Uma serie de pequenos amores, cada capítulo uma história diferente, uma nova chance para se apaixonar e acreditar no amor. Venha conhecer esses casais apaixonantes.
Ler maisParte VIIIDepois de passar a noite com Alonso, acordar no dia seguinte ao seu lado na cama e tomar café com ele e a filha, Diana estava decidida a aceitar o casamento. Mas quando chegou em sua casa, a resolução sofreu um grande baque.Larissa, ex-mulher de Alonso, a esperava. As duas tiveram uma longa conversa, na qual a mulher contou sua versão distorcida dos fatos, retratando Alonso como vilão, e Elisa como uma criança sem uma mãe.Diana decidiu recuar, dar espaço para a mulher criar sua filha e prometeu ajudá-la, já que daria tudo na vida pela chance de ter sido criada pela mãe. Quando encaminhava Larissa para saída, Tereza estava chegando, Diana precisava dar sua resposta. Ou aceitava o casamento ou voltava para organização, assumindo seu posto de superiora.— Ora, ora, ora — Tereza disse ao avistar as mulheres. — Lariss
Quando Diana entrou na casa de Alonso, estava tão distraída com os pensamentos, que não viu uma bola de pelos gigante se lançando contra ela. Não teve tempo de desviar, caiu no chão, sendo atacada por lambidas animadas.— Sansão! — gritou Alonso, tentando tirar o cachorro de cima da moça. — Comporte-se, rapaz — o cachorro sentou no chão e latiu animado para a visita, e Alonso deu a mão para Diana levantar. — Sinto muito.Diana gargalhou e foi até o cachorro, dando uma coçadinha atrás da orelha do cão.— Prazer em te conhecer, Sansão — com o canto dos olhos, ela viu uma cabecinha morena escondida atrás de uma parede. — Ei, amiguinho, estou procurando uma menina que me disseram que estava doente. Você pode me ajudar a achá-la.O cachorro latiu, animado, e Elisa saiu de trás da par
Os dias seguintes foram recheados de brigas entre Angélica, Açucena e Diana e um grande progresso na saúde de Santiago. Ninguém acreditava na rápida recuperação dele, Maria se vangloriava, afirmando que a culpa daquela melhora era de Diana. Já Açucena, tentava de todas as maneiras parar de dar o tal xarope para Santiago.Um dia, depois de um mês que Diana tinha chegado na casa do pai, seu telefone tocou, era Helena com notícias curiosas. Alguém estava à sua procura. Um investigador particular procurava informações sobre ela. Uma das Amazonas que monitorava este tipo de coisa deu o alerta.— Você sabe quem está me procurando? — perguntou Diana, intrigada. Tinha ido para seu quarto para atender a ligação. Da janela, observou seu pai caminhando ao lado de Maria no jardim.— O investigador foi contratado por algué
Parte IIIO vestido de um tom azul claro assim como o céu em um dia de verão caiu como uma luva em Diana. Ela se olhou no espelho e admirava o caimento do tecido diáfano. O decote princesa deixava ver a curva dos seus seios no corpete justo. Na bainha, pequenas flores de um outro tipo de tecido se destacavam e deixavam tudo ainda mais bonito e delicado.— Achei essa máscara veneziana... — Maria parou de falar quando a avistou. — Nossa, como você está linda — a cor do vestido se destacava sobre o tom de pele dourada dela. — Parece uma princesa — Diana prendeu seu cabelo de lado e fez uma trança.— Obrigado, Maria — caminhando até a mulher mais velha, Diana pegou a máscara de suas mãos. — Antes de sair, eu quero passar e ver o meu pai, fiz um xarope para ele com algumas ervas que darão forças para ele.&mda
