A loucura do mafioso

A loucura do mafiosoPT

Romance
Meiry Oliveira  Atualizado agora
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Resumo
Índice

— Você tem algum problema? — perguntei, inclinando a cabeça enquanto cruzava os braços. Ele sorriu, um olhar que era ao mesmo tempo divertido e um pouco... impressionado? — De jeito nenhum. — ele respondeu, com os olhos me examinando da cabeça aos pés, demorando um pouco mais para ser educado. — Não queria te parar no caminho para o banheiro. Eu levantei uma sobrancelha. — Então talvez você devesse treinar seu cão de guarda para ser menos agressivo. Ele riu, um som baixo, profundo e sexy que me fez estremecer. — Anotado.

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Capítulo 1
Eu me conformei com um conjunto de duas peças de saia preta e top curto. Penteei meu cabelo para trás em um coque e usei acessórios dourados.Eu vi meu reflexo no espelho, sentindo uma onda de confiança. Eu me virei para olhar minha bunda, é claro que ela está parecendo grande.A vida noturna de Miami não estava pronta...Roselin e Joyce chegaram, barulhentos e prontos como sempre, e partimos...............................A boate estava lotada, a música pulsava em minhas veias enquanto eu bebia um gim com tônica, sentindo uma onda começando a tomar conta de mim.Joyce e Roselin estavam na pista de dança, rebolando e girando no ritmo, mas eu estava pronta para uma pausa.Meus sapatos estavam me matando, e eu precisava de uma pausa daqueles corpos suados ao meu redor.— Volto já. — Gritei para Joyce, mas ela estava muito envolvida no momento para perceber. Fui em direção ao fundo do clube, onde ficavam os banheiros.Eu estava esperando numa fila, mas quando virei a esquina, notei um g
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Capítulo 2
POV INGRIDAcordei com uma leve dor de cabeça da noite anterior. Contei ao Joyce e a Roselin sobre o homem “mistérioso” e, claro, elas queriam que eu o encontrasse e saltasse sobre seu corpo.Não tenho tempo para homens. Sim, ele é sexy, tem um corpo incrível e eu sei que ele tem um pau grande.Meus pensamentos foram cortados pelo toque do meu telefone.— O que foi? — pergunto atendendo o telefone.— Você esqueceu? — Pergunta Jinny minha assistente.— Esqueci o quê? — pergunto confusa.— Reunião com os investidores às 9 horas. — ela diz chocada.Merda, são 8h30 e eu estou deitada na cama com uma ressaca do caralho.Toda noite Jinny me envia minha agenda para o dia seguinte, mas ontem à noite eu nem olhei.— Merda. Enrolhe eles. Estou a caminho. — Respondo desligando o telefone imediatamente.Meu escritório não precisa da minha presença todos os dias. Graças a Deus contratei funcionários confiáveis e responsáveis, mas hoje tenho que estar lá.Saí correndo da cama e cambaleei em direção
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Capítulo 3
POV INGRID Ao encerrar a reunião, pude sentir a sala começar a pender a meu favor. A maioria dos homens parecia intrigado, se não convencido.Até o senhor Nothan, o que foi chocante.Juntei meus papéis, sentindo uma renovada sensação de controle, até que o notei, ainda sentado, me observando com o mesmo olhar intenso.Ughh, por que ele tem que ser tão irritante?Enquanto os outros se despediram, ele não se moveu. Em vez disso, ele se sentou, abrindo as pernas, seus olhos focados em mim, esperando.Hesitei, sentindo uma estranha atração para me aproximar dele. Ele está me perseguindo? pensei, meio brincando, mas a curiosidade levou a minha boca a perguntar.— Você... está me seguindo? — perguntei, mantendo um tom neutro, mas direto ao ponto.Ele não respondeu imediatamente, apenas me lançou um olhar divertido e compreensivo.— Não preciso seguir. — ele respondeu suavemente, sua voz baixa. — Se eu quero algo, eu encontro.Não fique vermelha, não fique vermelha, vadia, é melhor você não
