Amnésia da doce esposa do CEO

Amnésia da doce esposa do CEOPT

Romance
Luciy Moon  concluído
goodnovel18goodnovel
10
22 Avaliações
94Capítulos
43.2Kleituras
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Adicionado
Resumo
Índice

~Sara dedicou dez anos de sua vida a Rodrigo Montenegro, seu marido~ — Gritar não resolverá nossos problemas, só me irrita, Sara. — Tudo te irrita — retrucou farta de lutar por aquele casamento. — Queria nunca ter me apaixonado por um egocêntrico sem sentimentos... Te apagar para sempre do meu coração... Nem terminou de descarregar sua raiva e frustração quando, ao passar sobre uma poça d'agua, o carro derrapou. ~Tempo que um acidente apagou de sua memória~ Assustou-se e afastou a mão ao ver, em pé ao seu lado, um desconhecido alto e de porte imponente. — Ainda zangada? — Ele deslizou os dedos pelo cabelo curto, o tom seco evidenciando o desagrado com a atitude dela. — Sara, vamos parar com essa briga estúpida. — Não sei do que o senhor esta falando. Nem te conheço. ~Em busca de respostas, resgata antigos relacionamentos~ — Há quanto tempo. — Mantendo as mãos na cintura dela, ele a olhou de cima a baixo com interesse. — Está muito bonita. — Obrigada. — Sara sorriu acanhada. O tempo foi generoso com Robson, seu ex-namorado estava mais másculo, bonito e charmoso. ~Enquanto cai de amores, novamente, pelo marido~ — Nunca cansarei de fazê-la minha, Sara — Rodrigo confessou acariciando a face dela. Sara não se lembrava de ninguém a ter devorado daquela forma. Aquele, definitivamente, era um bom motivo para ter se casado com ele, pensou em meio à névoa de paixão que envolvia sua mente e corpo.

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katiateixeira323
Mais um livro dessa autora maravilhoso que terminei de ler. história envolvente e sem enrolaçã. parabéns linda!!!
2024-06-22 06:42:53
2
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Luciy Moon
Se gostou dos capítulos ou tem sugestões pra melhoria: comente, avalie e adicione. Amarei responder os seus comentários ♡
2024-05-17 02:27:47
3
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Eliane Nogueira
ameii do começo ao fim, parabéns autora
2024-04-26 13:02:48
1
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Monica Santos
ótimo livro..
2023-07-19 01:16:51
1
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Etel Santos
Muito bom livro!!! boa história, tensa e bem escrita. Amei!!
2023-05-12 20:19:43
1
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Palmira Magalhaes
quando terá continuação o livro a noiva trocada do capitão, a mais de 1 mês não é lançada um novo capítulo
2023-04-16 02:14:42
4
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Josete Ponce
Excelente história
2023-03-27 04:09:53
1
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Thay Fernandes
amei demais ler meus parabéns autora com toda certeza vou ler os outros fico feliz de ter lido essa obra
2023-02-28 01:51:13
2
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Cristiane Pagio Al
Estou amando ............
2023-02-04 22:25:07
1
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Elisa BDaniel
Lucy amei seus livros :D obrigada por essa leitura incrível.. estou quase terminando esse já com saudades kkk mas já envolvida no O filho secreto do CEO ..que tudo !!! parabéns vc arrasa!
2023-01-28 14:09:52
1
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Elisa BDaniel
o que dizer dos livros dessa autora?? já terminado um e lendo 2 de uma vez esse quase no final... simplesmente amei ..sai do governanta com sede de mais RS e encontrei essa história incrível junto com o outro .. leiam... não irão se arrepender..irão atrás de mais!!
2023-01-28 14:07:09
1
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Leone Souza Soares
Luciy Moon arrasando como sempre, quero muito ler Celene a magia do amor
2022-12-27 09:14:31
1
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Daniele Valtao
Amei essa história, o livro de prende do início ao fim,ñ dar vontade de parar de ler,ótimo, parabéns autora.........
2022-12-26 21:07:22
1
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Nayran Alves Pôrto
Amei esse livro.
2022-10-25 17:05:11
1
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motherjp002
Luciy Moon sempre arrasa!!!
2022-10-05 07:09:00
1
  • 1
  • 2
94 chapters
Prólogo
Em seus vinte e sete anos, Sara cometeu muitos erros, a maioria por amor. Rastejou e escavou tão fundo por amor que se tornou impossível enxergar uma saída, uma forma de reverter os atos impulsivos e perversos que cometeu. Arrependia-se? Normalmente a resposta seria um alegre e confiante “Não”, mas naquele dia o “Sim” dilacerava seu coração, da mesma forma que Rodrigo Montenegro, seu amado e idolatrado marido, acabara de fazer.Apertando sua bolsa preta junto ao corpo magro coberto por um vestido vermelho, saiu do elevador a passos largos, o salto fino ecoando pelo estacionamento da empresa do marido. Próxima ao seu Corvette Vermelho, estacionado em uma vaga privilegiada perto dos elevadores, apertou o botão para destravar o veículo e desarmar o alarme. Eram uma das poucas vantagens obtidas após casar com o insensível Montenegro, algo que trocaria sem pensar duas vezes por uma vaga no coração dele.Entrou no carro, batendo a porta com força excessiva, e, após lançar sua bolsa no banco
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Onde estou?
