Olá! Como vocês estão? Eu estou meio chorosa nesse momento, rsrsrs.
Quero muito agradecer por todas vocês, primeiramente a Socorro Miranda. Comecei a escrever Alugada, há dois anos, porém, nunca passava dos primeiros 5 capítulos. Modifiquei tantas vezes, muitas vezes mesmo, mas a Miranda nunca desistiu e acompanhou cada mudança. Muito grata por seu incentivo e paciência comigo.
Ao publicar aqui, fui agraciada com mais leitoras: CamilaRibeiro25, Maria, Camila Assunção, Claudia Moraes, Ana Cristina Barbosa e KKgz.
Vocês dominaram a minha mente, sério. Eu sentava na frente do notebook para escrever e a cada cena, eu me perguntava quais seriam suas reações. Pense que fiquei boba, tentando adivinhar e ficando ansiosa para ver nos comentários que vocês leram.
De coração, agradeço a cada comentário, graças a vocês, fiquei inspirada e consegui chegar ao um final em que chorei ao escrever.
Obrigada também aos leitores fantasmas (aqueles que estão lendo, mas como não tem nenhum comentário, eu não seu quem são), e obrigada também a você, que chegou agora. Já agradeço de ante mão.
Laura, Fernando, Mike e Olivia, são de longe, os personagens que mais me arrancaram choros e sorriso. Escreve-los foi muito bom, saber que cada um conquistou um espacinho nos seus corações me enchem de orgulho deles. Escrevi cada capítulo com muito carinho e tudo ficou ainda mais especial com a interações de vocês.
Eu tenho a horrível tendência de fazer meus personagens sofrerem, mas graça a vocês, freei a tempo de me arrepender. Mas uma vez, muito obrigada, cada uma tem seu espaço em meu coração, valorizo e preso cada uma de vocês.
Bem, agora as desculpas...
Fernanda e Pietro não tiveram seu final feliz nesse livro. Me desculpa quando disse que o final deles seria aqui.
Bem, vamos as explicações. O roteiro que montei para esse livro, foi diferente do que aconteceu no final. Laura não iria contar a Fernando da doença, ela iria a casa de Cristiane para quebrar o contrato e Fernando ia ouvir a conversa, sem ouvir as explicações dela, ela iria atrás dele e ia sofrer um acidente ficando em coma por 1 ano. Nesse tempo, Fernanda iria se forma e iria cuidar de Laura no hospital, e então iria acontecer o desfeche da história dela. Mas, levando em conta as opiniões de vocês nos comentários, eu alterei a história de Laura, mas não consegui pensar em como entrelaçar com a de Fernanda.
Sofrimento demais, acho que vocês não iriam mais querer falar comigo se as coisas acontecessem como tinha pensando inicialmente, rsrs.
Mas, de verdade, obrigada por me fazerem seguir em outra direção.
O livro de Fernanda, irá se chamar: Entregue para meu doutor Viúvo.
Infelizmente, não poderei começar a escreve-lo esse ano. Pois, já tem outro livro na fila, onde preciso entregar para a editora pois foi esse o combinado, ele será lançado em agosto e se chama: Escrava pela Aposta do Genuíno Alfa.
Ano que vem, escrevo a história de Fernanda. Irei remodelar a ficha dela e preparar um roteiro novo, ainda não tive tempo de fazer. Mas assim que terminar o Escrava, irei fazer. Espero encontra-las no livro da Fernanda também.
