Maior temor

Logo após deixar Max na mansão dos Hoffmann, Nikolas seguiu por algumas quadras ao sair do condomínio de luxo e estacionou em uma rua tranquila. Respirou fundo, fechou os olhos e jogou a cabeça para trás. O silêncio pesado dentro do veículo amplificava os pensamentos turbulentos assombrando-o, nublando a mente sempre analítica e centrada.

Precisava de um olhar de fora, ouvidos para desabafar, mesmo que a boca o criticasse, decidiu buscando no bolso da calça o celular.

— Boa noite, Ricardo — saudou após o amigo e sócio atender no segundo toque. — Está ocupado?

— Nikolas? — Era perceptível sua confusão. Rever uma ligação em um domingo à noite não era comum, ainda mais se a pessoa do outro lado da linha era seu sócio. — Tô aguardando o jantar. O que houve?

— Só preciso falar com um amigo. Desanuviar a mente de algumas coisas, sabe? — respondeu com a voz cansada, esfregando os olhos.

— Pode vir aqui em casa. Laura e Benji vão adorar sua visita.

Nikolas hesitou diante do convide, porém,
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