Sila— Samia! Samia! — grito apavorada assim que entro na casa e desesperada ponho o Ali de volta no chão. O seu corpo agora está gelado e quando ele começa a amolecer, o seguro antes que caia de vez. — Ali, meu amor, não faz isso comigo! Não faz assim, por favor! Querido, abre os olhos para mim! — peço angustiada e no ato começo a chorar.— Sim, Senhora? — Samia surge na sala.— Corra e chame um médico agora! — grito.— Sim, Senhora!— Ali, é a Sila, meu amor. Por favor, abre os olhos para mim! — Dou algumas tapinhas nas suas bochechas. Então ele finalmente os abre para mim e sorri me deixando um tanto perdida.Ele sorriu, mas o que está acontecendo?!— Sila, você gosta de desenhos? — O garoto pergunta assim do nada. Lanço um olhar ainda mais confuso para Marl
SilaHoras depois…— Que droga, Murat, por que você não atende a droga desse telefone?! — rosno impaciente, largando aparelho de todo jeito e aflita, fito o Ali dormindo na minha cama. Após a sua confissão foi difícil fazê-lo parar de chorar. Portanto, tive que medicá-lo. Me pergunto como nenhum psicólogo detectou isso antes e esses desenhos, como ninguém nunca os viu?A Dilara é mais perigosa do que eu pude supor. Ela deliberadamente assassinou a sua irmã sem qualquer piedade e isso apenas para assumir o seu lugar nessa casa.… Ok, Senhor Arslan, eu também tenho algo para lhe dizer e cabe o Senhor decidir em quem vai acreditar. Se na sua cunhada que nutre uma obsessão ridícula por você…… Ah desculpe-me o meu deslize, eu quis dizer a sua EX—cunhada!E eu não estava errada. Penso consternada. Entret
Murat— Onde ela está? — pergunto assim que adentro a pequena cabana de caça, que fica no meio de uma floresta, bem distante da cidade.— Está trancada no quarto como pediu, Senhor Arslan. — O meu chefe de segurança me informa com seu habitual tom profissional.— Ótimo! Quero que vá lá para fora e que fique com os outros homens, Cemil.— Sim, Senhor!— E mantenha a entrada da cabana sempre sobre vigília.— É claro, Senhor!Ele me estende uma chave e eu o aguardo sair. Só então fecho a porta para enfim encarar os três batentes que me lavará para um curto corredor, onde tem apenas um quarto e um banheiro. De frente para a porta de madeira escura, levo a chave para a fechadura, enquanto os meus pensamentos fervilham com as informações que fizeram o meu sangue borbulhar dentro das minhas v
Murat— Eu quero a verdade e depois dela, você receberá a punição que merece.— AAAH! — Ela grita em resposta e logo a escuto quebrar as coisas dentro do quarto.— Cemil? — Chamo o chefe de segurança com um rosnado alto assim que chego a pequena sala.— Sim, Senhor Murat!— Peça para alguém ir até a cidade comprar algumas coisas, passarei essa noite aqui.— Sim, Senhor!***Na manhã seguinte…O aroma da comida me faz abrir os olhos, então percebo o dia claro lá fora. Com um resmungo me sento no sofá e fito o meu celular. Várias ligações de Taylor e de Sila surgem no meu campo de visão.Isso me faz engolir com dificuldade. Não posso falar com eles agora. Não posso fraquejar, não quando sei que estou tão perto da verdade.&mda
Murat— O papai trouxe sorvete — Praticamente canto a frase, o deixando ainda mais animado.— De que, papai?— Hum, tem alguns sabores lá na cozinha. Será que pode pedir para a Samia servir algumas porções para nós três? — peço, o colocando de volta no chão.— Siiimm! — Ali grita festivo e não mede distância para sair correndo do quarto. Aproveito para fitar a minha esposa e droga, ela parece bem brava.— Onde você estava? — O tom firme que sai da sua boca me faz deslizar o meu polegar pelo meu lábio inferior.É, ela está brava e não é para menos.— Por que não atendeu as minhas ligações, Murat Arslan?! — inquire rudemente, porém, dou alguns passos despretensiosos na sua direção. — Sabia que voc&ec
A encaro duramente, trincando o meu maxilar rigidamente no processo.Se esse for o preço que terei que pagar pelos meus fracassos, que seja! Penso determinado.— Nesse caso, cuide bem dele para mim.— Não! Não! Murat, pare por favor! — Sila grita quando desço as escadas apressado e entro no meu carro. Suspenso do chão e fora de mim dirijo feito um louco direto para a cabana, e quando estaciono, tiro o meu revólver de dentro do porta-luvas, seguro o caderno e sigo para a entrada da cabana.— Senhor Arslan! — Meu segurança me cumprimenta na entrada.— Não quero ser interrompido, Cemil! — rosno seco, entrando na cabana em seguida e vou direto para o porão. Tiro a chave do meu bolso e quando me aproximo, destravo a porta, entrando logo em seguida. Os meus olhos demoram um pouco para se adaptar a escuridão do lugar, mas logo ela se me
SilaEle deve estar puto comigo! Penso enquanto aprecio a água morna que cai do chuveiro, molhando o meu corpo. Mas, o que eu podia fazer? Eu estava angustiada e temia pelas loucuras que ele poderia fazer com aquela mulher louca. Eu não podia deixar o Ali sem um pai e não poderia ficar sem ele também. Constatar isso me faz resfolegar. Percebo que a minha dependência desse homem é bem maior do que qualquer vício.Eu simplesmente não consigo mais viver sem ele do meu lado. Talvez se eu o fizesse entender isso.Desligo o chuveiro e decido me secar para voltar para o meu quarto. Lembrar do seu rosto contorcido em dor quando ele adentrou aquele cômodo apertado daquela cabana ainda me machuca. Murat estava desfigurado pela sua dor e isso me fez pensar que o seu amor por Cecília ainda é muito forte e que está enraizado dentro do seu coração. E devo dizer que sinto inveja del
Sila— Podemos fazer bonecos de neve, papai? — Desperto com o som animado da voz de Ali, que me faz sorrir no mesmo instante.— Essa noite está muita fria, filho, quem sabe amanhã? — Volto a fitar a janela, mas logo sinto o calor da boca do meu marido na minha mão. — Está tudo bem? — Abro outro sorriso largo, fazendo um sim para ele.— Eu só estou admirando a cidade.— Você precisa vir aqui no verão, isso é aqui é simplesmente fantástico.Logo que o carro faz uma curva e para em frente a dois portões largos. Sinto um frio de apossar da boca do meu estômago e puxo uma respiração quando uma bela e enorme mansão luxuosa entra no meu campo de visão. Seguro na mão do meu marido, me ajeitando no estofado quando finalmente ele estaciona em frente ao casarão, e um grupo de pessoas animad