Diego e Erick são bem diferentes um do outro, seus genes fortes e diferentes não permitem que ambos fiquem no mesmo ambiente porque é briga na certa. Ambos são rivais quando se trata de alguns tópicos. Diego é um nerd, porém bem diferente por se vestir de forma descolada e cuida super bem de si mesmo. Erick é o playboy popular da escola e esbanja superioridade pelos corredores da mesma. Todos o teme por ser quem é, mas não Diego. Ele é o único que não liga para as provocações do moreno e muito menos para o título dele de capitão do time de futebol e galã escolar. Esse jeito e forma como é tratado por Diego acaba intrigando o moreno de uma forma estranha e nova. O rapaz não abaixa a cabeça para ele como todos os outros e isso chama a sua atenção, até demais. Erick se ver revolto em sentimentos até então desconhecidos por aquele nerd, mas o que será que Diego sentiria em relação ao moreno??? Para saber você terá que ler o livro. Bem-vindos a ANTES DE TUDO.
Ler maisEu estava no meu quarto, deitado na minha cama, até aí tudo normal, porém havia algo totalmente fora do comum. As luzes do meu quarto estavam em uma coloração vermelha e uma música, digamos que, erótica tocava no fundo. Muito bem, aquela música era muito explícita por assim dizer. Franzi o cenho, olhei ao redor e me assustei ao notar alguém sentado na cadeira da minha escrivaninha. Sentei na cama rapidamente.- Quem está aí? - Perguntei e ouvi uma risada fraca. Assim que ouvi aquele riso rouco uma onda de reconhecimento me atingiu como um soco no estômago. - Não me conhece mais, princesa? - Erick perguntou, engoli com dificuldade quando o mesmo se colocou de pé e vi que ele só estava usando uma cueca branca que se destacava bem na luz vermelha. - O-O-O que vo-você es-tá fazendo aqui? - Perguntei o olhando nos olhos que me encaravam de volta maliciosa e intensamente. Senti um frio na espinha. - Você não sabe Diego? Vim pegar o que é meu. - Falou com a voz sedutora e me vi com a resp
Erick e eu estávamos subindo as escadas para ir ao meu quarto, estávamos alguns centímetros separados e minha irmã do seu jeito venenoso, disse:- Juízo hein meninos, respeitem a mim e ao Guilherme aqui na sala.Fuzilei a filha da minha querida mãe com os olhos, mas a esperta não nos olhava de volta.- Relaxa Lêh, não vou foder seu irmão... ainda. - Erick falou para minha total surpresa e choque. Arregalei os olhos brevemente, o olhei com seriedade e dei um soco no seu braço fazendo transformar seu sorriso sacana em uma bela careta. - Au!! - Exclamou.- Como se eu fosse, algum dia, dar para você. - Falei com convicção e Erick arqueou as sobrancelhas e um brilho perigoso tomou conta dos seus olhos.- Diego, não cospe para cima que cai na sua cara. - Meu irmão falou me olhando e tive que negar com a cabeça.- Até você moleque? - Perguntei indignado e Guilherme deu de ombros.- Uma coisa é certa, nunca duvide de nada. - Disse simplista e bufei. Para quê inimigos, não é mesmo?Erick sorri
Caminhei a passos duros em direção da sala onde encontrei minha irmã sentada ao lado do meu irmão com a cara mais lavada que já vi. A encarei com seriedade.- O que foi? - Letícia perguntou se fazendo de idiota, sim idiota. Respirei fundo e encarei aquela garota que chamo de irmã. Vi de relance o Erick adentrar a sala e me olhar. - Eu só vou perguntar uma vez Letícia Sandrinny, você, por acaso, conhece o irmão do Erick? E melhor, você conhece ele intimamente? - Perguntei com a voz calma, mas com a expressão feroz. Minha irmã olhou para o Erick, o moreno coçou a nunca sem jeito e Letícia fez uma cara de indignação.- Erick seu boca grande de uma figa. - Lêh falou acusatoria e eu abri a boca desacreditado.- Foi mal Lêh. - Erick falou sem graça, nem parece aquele idiota presunçoso que estou acostumado a ver na escola. - Eu vou te matar. - Falei para minha irmã sorrindo nervoso e aquela projeto de gente ergueu a sobrancelha provocativa. - EU VOU TE MATAR GAROTA! - Gritei correndo na di
Minha vida sempre foi muito calma, eu era feliz e não sabia. Não havia, antes, pessoas me enchendo o saco sobre um assunto que nem mesmo gosto de citar. Aquele final de semana foi um martírio para mim. Meu celular não teve descanso também, a todo momento chegava uma notificação do Instagram. Nesse momento estou longe daquele aparelho demoníaco, mas não tão longe assim, ele é a minha maior fonte de desgaste e o mantenho no silencioso no meu bolso. Como é final de semana fico com meus irmãos, Guilherme e Letícia.- Qual filme vamos assitir? - Meu irmão perguntou sentado ao meu lado no sofá. Sim, vamos assistir filme, sempre fazemos isso no final de semana, em parte para tirar o estresse escolar e também para passarmos um tempo juntos.- Não sei, tem algum em mente? - Pergunto olhando para Guilherme e o mesmo nega com a cabeça.- Eu tenho um, Através da minha janela. - Letícia aparece falando com o balde de pipoca nas mãos. Ela se jogou entre nosso irmão e eu, nos fazendo reclamar.- Es
