Ingrid nunca imaginou que uma simples ida ao banheiro mudaria sua vida para sempre. Durante uma festa, um segurança barra sua passagem, mas Alex Macclister, um temido mafioso, decide deixá-la passar. A personalidade dela desperta nele uma obsessão incontrolável. Para Alex, aquele breve encontro foi suficiente para ter certeza: Ingrid era a mulher de sua vida. Determinado a tê-la, ele se infiltra no mundo dela como investidor de sua empresa, garantindo que seus destinos se cruzem novamente. Ingrid sente o perigo no olhar dele, na maneira como Alex a observa como se já a possuísse e ao mesmo tempo se sente atraída por tudo isso.
Ler maisJOYCE Uma semana inteira e ainda nada do Damon. Não sei por que isso me incomodou tanto. Quer dizer, não estamos juntos nem nada. Ele é louco. Mas... comecei a sentir falta da loucura dele. Será que isso significa que também estou ficando louca?A cicatriz cortando a sobrancelha. As tatuagens pelo corpo. O jeito como seus cachos sempre pareciam arrumados, como se ele nunca deixasse de pentear. Os brincos pretos que ele usava. O jeito como ele me olhava como se eu fosse dele, mesmo que não fôssemos um casal. Garota, se controla! Fiquei em pé na frente dos meus alunos do terceiro ano, batendo as unhas no quadro branco. — Tudo bem, pessoal. — bati palmas duas vezes. — Quem aqui pode me lembrar do que nós conversamos na semana passada? Pequenas mãos se ergueram no ar e apontei para Mari. — Professora Joyce, falamos sobre adjetivos! — Mari sorriu, parecendo orgulhosa de si mesma. — Exatamente! — Assenti. — E hoje, vamos dar um passo adiante. — Peguei um marcador e escrevi no qu
JOYCE Acordei em uma cama vazia, sentei na beirada, completamente nua.Touca? Não faço ideia. Lençóis? Em algum lugar no chão. Dignidade? Também sumiu.Demorou alguns segundos para que tudo fizesse sentido. Meu corpo gritava, dolorido em lugares que eu nem sabia que podiam doer. Girei os ombros, estiquei as pernas e imediatamente estremeci.Sim. Foi muito bom, do tipo algo que muda a vida. Detesto pensar isso, mas talvez eu seja uma aberração e só precisasse do homem certo para fazer esse meu lado se libertar.E, no entanto, ele se foi.Essa era a parte que eu não esperava. Ele é tão louco. Estava agindo como se fosse cortar a garganta de um homem antes de me deixar respirar na mesma direção que outro cara, e agora... ele simplesmente foi embora?Franzi a testa, olhando em volta como se ele estivesse me observando num canto ou algo assim. Era bem a cara dele fazer isso. Mas não estava.Suspirei e me levantei, gemendo enquanto minhas pernas tremeram. Minhas coxas se contraíram instint
DAMON Quando saí da casa dela, meu sorriso desapareceu. Sim, eu sou louco... mas não muito. Certo?Estalei o pescoço, segurando firme o volante enquanto acelerava de volta para a mansão. O céu estava ótimo. Senti falta daquela voz suave e doce que me preenchia toda vez que falava. E o corpo dela? Nossa. Aquele top curto e apertado mal cobria alguma coisa. Aquela calça jeans apertada... Me deu vontade de puxá-la de volta para a cama e mantê-la lá.Ela meteu na cabeça que mal me conhece. Esse detalhe é temporária. Ela não vai me largar. Mesmo que ela quisesse. Porque eu não a deixaria ir.E se ela tentasse ficar com qualquer outro, eu mataria nós dois antes de deixar outro filho da puta ficar com ela.Pisquei e exalei lentamente.Viu? Não sou tão louco assim.Eu não gosto de relacionamentos. Nunca gostei. Mas a Joy é minha desde a primeira vez que a vi. Ela só não sabe ainda.Parei na mansão, com os pneus cantando no asfalto. Precisava tirar ela da cabeça antes de fazer algo imprudente
JOYCE Este homem precisa ser medicado. IMEDIATAMENTE.Sentei-me no sofá, observando ele com os olhos semicerrados enquanto ele se espreguiçava ao meu lado como se pertencesse àquele lugar. Minha mente ainda estava a mil com tudo o que acontecera naquela noite. O encontro forçado. As lágrimas falsas. O fato de eu ter correspondido ao beijo. E essa maldita arma, ele carrega para todo lugar.— Damon...— Hum? — Ele inclinou a cabeça, sorrindo para mim como se já soubesse que eu ia dizer algo estúpido.— Você realmente perdeu seus pais?Seu sorriso desapareceu. Por uma fração de segundo, vi algo cintilar em seus olhos... algo sombrio, como raiva e depressão. Ele não respondeu de imediato. Apenas me encarou, como se estivesse decidindo se diria ou não alguma coisa.Então, finalmente, ele assentiu.Senti meu peito apertar.— ...Sinto muito.Damon não respondeu. Ficou sentado ali, batendo os dedos no joelho. O silêncio entre nós se prolongou. Mordi o lábio antes de suspirar e abrir os bra
