Theodore, um garoto do interior do Texas, se mudou para Nova Irque para cursar jornalismo em uma das melhores faculdades dos Estados Unidos. Nos últimos meses, entre provas e trabalhos da faculdade, ele dedica-se ao seu mais novo hobby, jogar videogame com seus amigos em um cyber café próximo da sua casa, porém sua realidade muda completamente, quando recebe um telefonema inesperado de sua mãe pedindo que o mesmo retorne para casa.
Ler maisVinte anos depois, a casa estava cheia de vida e risos. O aroma de comida caseira preenchia o ar enquanto os preparativos para o tradicional almoço de domingo estavam a todo vapor. A mesa grande na sala de jantar estava decorada com uma toalha branca bordada à mão, herança de família, e arranjos de flores frescas colhidas do jardim. Na cozinha, Jenipher estava ocupada mexendo uma panela de molho enquanto dava instruções aos filhos. Thomas estava cortando legumes com habilidade, enquanto Diana arrumava os pratos na mesa com cuidado. — Diana não se esqueça das taças! — lembrou Jenipher, sorrindo ao ver a dedicação dos filhos. Jessica e eu estávamos do lado de fora preparando a carne. Olhava para dentro da casa ainda faltava três de meus filhos e suas famílias. Meus bisnetos corriam pelo quintal, brincando com o vovô Samuel, suas risadas ecoando pela casa. Mia e Barry chegaram junto com Willian e Sofie. Jessica já não tinha a vitalidade de antes, seus passos tornaram-se curtos a me
E lá se foram mais alguns anos, o relógio do tempo marcava “uma hora”, sessenta anos. Meus cabelos, antes castanhos, agora estão mais brancos, e as rugas no meu rosto são mais evidentes, cada linha contando uma história. A banda, que começou como um sonho juvenil, ainda existe. A formação mudou, mas a essência permanece na “família”. Mia, com sua voz poderosa, assumiu o vocal. Evan Rogers, com sua energia incansável, comanda a bateria. As gêmeas Lily e Rose Parker, sincronizadas como sempre, dominam as guitarras. Barry Jordan, com seu ritmo constante, segura o baixo, enquanto Ryan Bishop, com sua habilidade nos teclados e piano, completa a harmonia. E então há Jessica. Ela continua linda, como se o tempo tivesse parado para ela. Seu sorriso ainda ilumina qualquer sala, e sua presença é um lembrete constante dos dias dourados da nossa juventude. Acordo cedo e passo alguns minutos observando a mulher ao meu lado. Seu
Dois anos depois, nos mudamos pra Nova York, por causa da faculdade dos gêmeos.Estava sentado no sofá, ouvindo uma das demos do novo álbum, quando ouço vozes na porta da frente, mas logo reconheci serem meus filhos.— Jenipher caramba eu tava com a razão! — ouço a voz do meu filho e olho na direção da porta.— Razão? Você perdeu toda a razão quando…— O que ouve com o seu rosto? — digo ao ver a marca roxa no olho esquerdo dele.Me levantando imediatamente.— Ele brigou com um cara na frente da faculdade, se não fosse o Samuel aparecer pra apartar nem sei, acho que teria que levar ele pro hospital. — Jenipher me responde.— Filho, você não é disso o que aconteceu? — pergunto preocupado.— Bom foi o seguinte… — ele para de falar e olha para trás de mim. — Oi mãe…— Brigando na faculdade? Jessica estava parada na entrada, segurando nosso filho caçula no colo. O pequeno de 6 meses, mordia um cach
Depois do evento especial de aniversário de vinte anos do Bulletproof finalmente tiramos três meses de férias.Estava na cozinha, vendo minha linda esposa preparando o almoço. Um suave aroma de temperos e amor. Jessica estava os cabelos presos em um coque despretensioso, mexia habilmente os ingredientes na panela. Seus olhos brilhavam, e eu sabia que ela estava preparando algo especial.Me aproximei e a abracei por trás. Ela se virou, surpresa, e sorriu para mim. — O que você está fazendo? — perguntei, curioso.Ela riu, os olhos ainda brilhando. — Estou fazendo seu prato favorito! — disse ela. Eu a beijei suavemente, sentindo a textura dos seus lábios contra os meus. — Você é incrível! — murmurei. — Como consegui ser tão sortudo?Ela riu novamente, e eu a puxei para mais perto. — Talvez seja porque você tem um gosto excelente para escolher esposas. — brincou ela.Sorrio e a puxo pra um bei
