Michael é um jovem de vida tranquila, morador do Distrito de Manhattan, em Nova York, e residente do bairro Inwood, rico, e filho de pais separados. Ao lado de seu irmão mais novo, Woodrow, passam a viver entre a balada e as ressacas das pequenas festas realizadas em clubes e na sua própria casa, mesmo sem o consentimento de sua mãe, a não tão adorável, Catherine Jones. Do outro lado, temos o jovem estudante de Direito, Alexander, que mora com a tia e o irmão mais novo no Distrito de Brooklyn, o maior e mais populoso da cidade, e com residência fixa no bairro do Dyker Heigths. Dono de um rosto e sorriso encantador, acaba confrontando aquele que, por sua vez, não agrega sentimento algum na alma. No entanto, o destino, como sempre, estar a preparar uma reviravolta e tanto para esses dois rapazes. Todavia, algumas falhas inesperadas e rejeições profundas, tumultuarão como brisa nos corações dos garotos, podendo levá-los ao distanciamento e ao final de um romance que nem ao menos iniciou. Contudo, nada será apenas flores, e o mar de rosas acaba se tornando tenebroso e inavegável. Tanto Michael, quanto Alexander, estão encorajados a ir até o fim em busca de suas próprias felicidades, mesmo que isso, de alguma forma, não seja tão fácil quanto eles pensavam que era. Afinal, estarão eles dispostos a lutar por um amor separado pela mentira de Catherine Jones? E se o destino te prendesse, o quê tu faria? Lutaria? Ou deixaria ele corroer sua vida até quando você não tivesse mais voz para gritar?
Ler mais— É impressão minha ou você está sempre grudado nesta varanda? — Woody apareceu logo atrás do irmão. — Michael? — ele o chamou — sei que Alexander foi uma pessoa importante para você no passado, porém, agora já não é mais. Nem mesmo se lembra do que tiveram juntos, tem que dá um basta nisso e tentar viver sua vida — disse o loiro, visivelmente preocupado com o mais velho.— Ele é o amor da minha vida. Esperei vinte e sete anos para tê-lo em meus braços, esperarei outros vinte e sete se for necessário.— Não seja ridículo, irmão — dissera Woody. — Um dia você vai cansar disso, irá esgotar de ficar apenas desejando-o que ele se recorde daquela semana, tanto meses se passaram e até agora nada mudou. Você está exausto, isso é notório em sua fisionomia — concluiu o mais novo, totalmente farto daquela forma que Michael vinha conduzindo à vida ultimamente.Michael deixou a varanda e entrou no quarto. Encarou o irmão com u
Inevitável DestinoQuão perigoso e inevitável o destino pode se tornar para duas pessoas?Separados pela mentira, unidos pelo amor de infância e ressurgidos do próprio ódio. Michael e Alexander estavam começando a entender os sentimentos que brotou rapidamente em seus corações, porém, com a tentativa de assassinato que custou a Alex seis meses em coma, e Michael, uma parte desse tempo inteiro tentando montar o quebra-cabeça da sua vida, o novo destino permitirá aos dois uma outra chance de viver uma quente e extasiante paixão.Com sequelas do acidente, principalmente na memória, Alexander não se recordará da semana incrível que tivera ao lado de Michael, e essa premissa será o passo primordial para o desfecho de toda essa história.Enquanto busca respostas para entender o que realmente aconteceu no passado, Alexander tentará desvendar o que houve com Brenner, o grande amor da sua vida. Porém, quando os caminho
Destino: havia algo novo nessa palavra, estranho, talvez!Quando eu vi Alexander pela primeira vez, naquela boate, era como se eu estivesse com o meu amado Paul de volta, que o tempo não tivesse passado e eu ainda fosse àquela criança inocente de dezessete anos atrás. Porém, ele passou, me corroeu e só momentos depois é que olhou para mim e disse que eu poderia encontrar à felicidade novamente.Alexander parecia ser alguém de coração nobre, e por mais que tenha camuflado aquele sentimento dentro do peito e amarrado com cordas invisíveis, não desistir um só momento de tê-lo em meus braços. Àquela semana foi para mim à melhor em toda à vida, não somente porque eu encontrei uma pessoa diferente, e, sim, pela sensação dele ser o próprio Paul.Tinha algo no olhar de Alexander, um tanto diferente. Poderia apostar que ele me reconhecia, só não estava pronto para tentar montar o quebra-cabeça que era minha vida. Sei que errei ba
Connor Venzelar era um gigantesco hospital com bastante influência no mundo inteiro por tratar traumatismo craniano. Fundado na década de dois mil, o prédio ainda sustentava o mesmo império de antes, cada vez mais modificado e equipado. Profissionais de competência do planeta inteiro trabalham nele e contando com apoio de universidades como: Oxford, Quebec, USP, Howard e institutos como Gamaleia, Astrazenica e Moderna, ele também servia como palco de pesquisa para afins evolutivos e científicos.Apesar disso, ninguém gostaria de entrar por suas portas e lutar arduamente afim de sobreviver. Era exatamente dessa forma que Alexander encontrava-se neste instante: cada segundo nas mãos dos médicos, era como se fosse o seu último!O relógio já marcava mais de cinco horas da manhã. O dia amanhecia frio, com um pouco de chuva e ainda tentando se adequar a nova estação climática dos Estados Unidos: verão. Michael entrou pela porta indo rumo a recepção