O corredor a sua frente era longo, o piso, as paredes e o teto eram brancos cobertos por douradas inscrições pequeninas. Sara tentou ler o que diziam, mas não conseguia, pareciam desbotar a cada esforço que fazia para compreendê-las.O local era bem iluminado e havia enormes livros de cada lado, todos com números enormes no meio e o seu nome, Sara Almeida, em brilhantes letras de ouro. Sentindo-se minúscula perto dos grandes encadernados, Sara caminhou devagar.Ao parar na frente de um livro, ele se abria. Folhas viravam lentamente, letras formavam palavras, frases e se mesclavam até que, como mágica, Sara era transportada para alguma cena referente ao número do livro.No volume sete, viu-se pequena olhando para sua mãe falando no telefone. Sua mini versão admirou a roupa imaculadamente branca - uniforme de trabalho no hospital geral de Cezário -, assim como o cabelo castanho claro preso em um coque.O rosto de Minerva Almeida estava vermelho, os olhos furiosos e a voz irritadiça aume
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O que aconteceu?
Para o alívio de Sara, uma mulher toda de branco apareceu em seu campo de visão ainda embaçada. Assim como sua vista, sua audição estava prejudicava, pois ela movia os lábios, mas nada parecia compreensível para a mente confusa de Sara.— Onde estou? — repetiu a pergunta com esforço, a garganta seca e dolorida dificultando a fala.No lugar de fazer Sara compreender o que falava, a mulher se afastou.O barulho da porta fechando retumbou dolorosamente nos tímpanos de Sara, que se encolheu na cama, no rosto uma máscara de dor.Fechou os olhos e inspirou profundamente, tentando acalmar o coração e não surtar. Erguei a mão devagar, levando-a ao rosto ao notar que havia algo em seu nariz. Mais tubos. Continuou a explorar e seus dedos encontraram um pano em volta de sua cabeça. Bandagens, supôs, concluindo que as pontadas na cabeça se deviam a alguma ferida ali.Piscou para aclarar a vista e a mente, forçando-se a captar os objetos. Aos poucos focalizou as coisas ao redor. Estava em um quart
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Dez Anos
Sara mergulhou em um tranquilo mundo sem sonhos e despertou com um agradável calor em sua mão, junto com caricias na palma, fazendo sua pele se arrepiar a partir daquele ponto.Abriu os olhos sorrindo, esperando ver seu namorado ao seu lado. Assustou-se e afastou a mão ao ver, em pé ao seu lado, um desconhecido alto, de porte imponente, vestindo blusa social branca, calça risca de giz e paletó do mesmo material.— Vim o mais rápido que pude — ele disse os olhos cor de carvão analisando Sara de um modo intenso e estranho.Encolheu-se no leito, levantando o lençol até o pescoço.Não notando, ou não ligando, para o medo refletido em seus gestos, o homem inclinou-se. Apavorada por perceber que ele planejava beija-la, mesmo com o corpo fraco e mole, em um ato de proteção, Sara espalmou as mãos no tórax do estranho e o emburrou.— Ainda zangada? — Ele deslizou os dedos pelo cabelo curto, o tom seco evidenciando o desagrado com a atitude dela. — Sara, vamos parar com essa briga estúpida.— N
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Quem é você?