O tempo voava, como se as manhãs se desdobrassem em segundos. Jenipher e Willian, com suas mochilas coloridas e sorrisos ansiosos, seguiam para a pré-escola. Os passinhos miúdos ecoavam no corredor, e eu os observava com um misto de orgulho e nostalgia. Como cresceram rápido!Mas era a caçula, a pequena Mia, que me fazia hesitar. Com seus três anos, ela estava prestes a enfrentar seu primeiro dia na creche. A mochila dela era quase do seu tamanho, e seus olhinhos curiosos buscavam respostas. Jessica ainda achava cedo para ela ir, mas sabia que seria bom para seu crescimento.O primeiro lugar que vou é a pré-escola o corredor estava repleto de expectativa e alegria. Jenipher e Willian, mãos dadas, entraram na sala de aula, onde a professora os aguardava com um sorriso acolhedor. As mochilas foram cuidadosamente penduradas nos ganchos numerados, e os pequenos rostos se iluminaram ao ver os brinquedos e livros coloridos dispostos nas mesinhas baixas.Willian,
Depois que a turnê terminou eu voltei pra casa, Jessica estava em repouso absoluto e minha mãe veio ficar com ela e as crianças.— Família! Cheguei! — digo entrando em casa.— Filho! — minha mãe vem me abraçar. — Que saudades mãe! Obrigado por ter ficado aqui com eles!— Imagina filho, eu faço com prazer! — ela me dá um beijo na bochecha. — Os pequenos estão no quarto, tirando um cochilo. Jessica ainda está na cama, a médica disse que o repouso é pra ver só o bebê espera até dia vinte.— Okay, obrigado, vou ver os pequenos! — digo a ela seguindo na direção do quarto deles.A luz suave do entardecer entra pela janela, iluminando o ambiente. Ao abrir a porta, vejo os pequenos aninhados em suas camas, respirando tranquilamente. Willian, com seus cachinhos bagunçados, segura um ursinho de pelúcia com firmeza. Jenipher envolta em um cobertor fofo, suas mãozinhas fechadas em punhos. Me aproximo, sentindo
Estava ajudando Jessica a arrumar as sacolas das crianças, eles iriam passar dois dias na casa dos meus sogros, enquanto eu iria para Nova York fazer o show de estreia do novo Álbum.— Amor aonde você colocou a chupeta do Will? — pergunto a Jessica.— Papai, papai! Mia pepeta, mia pepeta.— Já vai filho. — seguro ele nos braços indo pegar a chupeta. — Aqui rapazinho. Agora tá na hora de nanar, amanhã você a mamãe e Jeni vão passar o dia na casa do vovô e da vovó Morgan.— Não queio a tia é sata! — ele faz bico.Minha cunhada estaria em casa naquele final de semana, depois de meses sem conseguir vir.— Eu sei que ela implica com você só pra te ver bravo, mas não liga ela é um doce. — dou um beijo na testa do pequeno.— É um doce quando quer. — Jessica diz chegando com Jenipher nos braços.A pequena “cantava” a palavra papai, me fazendo sorrir.— Ela é a filhin
1 ano depois...Os dias se tornaram semanas, que viraram meses e por fim, um ano passou. Cheio de reviravoltas, finais, mas meu amor por Jessica se manteve maior. A quadrilha foi desmembrada de uma vez por todas, trazendo alívio para todos nós e principalmente para Claud. Meus gêmeos cresceram saudáveis e cada vez mais espertos, se desenvolvendo mais depois que Jessica e eu decidimos nos mudar para a fazenda. Quando tinha agenda de show, voltava à cidade, mas meu lar era a fazenda onde cresci, meus pés fincados na terra e para meus filhos assim seria também. Ah, e Claud? Bom, Claud esqueceu Soraya e engatou um romance com a enfermeira que cuidou dele, chamada Ana. Finalmente ele sabia o que era ser amado com reciprocidade, zelo e bem querer. 9 meses depois, estavam casados e felizes.Atualmente estão viajando pelo mundo! E eu sigo aqui, com minha mulher, aproveitando tudo o que posso.Estava aprov
A chuva lá fora começa a diminuir, e o som das gotas batendo na janela traz um ritmo calmante ao quarto. A respiração dele era suave, quase imperceptível, mas cada suspiro é um lembrete de que o pior já passou. O silêncio se instala novamente, apenas o som da respiração e da chuva preenchendo o espaço. É um silêncio confortável, cheio de palavras não ditas e sentimentos compartilhados. De repente, ele se mexe na cama, e seus olhos começam a piscar lentamente.— Ele está acordando! — sussurro, e Jessica levanta a cabeça rapidamente.Os olhos dele se abrem, confusos no início, mas depois se fixam em nós. Um sorriso fraco aparece em seu rosto.— Vocês estão aqui — ele murmura, e sua voz é a melhor melodia que poderíamos ouvir.Nós nos inclinamos para mais perto, segurando sua mão, e o quarto se enche de uma nova esperança. A tempestade lá fora pode ter passado, mas a tempestade em nossos corações se acalma apenas agora, com ele de volta entre nós.