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Capítulo 4
POV INGRIDAs manhãs de sábado eram para relaxar, especialmente depois de uma longa semana. Eu estava aconchegada na minha cobertura com um top curto quase imperceptível e shorts curtos, me sentindo tão relaxada quanto parecia.Roselin and Joyce vieram para o que chamávamos de sessões de “Girl Talk”.Você sabe o de sempre: pau, roupas, dinheiro e etc.Elas estavam esparramadas no meu sofá, fofocando e tomando café. Roselin, Joyce e eu nos conhecemos na faculdade e nos tornamos inseparáveis desde então.Estávamos no meio de um debate acalorado sobre quem parecia melhor, Michael B Jordan ou o Denzel Washington jovem, quando ouvimos uma batida na porta.Eu não esperava ninguém, então congelei por um segundo e fui até a porta.Abri a porta e lá estava ele, Alex Macclister, parado na porta com uma sacola com o que presumo ser café da manhã.Ok, sexy e psicótico...Meu queixo caiu. — Como diabos você descobriu onde eu moro?Ele sorriu com aquele sorriso idiota e sexy. — Eu sou dono do pré
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Capítulo 5
POV ALEX De volta ao meu escritório, recostei-me na cadeira, os dedos tamborilando no apoio de braço. Meus pensamentos estavam presos em Ingrid.O jeito que ela olhou para mim hoje, com esse jeito de garota durona, eu acho sexy. Ela queria me dar a impressão de que não era afetada por mim, mas eu sei que ela quer que eu faça seus olhinhos revirarem, que seus dedos dos pés se curvem e sua respiração fique presa.Aquela roupinha que ela estava usando... Não era para mim, mas, meu Deus, parecia que era. Aquele shorts mal cobrindo sua bunda, aquele top curto minúsculo exibindo sua pele lisa de chocolate.Se fosse qualquer outra mulher, eu não teria trazido o café da manhã. As roupas dela estariam fora do corpo na porta da frente.Nunca fui de jogos. As mulheres, na maioria das vezes, eram fáceis. Elas sorriam, flertavam, me davam o que eu queria porque queriam algo de mim, poder, dinheiro, status.Mas Ingrid não dava a mínima para nada disso. Ela tinha tudo isso sozinha.Uma batida na po
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Capítulo 6
POV INGRID A conversa fluiu facilmente. Falamos sobre nossas vidas, minha boutique e marca de cosméticos, seu “negócio”. Ele ouviu atentamente enquanto eu explicava como construí minha empresa do zero, os desafios de ser uma mulher negra em uma indústria competitiva e meus planos de expansão.— E você? — perguntei, girando meu vinho. — O que exatamente Alex Macclister faz, além de “machucar pessoas más”?Ele riu, sua mão apertando levemente minha coxa. — Importação e Exportação. Investimentos. Imóveis. — Ele respondeu sorrindo.— Muito vago. provoquei.Antes que ele pudesse responder, seu telefone vibrou. Ele o tirou do bolso, olhou para a tela e seu maxilar se apertou.POV ALEX Olhei para a tela e vi o nome de Lian piscando nela.— Preciso atender isso, baby. — eu disse, levantando e me afastando da mesa. Ingrid assentiu, com olhos curiosos.Pressionei o telefone no ouvido, meu tom baixo enquanto atendia.— Fale.— Não está limpo. — disse Liam, com uma tensão aguda na voz. — Olha
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Capítulo 7
