DAMON — Droga. — Murmurei, vendo-a descer as escadas com aquele vestido sexy. O tecido grudava nas suas curvas, e os piercings nos mamilos apareciam.Eu sei o que você está pensando... você a forçou a um encontro... Mas e daí? Ela me recusou no começo, mas depois eu disse que me mataria e ela mostrou que se importa— Vamos, candy. — sorri, pegando na mão dela. — Joyce. — avisei quando ela cruzou os braços.Ela estreitou os olhos. — Damon, se você me tocar, eu te dou um soco na garganta.Eu ri, passando a mão no meu cabelo.— Agressiva. — murmurei, dando um passo para o lado para deixá-la passar. Ela me lançou um olhar furioso antes de sair pisando duro pela porta. Eu a segui, assobiando baixinho enquanto admirava a bunda dela, caramba, ela se movia de um jeito hipnotizante.Isso vai ser divertido......................................O restaurante era um dos melhores da cidade... o restaurante do meu irmão. Se eu fosse levá-la para um encontro, teria que me certificar de que fosse
JOYCE Este homem precisa ser medicado. IMEDIATAMENTE.Sentei-me no sofá, observando ele com os olhos semicerrados enquanto ele se espreguiçava ao meu lado como se pertencesse àquele lugar. Minha mente ainda estava a mil com tudo o que acontecera naquela noite. O encontro forçado. As lágrimas falsas. O fato de eu ter correspondido ao beijo. E essa maldita arma, ele carrega para todo lugar.— Damon...— Hum? — Ele inclinou a cabeça, sorrindo para mim como se já soubesse que eu ia dizer algo estúpido.— Você realmente perdeu seus pais?Seu sorriso desapareceu. Por uma fração de segundo, vi algo cintilar em seus olhos... algo sombrio, como raiva e depressão. Ele não respondeu de imediato. Apenas me encarou, como se estivesse decidindo se diria ou não alguma coisa.Então, finalmente, ele assentiu.Senti meu peito apertar.— ...Sinto muito.Damon não respondeu. Ficou sentado ali, batendo os dedos no joelho. O silêncio entre nós se prolongou. Mordi o lábio antes de suspirar e abrir os bra
DAMON Quando saí da casa dela, meu sorriso desapareceu. Sim, eu sou louco... mas não muito. Certo?Estalei o pescoço, segurando firme o volante enquanto acelerava de volta para a mansão. O céu estava ótimo. Senti falta daquela voz suave e doce que me preenchia toda vez que falava. E o corpo dela? Nossa. Aquele top curto e apertado mal cobria alguma coisa. Aquela calça jeans apertada... Me deu vontade de puxá-la de volta para a cama e mantê-la lá.Ela meteu na cabeça que mal me conhece. Esse detalhe é temporária. Ela não vai me largar. Mesmo que ela quisesse. Porque eu não a deixaria ir.E se ela tentasse ficar com qualquer outro, eu mataria nós dois antes de deixar outro filho da puta ficar com ela.Pisquei e exalei lentamente.Viu? Não sou tão louco assim.Eu não gosto de relacionamentos. Nunca gostei. Mas a Joy é minha desde a primeira vez que a vi. Ela só não sabe ainda.Parei na mansão, com os pneus cantando no asfalto. Precisava tirar ela da cabeça antes de fazer algo imprudente
JOYCE Acordei em uma cama vazia, sentei na beirada, completamente nua.Touca? Não faço ideia. Lençóis? Em algum lugar no chão. Dignidade? Também sumiu.Demorou alguns segundos para que tudo fizesse sentido. Meu corpo gritava, dolorido em lugares que eu nem sabia que podiam doer. Girei os ombros, estiquei as pernas e imediatamente estremeci.Sim. Foi muito bom, do tipo algo que muda a vida. Detesto pensar isso, mas talvez eu seja uma aberração e só precisasse do homem certo para fazer esse meu lado se libertar.E, no entanto, ele se foi.Essa era a parte que eu não esperava. Ele é tão louco. Estava agindo como se fosse cortar a garganta de um homem antes de me deixar respirar na mesma direção que outro cara, e agora... ele simplesmente foi embora?Franzi a testa, olhando em volta como se ele estivesse me observando num canto ou algo assim. Era bem a cara dele fazer isso. Mas não estava.Suspirei e me levantei, gemendo enquanto minhas pernas tremeram. Minhas coxas se contraíram instint
