15

Sila

Minutos depois…

— Hum, acho que acabei cochilando — resmungo após um longo tempo em silêncio, aconchegando-me ao seu corpo e devo dizer que ainda estou sorrindo para o que acabamos de fazer.

— A gente precisa conversar, Sila. — O seu tom sério demais me diz que o meu encanto se acabou e que estamos voltando para a nossa realidade agora. Calado, Murat se afasta de mim e começa a vestir as suas roupas, e eu faço o mesmo em seguida.

— Sobre o que você quer falar? — pergunto mesmo sabendo do que se trata.

— Sobre isso. — Ele aponta o seu indicador dele para mim. — Sei que foi gostoso, muito mesmo. Na verdade, devo admitir que foi bem melhor do que eu esperava.

Não seguro um sorriso.

— Mas?

— Amor. — Uno as sobrancelhas. — Eu não posso te oferecer isso, Sila.

Frustrada? Não, eu não estou frustrada.

Ao entrar nessa casa percebi que Murat Arslan vive preso a um amor do seu passado. Isso o tem tornado um homem frio, intolerante e um tanto violento. O homem que vi sentado na minha frente
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