DAMON — Droga. — Murmurei, vendo-a descer as escadas com aquele vestido sexy. O tecido grudava nas suas curvas, e os piercings nos mamilos apareciam.Eu sei o que você está pensando... você a forçou a um encontro... Mas e daí? Ela me recusou no começo, mas depois eu disse que me mataria e ela mostrou que se importa— Vamos, candy. — sorri, pegando na mão dela. — Joyce. — avisei quando ela cruzou os braços.Ela estreitou os olhos. — Damon, se você me tocar, eu te dou um soco na garganta.Eu ri, passando a mão no meu cabelo.— Agressiva. — murmurei, dando um passo para o lado para deixá-la passar. Ela me lançou um olhar furioso antes de sair pisando duro pela porta. Eu a segui, assobiando baixinho enquanto admirava a bunda dela, caramba, ela se movia de um jeito hipnotizante.Isso vai ser divertido......................................O restaurante era um dos melhores da cidade... o restaurante do meu irmão. Se eu fosse levá-la para um encontro, teria que me certificar de que fosse
JOYCE Ele estava ali, calmo como o inferno, encostado na porta que acabara de fechar. Seus dedos roçaram na fechadura antes que ela se encaixasse no lugar.Jackson ficou visivelmente tenso.Seu corpo inteiro ficou rígido quando ele viu Damon sorrindo como se estivesse ouvindo alguma piada que só ele sabia. Não vou mentir; ele estava lindo. Muito lindo. Tem algo naquele homem de regata branca que mexe comigo.— Você de novo? — Jackson murmurou, já inquieto.Damon inclinou a cabeça, seu sorriso irônico se fazendo presente como se aquilo fosse engraçado para ele. — Você parece surpreso, mano. Pensei que já fôssemos velhos amigos.Jackson deu um passo lento para trás. — O que você quer?Damon empurrou a porta e entrou como se fosse o dono do lugar. — O que eu quero? — Ele olhou ao redor da sala de aula e depois de volta para Jackson. — Quero que você saia da frente da minha garota.Por que diabos ele continua dizendo isso?— Damon... — Suspirei, esfregando as têmporas. Ele levantou u
JOYCE Quer saber a pior parte de ser professora? Acordar cedo.Arrastei-me escada abaixo, ainda enrolada no meu robe, bocejando enquanto ligava a cafeteira. Meus olhos mal conseguiam ficar abertos enquanto eu me encostava no balcão, esperando o líquido mágico ficar pronto.Café. Literalmente me salva.Mas eu preciso de um banho primeiro.Voltei para o andar de cima arrastando os pés, abri a torneira e peguei meu celular enquanto esperava esquentar. O espelho embaçou, o vapor se formou em espiral ao meu redor, e quando a temperatura chegou quase ao ponto de escaldante, deixei meu robe cair e entrei.No instante em que a água atingiu minha pele, suspirei, deixando o calor penetrar meus músculos. Se meu banho não estiver quase queimando, então não quero.Passei alguns minutos me ensaboando antes de me virar, inclinando a cabeça para trás no chuveiro para molhar o cabelo. Meus olhos se fecharam, deixando o calor penetrar no meu couro cabeludo...Então passei a mão no meu rosto e congelei
DAMON— Merdaaa. — ela gemeu alto, segurando a maçaneta da porta para se apoiar.— É isso mesmo. — eu resmunguei, agarrando seu quadril com mais força. — Deixe-os saber o quão bem você está sendo fodida.Eu não esperei, não a deixei se ajustar. Comecei a penetrar nela com força, cada estocada fazendo a porta tremer.— Mais forte. — ela gemeu, implorando.Eu ri, estendendo a mão para agarrar sua garganta, puxando-a de volta para mim. — Adoro quando você implora.Levantei a perna dela, pressionando-a contra a porta, forçando-a a abrir para que eu pudesse entrar mais fundo. Ela gritou, jogando a cabeça para trás.Eu não parei. Não diminuí o ritmo. Seu corpo tremia contra o meu, suas paredes se apertavam ao meu redor como se ela já estivesse perto, mas eu ainda não daria a ela o que ela queria.Eu me afastei, observando seu corpo tremer com a perda, suas unhas arranhando a porta. Eu poderia foder ela aqui mesmo. Fazê-la gozar até ela chorar por isso.Mas em vez disso, eu me endireitei,
JOYCE O último sinal tocou e a sala de aula finalmente ficou em silêncio.Soltei um suspiro profundo, esfregando as têmporas enquanto olhava para a bagunça que eles deixaram para trás... giz de cera no chão, papéis espalhados pelas mesas, cadeiras minúsculas empurradas em todas as direções.Inclinei-me para baixo, juntando as folhas de exercícios soltas perto da minha mesa, empilhando-as de forma organizada. Abaixei para pegar outro papel até sentir alguém me encarando.Congelei por meio segundo antes de olhar por cima do ombro.Jackson estava parado na porta, com os olhos fixos na minha bunda.Eu pisquei.Ele piscou.E então ele gaguejou.— Eu... uh... eu estava apenas... — Ele tossiu, esfregando a nuca. — Desculpe, eu deveria ter batido.Eu sorri, me levantando e me virando para encará-lo.— Você deveria.Seus olhos se desviaram, olhando para qualquer lugar, menos para mim. Foi meio fofo.Eu me inclinei contra minha mesa, cruzando os braços. — E aí, senhor Jackson?Ele finalmente