A resposta não agradou a Rodrigo. Há dez anos, ele e seu irmão Izaque, se mudaram da capital de São Paulo para uma pequena cidade do interior do estado chamada Cezário. Lá conheceu várias pessoas, entre elas, Sara, sua esposa.— Dez anos? Ela não se lembra de mim?!"Bela conclusão, Montenegro", pensou Tatiana, gostando de ver a expressão normalmente indiferente ficar surpresa, confusa e até um pouco apavorada.— Temos de ter esperanças — aconselhou.Rodrigo se levantou furioso e bateu o punho fechado na mesa de Tatiana.— Esperanças? Estou tendo essa merda de esperança há dias. Estou farto de ouvir todos me dizendo para ter esperanças.A diretora do hospital também se levantou irada. Não era obrigada a aturar os ataques daquele esnobe que se achava o dono do mundo, nem ao menos gostava dele, então não precisava ser gentil.— Compreendo seu nervosismo, mas se descontrolar não ajuda em nada — praticamente gritou. — Sara vai precisar de nós, todos nós, quando se der conta do que está aco
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Passado/Presente-em-sua-mente
O que se faz quando o mundo cai sobre nossa cabeça? Essa pergunta povoava a mente de Sara na última semana.Observando seu reflexo no espelho, passou a mão de leve sobre a cicatriz no alto de sua cabeça, a única prova do acidente que teve um mês atrás. Do qual não lembrava por mais que se esforçasse. Assim como os últimos dez anos...Respirou fundo e reparou nas sutis mudanças em seu rosto e corpo. Seu rosto estava mais fino, maduro e, provavelmente por causa de seu estado atual, melancólico. Suas formas também mudaram. Sofreara tanto por ser a única em seu grupo de amigas a ter seios quase inexistentes, agora conseguia percebê-los mesmo com a roupa larga e horrorosa do hospital. Estava mais parecida com uma mulher adulta."Lógico, Sara, você tem vinte sete anos, queria continuar com o corpo de uma menininha?". Fez uma careta diante das palavras vindas de seu interior. Podia ser uma mulher madura por fora, mas por dentro era outra história. Sentia-se como uma criança perdida diante do
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Oferta
Os dias passavam devagar para Rodrigo Montenegro. Dividia-se entre o trabalho, o hospital e a solidão de seu apartamento. Em nenhum desses lugares se sentia bem. No trabalho pensava na esposa; no hospital evitava aproximar-se dela, que o encarava com medo; e no apartamento... O lugar não era o mesmo sem ela.Durante as noites solitárias, passou e repassou a discussão que tiveram no dia do acidente, o que s aumentara sua culpa e a raiva por ter sido tão duro com a esposa. Se pudesse voltar no tempo...— Senhor Montenegro?Despertou de seus devaneios e olhou irritado para o funcionário que se atrevera a lhe chamar a atenção. O pobre homem encolheu-se em seu lugar. Rodrigo passou o olhar para os demais funcionários, sentados ao redor da grande mesa de reunião de sua empresa. Todos repetiram a reação do primeiro.Era temido por ter gênio difícil e não gostar de ser interrompido de forma alguma, mas naquele momento o errado era ele. Estava numa reunião e sua atenção estava em outro lugar.
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“Marido”
Duas semanas depois de exames e testes, sem retorno de nenhuma lembrança, Sara recebeu alta do hospital. Não sabia se ficava feliz, por deixar aquele ambiente tão frio e impessoal, ou apavorada, por ter como próximo destino morar com seu recém-descoberto marido.No banheiro do hospital, aprontando-se para partir, apoiou-se na pia do banheiro e deslizou os dedos pela pequena cicatriz no topo da cabeça, observando seu reflexo. Tornara-se habito avaliar a atual imagem com a que tinha em suas lembranças. Procurava em si mesma respostas para resolver sua situação, sem nunca obtê-las.Tinha medo de sair daquele quarto de hospital e ficar sozinha com o "marido", trancada em um apartamento que o mesmo dizia ser o lar dos dois, mas do qual ela não lembrava."Seu marido é um gato, se joga mulher". Fez uma careta para o rumo que seus pensamentos tomavam. De onde saia tanto ideia besta? Logo em seguida admitiu que a culpa era da beleza de Rodrigo Montenegro. O homem podia ser caladão e emburrado
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Bem Vinda
O restante do percurso foi feito em total silêncio. Na verdade, desde que acordou no hospital não tinham trocado mais que meia dúzia de palavras, nem ao menos olhavam um para o outro. Sara por constrangimento e presumia que ele pelo incomodo de ser esquecido. Que tipo de esposa ela foi? Que tipo de esposa esquecia o marido?Rodrigo, em cada parada no sinal vermelho, observava Sara pelo canto do olho, sempre a encontrando observando curiosa a paisagem a sua volta. A esposa apreciava tudo como uma criança na frente de uma loja de doces.Era a primeira vez que ficavam sozinhos e Rodrigo, o seguro e orgulhoso homem de negócios, não tinha coragem para confessar que sentira falta dela, dos momentos felizes que às vezes tinham. E de que adiantaria? Sara esquecera esses momentos, todos os que passaram juntos. Além disso, ela parecia ter pavor dele. Só lhe tocara o rosto e Sara rejeitara seu toque. Temia que fugisse para bem longe dele se tivesse oportunidade e alternativa.— Tem tantos prédio
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Desfazendo do título
Na esperança de recobrar a memória, de manhã, Sara decidiu vistoriar o local em que moraria, afinal, pelo menos quatro anos de sua vida foram passadas naquele local.Começou pelo quarto que ocupava. Espaçoso, com móveis em tons de cinza e marrom, tinha uma cama, que ocupava quase todo o cômodo, de cada lado uma mesa de cabeceira com abajur e na frente um raque baixo com uma televisão enorme. Era bonito, mas estava longe de ser aconchegante, não havia fotos, faltavam cores e personalidade, tudo parecia frio, impessoal e extremamente masculino.Observou que o quarto tinha três portas, lembrava-se da que havia utilizado para entrar no quarto, foi em direção à segunda, abriu e se deparou com um banheiro enorme. Novamente, tudo em tons escuros. Ficou fascinada ao perceber que havia uma banheira - sempre sonhara em ter uma -, mas em seus sonhos sempre era na cor branca e não preta.Curiosa, encaminhou-se para a terceira porta, maravilhando-se ao perceber que se tratava de um closet cheio de
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