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O silêncio preenchia o quarto, quebrado apenas pela respiração suave de Lean no berço. Tábata ajeitou o cobertor delicadamente, um gesto quase ritualístico, enquanto Guilherme observava da porta. A luz amena do abajur iluminava os traços serenos da bebê, e, por um momento, tudo parecia perfeito e sem as complicações ameaçando a paz de ambas.

Depois de ligar a babá eletrônica, afastou-se devagar, fazendo o mínimo barulho possível para não despertá-la, deixando a porta entreaberta.

No corredor, Guilherme a envolveu a cintura de Tábata por trás, pousando o queixo em seu ombro ao seguirem vagarosamente em direção ao quarto principal.

— Amor, o que está te incomodando? — ele perguntou fazendo-a virar o rosto para olhá-lo, a confusão estampada em seus olhos, fazendo-o explicar: — Desde que cheguei está calada, desanimada e distante. Nem mesmo Lean arrancou um sorriso desse seu rosto lindo — complementou beijando-a de leve.

Ela desviou o olhar, deslizando os dedos pelo braço mantendo-a cat
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