Raso e falso

Circulando pela festa, Nikolas perdeu Anya e Max de vista por alguns minutos, logo reencontrando a Hoffmann conversando com outras mulheres, mas nada do menino por perto. Não querendo preocupa-la o procurou discretamente.

Acabou o encontrando atrás de uma árvore, sentado na grama, chorando. Aproximou-se lentamente, agachou-se ao lado do garoto e pousou sua mão sobre a cabeça do menino, que ergueu o rosto assustado.

— Ei, o que aconteceu? — quis saber acariciando os fios cacheados suavemente para tranquilizá-lo. — Por que essa carinha triste?

Sem segurar as lágrimas, ele se jogou nos braços de Nikolas, que, pego de surpresa, o abraçou com carinho.

— Mamãe disse pra eu não chamar você de papai, Nik... — ele respondeu soluçando. — Eu queria tanto que você fosse meu papai, Nik...

Nikolas sentiu um nó na garganta. Ele sabia que Max estava passando por momentos difíceis e, desde que o viu no quarto de Anya, se encheu de expectativas. Desconcertado, apertou o pequeno em um abraço mais forte.
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