14

Sila

Na manhã seguinte…

— Oh, nossa! — resmungo dolorosamente, me sentando em uma cadeira de frente para uma mesa farta, onde o meu marido já está acomodado. Devo dizer que ele está intacto, até parece que nem bebeu o tal Raki. No ato, fecho os meus olhos para a claridade que me incomoda e apoio a minhas cabeça em minhas mãos.

— Como você está? — O escuto perguntar, porém, bufo em resposta.

— Meu estômago está embrulhado e a minha cabeça não para de latejar — lamento.

— Eu disse que você estava exagerando. — Ele retruca divertido.

Espera, divertido? Ergo a minha cabeça para olhá-lo, fazendo uma careta para a dor que retorna por conta da luz.

— Eu estava curtindo um pouco da noite e você prometeu cuidar de mim, se lembra? — retruco um tanto manhosa.

— Certo, Dona Sila. Beba um pouco desse suco, isso vai diminuir os seus enjoos e eu vou pedir uma aspirina pra você. — Seguro o copo que ele me estende e no ato, beberico um pouco da bebida gelada. Não demora para Murat retornar para a mesa
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