.

O calor do abraço de Augusto era reconfortante, mas suas intenções me assustavam. Eu sabia que ele era capaz de tudo para me proteger, mas eu não queria que ele se sujasse por um verme como David.

Respirei fundo me afastando para o olhar e então, vi os olhos de Augusto carregados de ódio. Eu nunca havia o visto daquela forma antes.

Ele soltou meu braço se afastando, mas eu o segurei o impedindo.

—Augusto, chega! - Falei o vendo me olhar, mostrando confusão e então, ele pressionou o maxilar, mantendo nosso contato.

Em seguida, ele olhou para David desacordado no chão e ali pude sentir suas mãos tremerem, não de medo, mas de raiva contida.

— Só de pensar que ele pode tentar de atacar, Luiza, eu sinto raiva disso. — A voz dele era grave, carregada de preocupação.

— Ele não será capaz. Augusto, mantenha a calma. - Falei segurando a mão dele apertando-a. — Eu já passei por isso uma vez. Eu consegui me reerguer. Não vou mais me esc
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