POV INGRID O carro diminuiu a velocidade quando nos aproximamos de um enorme conjunto de portões de ferro que se abriram levemente no momento certo. Além deles, estendia-se uma entrada de veículos ladeada por sebes imaculadas e árvores altas, levando a uma linda mansão que parecia ter saído de um filme.Olhei pela janela me perguntando que diabos eu me meti.Exalava riqueza e poder. Guardas cercando o perímetro, segurando armas prontas para entrar em ação.Se eu não concordasse em ir a esse encontro, agora estaria usando uma máscara facial e assistindo All American, pensei comigo mesma.O carro parou e o motorista saiu para abrir minha porta.— Obrigada. — murmurei, segurando minha pequena bolsa enquanto deslizava para fora. Meus saltos estalaram contra a calçada de pedra, e olhei para Alex, que já estava de pé ao meu lado.— Siga-me. — ele disse, estendendo a mão.Eu hesitei, observando o tamanho da casa. — Uau, você tem dinheirooooo. — Eu digo brincandoEle sorriu e me guiou até a
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Capítulo 8
POV INGRID Andar pela mansão foi uma nova experiência. Tantos guardas carregando armas, grupos de homens falando em voz baixa. Seus olhos me seguiram enquanto eu passava por alguns curiosos, outros cautelosos, mas eu não me importei. Cheguei à cozinha com a vovó Macclister parada perto do fogão, cantarolando baixinho enquanto mexia algo em uma panela. Seu sorriso caloroso me recebeu quando entrei. — Bom dia, Ingrid. — ela disse, em tom maternal. — Bom dia, vovó Macclister. — respondi docemente. Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, uma voz me interrompeu. — E quem é essa linda visão? Virei-me para ver um homem alto e magro com um sorriso convencido que gritava problemas. Ele parecia com Alex, mas mais jovem, suas feições mais suaves. — Eu sou o Liam. — ele disse, estendendo a mão. — O irmão mais gostoso. — Ingrid. — Sorri e apertei sua mão. — Eu sei. — ele disse com uma piscadela. — Alex tem falado sobre você sem parar. Eu tinha que ver por mim mesmo se a
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Capítulo 9
Depois do café da manhã, ele fez sinal para que eu o seguisse para fora. Guardas em todos os lugares segurando armas olhando casualmente em nossa direção.As mãos dele estavam enfiadas nos bolsos, seu era comportamento calmo. O que me deixou puta da vida.— Por que você não me contou? — eu perguntei abruptamente, incapaz de me conter por mais tempo.— Te contar o quê, Ingrid? — ele perguntou.Ele é lento ou estúpido?— Não se faça de bobo, Alex. — eu rebati. — Sara. Você tem uma filha . Por quanto tempo você estava planejando esconder isso de mim? Ou deixe-me adivinhar, é por isso que você me quer por perto, certo? Para brincar de mamãe?Seus olhos se arregalaram em choque. — Baby, o quê? Não. Isso não é...— Não me chame de baby. — interrompi. — Se você queria “algo” comigo, por que não achou que eu deveria saber que você tinha uma filha? Achou que eu não veria a menininha correndo por aí te chamando de papai?Ele se aproximou, sua expressão suavizando enquanto ele tentava me alcan
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Capítulo 10
POV INGRID Segundas-feiras são uma chance de começar do zero ou uma receita para o caos. Não há meio termo.Para mim, é apenas mais um dia para continuar me movimentando. Café, recados, reuniões, tudo faz parte da rotina.Coloquei um conjunto fofo de calça e blusa. Desabotoei os dois botões de cima para deixar mais sexy.Cabelo? Bem arrumado. Maquiagem? Impecável, mas não exagerada. Unhas? Arrasando.Peguei minhas chaves e saí para minha primeira parada, minha cafeteria favorita.No segundo em que entrei, o cheiro de expresso me atingiu, e imediatamente me senti melhor. O lugar estava cheio como sempre, mas não precisei me preocupar em esperar na fila. Emily, a barista, me viu imediatamente.— Bom dia, Ingrid! — ela gritou, deslizando a bebida pelo balcão como se ela já estivesse me esperando.— Bom dia, Emily. — eu disse, pegando minha carteira.Ela me dispensou com um aceno. — Não precisa disso. Sua bebida está coberta. —Franzi a testa. — O que você quer dizer com “coberta”? — Em
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