Dor. Era isso que Alexander Red sentia naquele instante. Sua cabeça parecia que ía estourar a qualquer momento sentindo um frio incomum atracar seus ossos e fazendo-os quase derreterem.Ele estava largado num canto escuro e o pouco de luz que penetrava ali, mostrava apenas uma parte do rosto.Suas pernas estavam acorrentadas, assim como às mãos. Ouviu passos calmos vindo em sua direção e no mesmo instante, encolheu-se.— Por que? — perguntou falhamente para o vulto. — Por quê eu?O silêncio se instalou em cada compartimento daquele recinto. O ar era frio de dificultoso para respirar.Deniel entrelaçou os braços fortes e marcados no terno, acima dos peitos largos e fartos. Desde que foi contratado por Catherine — há mais de quatro anos —, o rapaz sempre esteve do lado de Alexander, mesmo que fosse apenas por dinheiro e interesse.— Já ouviu falar que o d
Era segunda-feira. Michael tinha acabado de se levantar e quando estava descendo os degraus, os empregados tinham removido o sangue coagulado do piso e aspirado algo aromatizado no ambiente. Parecia até que não tinha acontecido nada há quase dois dias. Muito abatido e sem forças afim de se expressar, o rapaz caminhou rumo à cozinha onde Lílian já preparava o café, e Maria Marta, concluía a arrumação da mesa.— Cadê os seguranças da mansão, Lílian? — perguntou Michael, assim que chegou.— Estão no jardim, Sr. Efron!— Peça que todos venham até mim, se possível, agora. — ordenou o rapaz se sentando.Lílian imediatamente enxugou às mãos no guardanapo e saiu rumo ao quintal da casa. Na cozinha, Maria Marta encarava o mais novo com um olhar triste, porém, sugestivo à melhora do irmão.— Sinto muito pelo que está acontecendo, Sr. Efron! — solidarizou-se Maria Marta, servindo o rapa
— Todas às câmeras de segurança do condomínio onde reside, não captou nenhuma outra movimentação estranha na sua casa, Sr. Efron — falou o delegado, enquanto gesticulava. — A não ser, da sua mãe e do outro rapaz.Michael limpou os olhos, não queria por nenhum segundo acreditar que sua mãe tivera feito aquilo com o próprio filho.— Já identificaram o homem que estava com ela? — ele perguntou.— Ainda não! Mas é uma questão unânime de tempo para que tenhamos ele em nossas mãos — ele fez uma pausa enquanto pegava alguns papéis de cima da mesa. — O que sabemos até agora, é da existência de diversas transferências bancárias para uma conta nas Bahamas, em nome de: Deniel Dmitri Houston Ashford! Por enquanto, ainda não identificamos quem ele é, porém, à inteligência já está trabalhando nisso.— E quanto à minha mãe? — Michael questionou.— Ainda não foi localizada. De acordo c
— Woodrow! — Michael sussurrou. Parecia atônito com a mão direita sobre o peito; fechando os olhos e baixando à cabeça, sentiu um leve vazio na alma.— O que aconteceu meu amor? — Alexander estava visivelmente abatido pela forma como o namorado se comportava agora, triste e longe daquele ambiente.Ambos estavam num quiosque, tomando um chope, quando Michael sentiu um aperto no coração e, de imediato, Woodrow, seu irmão mais novo, viera em sua mente.— Uma sensação esquisita — ele dissera erguendo o olhar. — Um vazio na alma, Alex! — completou com lágrimas adornando seus olhos.— Se você quiser ir embora, meu amor, é só falar?! — Michael não queria decepcionar Alexander logo no primeiro encontro, mas aquele sensação falou mais alto.— Eu quero passar lá em casa antes de levar você no Brooklyn — Alex sabia da aproximação e amor dos irmãos, e por mais que quisesse passar à noite inteira com
Após deixarem o Brooklyn ainda sob à luz do sol, os dois rapazes agora caminhavam pela orla de Manhattan, especificamente, próximo ao lago Washington.O crepúsculo encobria aqueles céus, dando tanta surrealidade que era difícil discernir à realidade da fantasia. Sorridentes, caminhando lado a lado e com às mãos dentro dos bolsos de seus moletom afim de aquecer do frio, ambos pareciam não se importar com às gargalhadas altas que escapavam de suas gargantas conforme algumas piadas eram ditas, em específico, por Michael.Sentaram-se sobre a grama verde, recém-cortada. Os olhos deles seguiram para os turistas que passeavam nos barcos e Iates, e vez ou outra, encaravam-se. Parecia um sonho do qual desejavam jamais acordar.— Você é tão lindo, Alex! — disse Michael, tão perdido naqueles olhos que, antes mesmo de falar, seu semblante já denunciava.Levou às mãos no rosto do rapaz e sentido uma corre