Rick seguia uma vida monótona trabalhando em uma empresa convencional após sua separação conjugal, quando fatos estranhos e misteriosos passam a acontecer. Sonhos e sensações de perseguição começam a ser constantes quando Baboo e Joel, amigos que viajaram 252 anos vindos do futuro, o encontram e dizem que eles não têm muito tempo para salvar a raça humana de uma invasão extraterrestre inevitável. Enquanto unem forças com espécies de outro sistema solar para proteger o planeta Terra da futura invasão, acabam despertando o Senhor das Trevas. Agora, eles não apenas terão que salvar a raça humana da extinção, mas terão também que lutar para proteger as outras espécies do maligno Fragor. A renomada equipe de guerreiros descobrirá ao longo de sua aventura que os descendentes dos Senhores daquele sistema solar, quando em posse dos Objetos Reais, ganham poderes extraordinários que os ajudarão nessa incrível jornada.
Ler maisO silêncio foi ouvido por alguns segundos, que pareceram horas pela tensão que estávamos sentindo.— O que você disse que esse Governador havia feito, Baboo? — perguntou Joel de forma sutil.Quando Joel lhe fez essa pergunta, e Baboo olhou fixamente para Joel, conseguiu ver a fisionomia de Zalek em Joel, e disse:— Era seu pai, Joel! Agora me lembro... Tercilo miserável... Tirou a vida de tantas crianças! — disse Baboo novamente, desmedida em suas palavras.Joel, no entanto, se manteve calmo, não se deixando abalar por aquela emoção, mesmo sentindo muito a perda de seu pai, um homem honrado e fiel à verdade e à justiça, que nunca teria feito tal coisa. Essa foi a resposta de
O quê? Acordei na minha cama? Na minha casa, na Terra?Levantei rapidamente e fui até os outros cômodos da pequena casa e não vi ninguém... Onde estavam os outros? Onde eu estava? Quis sair dali imediatamente... Procurei minha adaga e encontrei-a pendurada na parede como um suvenir. Seria possível? Tudo aquilo apenas um sonho? Eu não podia acreditar que fora apenas fantasia!Confuso e desesperado corri para fora, e olhei para o céu... Estava totalmente coberto por uma névoa ou algo muito próximo disso. Subi pela mesma rua que subira por meses para ir ao trabalho e ao virar para a avenida principal duas quadras acima de casa, me deparei com pilhas e pilhas de corpos de pessoas mortas. Mortons. Eles eram o motivo das pilhas de corpos, e extraiam algo dos cadáveres. De repente um morton que tinha asas e voava
— Então... Betácia? É esse mesmo o nome? — questionou Danton.— É Belácia, Danton! — corrigiu Isabela.— Ah, sim, Belácia! Então, estamos muito longe? — perguntou Danton curioso.— Baboo, um sinal está novamente sendo capitado no painel! — disse Joel intrigado.— É aquele mesmo sinal de antes! — disse Baboo perplexa.— Baboo! O que está fazendo? Você está seguindo a nave? Isso pode ser perigoso! — disse Joel preocupado.— Joel, deixe-a. Tem algo que ela precisa descobrir... — disse me sentindo confortável.
Já estávamos nos acostumando com aquela rotina... Matar monstros, levantar recursos, descobrir lugares, desvendar mistérios... Isso havia se tornado nosso dia a dia... Nossa rotina.— Para Belácia, pai? — perguntou Isabela, chamando-me novamente de pai.— Sim, filha... Mas por que agora me chama de "pai" ou "Rick"?! Por que a mudança grotesca?! — perguntei quase me sentindo ofendido.— Não é grotesca, pai! É mais madura... E fique tranquilo, eu sempre vou ter o mesmo apreço por você! — disse Isabela sorrindo agradavelmente.— Hum, ok minha menina... — disse com um aperto no coração, abraçando-a carinhosamente.
Danton e eu gritamos... Danton, com raiva e medo de ter perdido sua irmã... E eu, com raiva daquele monstro. Ele já havia tirado vida de muitos martágos, e agora da minha pequena irmã? Não... Isso não podia ser verdade. Havia eu trazido minha irmã mais nova para morrer em um planeta distante de ser nosso planeta lar? Havia eu depositado confiança demais em suas habilidades e dons? Naquele momento, querendo me livrar de qualquer culpa que minha consciência estivesse tentando me atribuir, meu ser se envolveu em raiva e intolerância, que me gerou mais força e energia.O grande escorpião imperador estava lá parado procurando Naara após haver lançado seu pior golpe e, quando se virou Danton acertou-lhe dois tiros em seu rosto, que o deixou completamente cego... E foi nesse momento que pulei, pisando em sua cabeça, impulsionando-
Relâmpagos rolavam nos céus enquanto sons de trovões arrepiavam-me e raios me intimidavam com sua força. Entre o som das gotas da chuva e os trovões, ouvia aquela conversa que afetava não só meus ouvidos, mas a alma. Ela falava de nós como se fossemos meros animais irracionais sem destino, sem propósito, sem um objetivo, apenas animais... O céu escuro sempre trazia com ele a chuva, a esperança de que o amanhã seria diferente. Esperança de que amanhã eu me sentiria melhor ou que, de algum modo aquelas palavras ofensivas, sem cuidado ou sentimentos, pudessem não me ferir novamente. Ela tinha um papel insistente e maligno de tornar nossos amanhãs sempre piores do que o ontem. Ela dilacerava a carne de um menino, mas nele crescia um homem destemido, com destinos inimagináveis e inexplorados. Mas ele era ainda, apenas um menino.
Para mim não havia dúvidas de que Anza escondia algo de nós. Apenas neste momento, nesta infortuna situação, e em um breve deslize é que pude perceber. Ao certificar-se de que Baboo havia traçado a rota para Martágue, Anza deixou a cabine.— Vocês perceberam isso? Ou fui apenas eu? — questionou Baboo intrigada.— Eu percebi também — comentou Léa, que estava parada observando tudo do canto da sala com sua camuflagem.— Droga, Léa! Que susto! Espero me acostumar em ter você escondida por perto! — disse em tom rude pelo susto tomado e prossegui falando. — Ele não soube disfarçar. Estava muito evidente que, ou ele realmente tem assuntos mal resolvidos em Vortum, ou ele queria nos levar a Mar
Mamãe, o que é isso? — perguntaram as crianças.— É um bebê! — responde a mulher.— Um bebê? Onde você conseguiu um bebê a essas horas da noite? — questionam as crianças.— Estava andando de volta para casa e vi essa roda de cães e gatos sentados cuidando de algo. Quando me aproximei vi que havia um bebê num caixote no chão, então a peguei — respondeu a mulher.— Ela vai ficar conosco mamãe? — perguntaram as crianças novamente, extremamente curiosas.— Vai sim. Vamos cuidar bem dela... — disse a mulher acariciando se
Subimos na nave rapidamente quando chegamos até ela. Então vimos os monstros retornando com a mesma pressa para onde estavam. Lembrei então que Fragor havia pegado o medalhão de Niur.Quando pudemos ver o que estava havendo lá embaixo, ficamos paralisados e pasmos.Fragor, com o poder do medalhão Niur, abrira diversos portais e as criaturas entravam por eles aos montes. Entravam dezenas de monstros, enviando-os a todos os planetas existentes em Ghore.— Atirem neles! — gritei desesperado. — Atirem!Ninguém da equipe se mexeu... Corri eu mesmo até a cabine das metralhadoras externas e comecei a atirar contra aqueles monstros, acertando um ou outro. Eles, porém, não ligavam, pois eram muitos e estavam desesperados para sair daquela prisão obscura.