A razão e o dever

Conduzindo Anya em direção ao quarto sem deixar de beijá-la, os pensamentos de Nikolas estavam em turbilhão. Sentia-se fraco e tolo, dando razão ao sócio, por dizer que ele se enganava quando o assunto envolvia Anya.

Seguir dessa forma, com tantas lacunas entre eles, era imprudente, mas não conseguia parar, se afastar do desejo avassalador que o levava direto para os braços dela. A necessidade de estar com ela, de sentir seu calor, superava qualquer pensamento racional.

A deitou suavemente na cama, deixando-a ali, tentadoramente ofegante e com a face corada, enquanto se desfazia das roupas. Ansiosa, Anya também lançou longe as peças que usava.

— Necessito de você — admitiu em sussurrou ao deitar junto dela. — Mais do que é seguro.

As íris azuladas encontraram o olhar negro e seu corpo derreteu-se.

— Também te necessito...

Lançando os braços em volta do pescoço dele, Anya o puxou para mais perto, unindo seus lábios novamente, as línguas se provando como se fossem o mais delicioso dos m
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