Bem, é isso, muito obrigada por chegarem comigo até aqui. Beijos e até o nosso próximo encontro ❤️🥰👋
Laura Martins:Cuidadosamente, fecho a porta de vidro fumê ao sair da sala do RH. A alegria, ansiedade e esperança percorrendo todo o meu corpo fazendo-me vibrar com as emoções borbulhantes dentro de mim.Me controlo ao máximo para não andar saltitando enquanto encaro esse pequenino livro azul em minhas mãos como se fosse o maior tesouro do mundo. Agora que está finalmente assinado, com certeza conseguirei alugar uma casa e sair das ruas perigosas dessa cidade; mostrarei aos meus pais, que me expulsaram de casa apenas com as roupas que estou no corpo – uma camisa de mangas curtas, calça surrada e sapatilhas com um pequeno furo na sala–, que de agora em diante sou uma pessoa independente, e não preciso mais contar com a piedade de estranhos para sobreviver.A assinatura na minha carteira de trabalho é o meu passaporte para uma vida melhor...— Aí!Gemo de dor ao cair de bunda no chão.— Merda! — exclamo frustrada, rapidamente me levanto e com as mãos abertas espalmo sobre minhas roupas
Laura Martins:— É feio encarar as pessoas comendo — falo incomodada, observando-o de soslaio. Não sei bem se ele realmente está me encarado, os olhos dele parecem vagos, mas o simples fato de estarem na minha direção já me perturba.— Não estava te encarando — ele diz, e se ajeita na cadeira. — Coma logo, quero ir embora — resmunga, cruzando os braços.— A porta da rua é serventia da casa — debocho, levando outra garfada de macarrão à boca, nossa! Que sabor divino, o macarrão está tão delicioso, poderia repetir o prato várias vezes.— Está me colocando para fora, de um restaurante que nem seu é? — O ogro pergunta, uma sobrancelha arqueada.— Você quer sair, eu apenas disse para que serve a porta, uai — retruco, achando divertidas as reações dele. — Você já pagou pelo macarrão, não precisa ficar aqui comigo, posso muito bem comer sozinha, não preciso que seja a minha babá.— Você é muito mal agradecida, garota — contra argumenta, dou de ombros.Foco em terminar a refeição. Mas, ao bebe
Laura Martins:— Ei! — Puxa-me para trás, fecho os olhos, sinto todo o meu corpo tremer. — Por que está me ignorando? — Reconhecer a voz do agro, respiro aliviada.— Por que ainda está aqui? — Ignoro a sua pergunta.— Vem — ele começa a me arrastar, mas não deixo, puxo a minha mão para longe da dele.— O que acha que está fazendo? — Pergunto, a chuva começa a ficar mais forte.— Vou te levar para um lugar seguro, vamos, a chuva já está piorando.— Eu não vou para a sua casa! — Exclamo, só Deus sabe o que esse ogro tem na mente.— Nunca te levaria para lá — ele responde olhando-me com... nojo? — Conheço uma pousada aqui perto.— Como pode ver, não tenho dinheiro para pagar...— Eu vou pagar, não posso te deixar na chuva.Paraliso, me surpreendendo pela terceira vez com esse cara. Eu estou cansada, andei o dia todo hoje, e as sapatilhas criando calos nos meus dedos e calcanhares não ajudam muito. Só quero conseguir dormir.— Vem logo! — Ele me tira do estopim da minha mente, entramos em
7 meses depois.Laura Martins:Batidas fortes na porta me despertam de um sono agitado, desencadeando uma dor latejante na minha têmpora, lembrando-me da queda que sofri anteontem na empresa quando desmaiei e bati a cabeça na privada, acordei só no dia seguinte. A luz do sol entrando pelas frestas das da janela de madeira faz meus olhos arderem.— Já vai! — Tento gritar, mas minha voz sai fraca, um mero sussurro.As batidas continuam, mais urgentes. Respiro fundo, tentando dissipar a dor, e me levanto cambaleando. O quarto gira por um momento, mas me estabilizo, apoiando-me na parede enquanto caminho até a porta. O eco das batidas se mistura com o zumbido na minha cabeça.— Quem é? — Minha voz sai rouca, quase inaudível, enquanto destranco a porta.— Senhorita Martins? — Uma voz feminina responde.Abro a porta lentamente, revelando uma mulher jovem e elegante. Ela é alta e magra, vestindo um terno perfeitamente ajustado. Seus olhos me observam com intensidade, e um leve sorriso curva s
