A melhor do mundo

Sentada na varanda da casa nova, vejo Harvey com nosso menino nos braços. Ele passeia pelo jardim, com a melhor vista de NY, segundo a minha própria opinião. Sinto uma paz tão grande que não consigo mensurar.

Tudo isso parece um sonho. Uma ilusão e o meu maior medo, agora, é acordar e perceber que nada disso é real. Eu morreria. Minha vida não teria sentido.

Quando entrei naquele elevador, não imaginei que tudo mudaria dessa forma. Acredito que conhecer Harvey foi o que me fez girar a chave. Tudo, depois dele, mudou para melhor e isso eu não tenho como explicar.

Fecho os olhos e lembro-me dos dias em que eu rezava para ter alguém que chamasse o meu nome e me fizesse sentir a realidade, pois eu vivia tão isolada, que as vezes achava que não existia.

Conhecer Hope foi o primeiro passos para me tornar alguém sociável. Eu sempre deixava as pessoas me machucarem e pisarem, e foi ali que comecei a perceber que deveria mudar, apesar do medo. Aquele medo me aprisionava. Justo quando eu estava
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