— Papai, por que tenho que ficar aqui? — Diana, aos cinco anos de idade, perguntou ao seu pai quando chegou em frente à grande escola de pedra. Era um complexo de vários edifícios de pedra, muitas árvores e vegetação para todos os lados. A pequena Diana viu quadras esportivas, um lago e várias mulheres andando por todos os lados vestidas com a mesma roupa. Seu pai disse que ela teria que ficar ali a partir daquele dia, o que deixou a menina triste. Ganhara uma mãe nova e duas irmãs, mas teria que ficar longe delas. — Já conversamos sobre isso, querida. Deixar sua filha naquele lugar austero estava apertando o coração de Santiago. Ele tinha relutado com Açucena em levar Diana para aquele colégio, mas entendia que cuidar de três meninas pequenas seria muito. Entendia que sua filha teria a melhor educação que o dinheiro poderia pagar, porém não entendia o porquê de levá-la a uma escola no meio do pacífico, em uma minúscula ilha. A diretora que atendeu Sa
Observei o ambiente ao meu redor, todas as mesas do barzinho ao lado da faculdade estavam cheias de gente se divertindo em uma sexta-feira à noite. A diversidade de pessoas ali dentro era incrível, e eu adorava todo o movimento, o comportamento, as atitudes. Lamentei não estar com meu caderno de desenho, mas Paula não me deixou levar nada, quase não consegui trazer o celular, e ele ainda ficou na bolsa dela.Sinceramente, eu não gostava e não sabia interagir com as pessoas, fui criada em um ambiente que a interação era malvista. Poderia escutar minha mãe dizendo, “observe e aprenda, Munique”, “Fique quieta, Munique”, “Fale só o necessário”, além de muitas outras coisas. Porém, naquela noite não tive muita escolha. Paula me deu um ultimato, ou eu saía ou ela iria vender meu livro de antropologia forense, que deixava na cabeceira da
— Eu achei que seu quarto seria diferente — ele me disse quando entramos no quarto de hóspedes que eu estava usando.— Carlos ficou com o meu quarto quando veio para cá — dei de ombros enquanto o observava sentar na minha cama desfeita.— Por quê?Suspirei.— Não conseguir dizer não para minha mãe. Meu quarto é suíte, fica mais fácil para ele à noite.Toni balançou a cabeça em desaprovação. Com um dedo, ele me chamou. Caminhei até onde estava e entrei no meio das suas pernas. Não fez nada por vários minutos, só ficou ali me olhando, com aqueles olhos de gato.***Linda. Simplesmente linda. Comecei a subir minhas mãos por suas panturrilhas, centímetro por centímetro, nunca deixando seu olhar. Quando cheguei na barra da camisola,
Caminhei até a sala de casa com uma bandeja nas mãos. Meu irmão estava na minha casa, como hóspede, a pedido de minha mãe, já que tinha quebrado a perna em um exercício de treinamento do exército. Sabe quando você se arrepende amargamente de ser boazinha? Bem, era assim que eu estava me sentindo.Carlos era folgado, e eu havia esquecido este pequeno detalhe. Eu morava em uma casinha de dois quartos, sala e cozinha. Herdei de meu falecido pai, que também era militar — acho que sou a única pessoa na minha família que não é militar.— Você vai ficar o dia todo na frente desta televisão, jogando estes jogos estúpidos? — perguntei ao deixar a bandeja com o sanduíche e o suco de laranja ao lado dele.— Como se eu pudesse fazer qualquer outra coisa, Pat — ele resmungou. Na tela, uma criatura asquerosa teve sua cabe&cc
Liliane puxou novamente a manga de seu belo vestido verde e longo, feito somente para ela. A ocasião era muito especial, sua irmã mais velha seria apresentada à sociedade. Seus trajes combinavam com seus olhos, que eram da mesma cor. O comprido cabelo preto foi preso em um belíssimo e intricado penteado.— Pelo amor de Deus, Liliane — a senhora Debout, do outro lado da carruagem da família, gritou para a menina. — Pare de puxar, vai estragar o vestido. Não me envergonhe! Ouviu bem, mocinha? — ela apontou para a filha mais velha ao seu lado. — É a grande noite de sua irmã, este ano ela fará um bom casamento. No próximo, será você.— Por que tenho que me casar? — Liliane olhou com súplica para o pai. — Eu posso te ajudar na importadora...— Está vendo? — a senhora Debout interrompeu