Fernando Duarte:No meu relógio marca 19 horas e 30 minutos, e a minha paciência diminui a cada segundo. Se essa mulher se atrasar um minuto sequer, estou fora. Eu nem queria está aqui para começo de conversar, só estou aqui porque a minha mãe ameaçou colocar fogo em sua própria casa.Impaciente, dedilho a mesa, viro o rosto para a janela e começo a observar os carros passando apressados pela frente do restaurante escolhido por minha mãe.Só mais trinta segundos...— Senhor Duarte? — Ouça a voz da recepcionista, se ela está aqui só pode significar uma coisa.Merda!Respiro fundo e controlo a raiva, só faltavam trinta segundos para que eu pudesse estar livre e usar a desculpa de que a tal mulher não apareceu me deixando no vácuo.Desvio minha atenção dos carros e olho para a moça que me chama. De baixo pra cima, observo a mulher que está ao lado da recepcionista.Dentro de um vestido tubinho de cor preta, os meus olhos percorrem o seu corpo, observando as curvas suaves e delicadas marca
Fernando Duarte:O momento presente se dissolve, e minha mente é abruptamente arrastada de volta àquela noite fatídica. o barulho ensurdecedor, repentino e violento de uma batida, seguido pelo estrondo assustador de uma explosão atrás do meu carro.O mundo ao meu redor transformou-se num caos vivo: os olhos verdes desesperados, os gritos dilacerantes por socorro perfurando a noite, misturados ao som das sirenes sendo abafadas pelo zumbido em meu ouvido. Lágrimas mesclam-se ao sangue que tingia toda a minha visão de um vermelho profundo e sombrio.O horror da imagem tingida de vermelho me dá náuseas — membros perdidos, um braço aqui, pernas ali, espalhado pelo interior do carro, o forte cheiro do sangue...Enquanto o passado me consome, uma gota de suor frio traça um caminho pela minha testa. O descompasso de meu coração martela contra meu peito, enquanto minhas vistas se embaçam com a iminência de mais um colapso emocional. Lágrimas, antes contidas, agora fluem livremente, embaçando mi
Fernando Duarte:Após deixar o restaurante, dirijo com pressa tendo o caminho iluminado pelas luzes amarelas dos portes. Seguro tão firme o volante do carro, sentindo o metal gelado contra a palma da minha mão, que sinto as falanges dos meus dedos doerem e as veias do dorso das minhas mãos saltarem.De onde a minha mãe conhece Laura? E por que diabos a minha mãe achou que seria uma boa ideia arranjar um encontro com essa pirralha irritante?A frustração e a raiva se acumulam dentro de mim. Com fúria, desfiro um golpe no volante.— Porra! Por que tinha que ser logo ela? Ela era a última pessoa que eu queria encontrar — grito exasperado dentro do carro.Os faróis dos outros carros se misturam em um borrão de luzes, espelhando meu estado de espírito tumultuado. Minha respiração está tensa, e os pensamentos sobre Laura, sobre o meu passado, giram furiosamente na minha mente.Ao estacionar em frente à casa da minha mãe, respiro fundo, saio do carro e aperto a campainha. Ana, o braço direto
Laura Martins:Pago a passagem e me sento no banco mais alto. O ônibus começa a se mover, e apoio meu cotovelo na janela, repousando o queixo na palma da mão. Observo as luzes urbanas se desdobrarem à medida que o ônibus segue para a estação. Minha mente volta ao restaurante, lembrando os olhos do senhor Duarte, antes gélidos, agora cheios de terror e desespero. O que o teria deixado assim?Para! Já tenho problemas demais para me preocupar com os dos outros.Busco refúgio nos meus fones de ouvido e seleciono a música "Dias Melhores" do Jota Quest. Deixo-me levar pela melodia enquanto olho as ruas movimentadas."🎶 Vivemos esperando dias melhores.Dias de paz, dias a mais,dias que não deixaremos para trás.Oh oh, vivemos esperando o dia que seremos melhores,melhores no amor, melhores na dor, melhores em tudo... 🎶"Cantarolo baixinho, meus olhos se enchem de lágrimas, mas pisco para afastá-las. Sou egoísta demais, pensando em tudo o que ele já fez por mim. Ninguém nunca fez o que ele