JOYCE Uma semana inteira e ainda nada do Damon. Não sei por que isso me incomodou tanto. Quer dizer, não estamos juntos nem nada. Ele é louco. Mas... comecei a sentir falta da loucura dele. Será que isso significa que também estou ficando louca?A cicatriz cortando a sobrancelha. As tatuagens pelo corpo. O jeito como seus cachos sempre pareciam arrumados, como se ele nunca deixasse de pentear. Os brincos pretos que ele usava. O jeito como ele me olhava como se eu fosse dele, mesmo que não fôssemos um casal. Garota, se controla! Fiquei em pé na frente dos meus alunos do terceiro ano, batendo as unhas no quadro branco. — Tudo bem, pessoal. — bati palmas duas vezes. — Quem aqui pode me lembrar do que nós conversamos na semana passada? Pequenas mãos se ergueram no ar e apontei para Mari. — Professora Joyce, falamos sobre adjetivos! — Mari sorriu, parecendo orgulhosa de si mesma. — Exatamente! — Assenti. — E hoje, vamos dar um passo adiante. — Peguei um marcador e escrevi no qu
DAMON — Sentiu minha falta? — Murmurei, meus lábios roçando sua orelha enquanto a faca pressionava apenas o suficiente para que ela soubesse que eu não estava brincando.Joyce prendeu a respiração, mas não se afastou. Não gritou. Ficou sentada, olhando fixamente para frente como se aquilo fosse realmente um assalto ou sequestro.Foi isso que me ferrou nela... ela se controla. A maioria das pessoas correm. Ora, eles deveriam correr.Mas ela não.— Damon. — ela disse, com a voz mais estável. — O que você está fazendo?Sorri, arrastando a faca pela garganta dela, devagar, parando bem na clavícula antes de jogá-la no banco do passageiro. Então agarrei seu queixo e inclinei seu rosto em direção ao meu.— Você não me vê há uma semana e ainda não tem medo de mim. — murmurei.Ela piscou para mim, com os cílios tremendo.— Você não me deu uma razão para ter.Essa merda fez meu coração bater de um jeito que não deveria. Passei meu polegar sobre seu lábio inferior, sentindo o quão macio ele era
JOYCE — Damon, anda logo! — bufei, tentando vestir o suéter pela cabeça, mas aquele sujeito maluco estava com os braços em volta da minha cintura, recusando-se a me soltar. — Vou me atrasar para o trabalho!— E daí? — Sua voz era grave, abafada contra meu peito. — Chame.— Rapaz, se você não se mexer...Ele se afastou o suficiente para olhar para mim, com os lábios esticados no biquinho mais ridículo e infantil que eu já vi.— Eu nem consegui chupá-los ainda, candy. O que diabos há de errado com esse homem?— Porque tenho que ir trabalhar, Damon Macclister.Ele cantarolou como se estivesse pensando nisso, mas de repente mordeu logo abaixo da minha clavícula, me fazendo ofegar. — Damon!— O quê? — Ele lambeu o local, sorrindo. — Você sabe que eu não gosto de ser ignorado, coisinha doce.— Você é tão irritante...— Fala essa merda de novo, e vê o que acontece. — Seus dedos apertaram meus quadris, seu aperto era possessivo. — Eu te desafio.Suspirei, revirando os olhos. — Você. é. ir
Damon Depois de deixar minha linda bebê, fui direto para a Macclister Enterprise. Tinha alguns negócios para resolver. Algumas papeladas, algumas reuniões e, claro, algumas pessoas para matar. Sentei atrás da minha mesa, folheando arquivos, com a mente meio no trabalho, meio na Joy. Bati uma caneta na mesa, meus pensamentos girando em espiral. Ela almoçou? Aquele tal de Jackson estava perto dela? Se eu descobrir que ele esteve perto dela hoje, sou capaz de botar fogo na casa dele. Não sei o que tem nos últimos dias, mas este é o terceiro funcionário que me rouba esta semana. E eu tenho que lidar com essa “situação”. A “situação” estava diante de mim, suando em bicas. Um idiota de baixa patente que pensava que poderia nos roubar e viver para contar a história. Suas mãos estavam amarradas atrás das costas, a boca selada com fita adesiva, as lágrimas escorrendo pelo rosto. Fiquei de pé, estalando os dedos, e o homem choramingou feito um louco. Agachei-me na frente dele, inclina