053
A noite havia caído e o apartamento estava em silêncio, exceto pelo doce barulho da respiração de Ane.

Depois de brincarmos um pouco, contei uma história sobre princesas corajosas e finalmente a coloquei para dormir, ficando mais um pouco para velar seu sono.

Respirei fundo e saí na ponta do pé para não a acordar, indo até a sacada da varanda para tomar um ar. Por mais que tenha sido uma decisão minha retornar a cidade, confesso que, era difícil sentir o ar me sufocando todas as noites, pela culpa que eu carregava em meu peito.

A cidade estava viva lá fora, cheia de luzes e ruídos distantes, mas aqui dentro o silêncio era quase reconfortante. Quase. Meus pensamentos estavam tumultuados, girando em torno de tudo o que estava acontecendo.

De repente, a campainha tocou quebrando aquele silêncio.

Meu coração acelerou por um momento, mas respirei fundo antes de ir até a porta para atender. Ao abrir, dei de cara com Rangel, que segurava uma pizza e exibindo aquele sorriso despreocupado
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