Era uma sexta-feira, graças aos céus, o último dia de aula daquela semana, assim que entrei na escola, literalmente, todos que estavam no corredor viraram para me olhar. Franzi o cenho e olhei para trás para ver se alguém estava atrás de mim, mas não. Por que estão todos me olhando? Abaixei a cabeça e continuei a andar.Os alunos me olhavam e cochichavam. Mas que merda 'tá rolando? Apressei o passo indo para o meu armário e quando cheguei até o meu destino, Nathy me esperava com o celular em mãos. Assim que ela me viu, desencostou do meu armário e me olhou aflita e tive que franzi o cenho em confusão e questionamento. - Diego, você 'tá legal? - Perguntou nervosa e aquilo estava me deixando desconfiado. - Tirando o fato de que a escola inteira está me olhando e cochichando, estou de boa. Por quê? - Perguntei erguendo uma sobrancelha questionador na direção dela.- Então... - Nathy sorriu sem graça e desbloqueou o celular. - Não surta, tudo bem? - Falou me deixando em alerta. - O que
- Espera um pouco, deixa ver se entendi bem, o Erick, o fodão da escola, mudou de sala, sentou ao seu lado e vocês vão fazer um trabalho juntos? É isso mesmo? - Nathy perguntou depois que contei tudo a ela, estávamos nos falando por vídeo chamada. Revirei os olhos.- Foi isso que acabei de falar. - Disse mal humorado. Nathy riu nervosamente.- Só tenho uma coisa a dizer amigo, você está fodido, literalmente. Ele provavelmente já tem certeza que foi você que estragou o uniforme dele e os fez perder aquele jogo, acredite não vai ficar barato. - Nathy falou pensativa e aquilo me desesperou para um caramba. - Eu acredito que não, se bem que ele me questionou sobre isso de novo. - Disse pensativo e arregalei os olhos. - Nathy, será que ele já sabe? Nós estamos lascados. - Falei entrando em um leve desespero. Minha amiga negou com a cabeça.- Eu não, você estar lascado. - Falou e eu a olhei indignado.- Você também participou miserável. Estamos no mesmo barco, Titanic o nome. - Disse me jo
No outro dia, na escola, cheguei um pouco atrasado e entrei quase correndo na sala. O professor por pouco não entrou antes de mim, por muito pouco mesmo.- Por que essa pressa senhor Sandrinny? - O professor perguntou assim que entrou na sala, sentei em minha carteira e o encarei.- Desculpe professor, só fiquei receoso de não me deixar entrar, se você entrasse antes de mim. - Falei envergonhado.- E você está certíssimo, não tolero atrasos em minhas aulas. - Disse com o tom rígido e encolhi os ombros.- Desculpe. - Disse eu em um tom culpado.- Idiota.Ouvi alguém sussurrar nas minhas costas. De alguma forma eu sabia que aquilo era para mim. Mordi os lábios, coçei a nunca desconfortável e prestei atenção no que o professor estava explicando.Com poucos minutos de aula, entediantes devo dizer, até mesmo para mim, Filosofia era uma das aulas que me davam um tremendo sono. Mas para nossa alegria alguém bateu na porta.- Professor Ramirez, um instante do seu tempo, por favor.A voz era d
Aquelas cinco palavras me fizeram, em primeiro lugar, franzi o cenho em confusão, em segundo, analisar o cenário rápida e minuciosamente e ver que ele já sabia que foi eu que sabotei o uniforme dele e, em terceiro, fiz a expressão mais cínica e desentendida que consegui.- O que eu fiz? Você 'tá louco por acaso?- Não se faça de desentendido seu veadinho de merda. Eu descobri que foi você que colocou pó de mico no meu uniforme. - Erick disse com firmeza e raiva. Ele estava em pé de braços cruzados, eu ainda no chão e vários telespectadores ao redor sem fazer absolutamente nada.- O quê? Eu não fiz nada, como eu poderia está em dois lugares ao mesmo tempo? Você viu que eu estava indo em direção a quadra. Mas espera, colocaram pó de, como é mesmo? Pó de mico no seu uniforme? Que massa, já amo esse gênio. - Falei falsamente, quero dizer, nem tudo ali era mentira. Erick avançou para cima de mim, ele pegou pelo meu blazer e me puxou para perto de si ameaçadoramente. Me encolhi no primeiro
Eu esperei pacientemente uma semana e meia se passar, deixei Erick pensar que não teria um troco. Que ficaria por aquilo mesmo. O deixei pensar que não faria nada. O deixei acomodado. É como diz o velho ditado: " A pressa é inimiga da perfeição." E paciência é uma virtude. Então tive que esperar para agir.Além disso, esperei até o dia do jogo na escola. A minha escola disputaria com alguma outra, que não faço questão de saber o nome, e eu aproveitei disso para humilhar Erick em público e claro fazer o time da Atlas perder, prejudicaria o time? Sem sombra de dúvidas. Me importo? Nem um pouco. A maioria do time são uns idiotas então não estou nem aí."Você comprou o que pedi, não é? Mandei mensagem para Nathy. Ela ficou responsável por comprar o maravilhoso pó de mico. Nathy colocaria o pó em todo o uniforme do egocêntrico do Erick e o resto o destino iria fazer. Quero dizer, a coceira.Eu estava ali para ver tudo de camarote e presenciar a primeira derrota do Erick e do resto do time