De graça

Não querendo passar outra tarde solitária em casa se martirizando pelo medo de perder a filha, depois que Guilherme saiu para o trabalho e Paulina partiu após outra breve visita, arrumou as coisinhas de Lena, o carrinho e foi para a casa de seus pais. Aproveitou e mandou uma mensagem para as amigas, marcando de encontra-las na hora de almoço delas.

Logo que chegou a casa foi recebida pelo sorriso caloroso do pai e o frio inclinar de lábios de sua mãe, algo comum ao longo de sua vida.

A sala estava iluminada pela luz suave que atravessava as cortinas de renda, e o ar carregava o leve aroma de chá recém-preparado, colocado sobre a mesinha de centro. Tábata tinha acomodado Lean no carrinho, ajustando o apoio e a mantinha florida da bebê, que esticava os dedinhos para brincar com os enfeites acima de sua cabeça. Em sua cadeira de rodas, Claudiano observava a cena fascinado, os olhos brilhando de ternura.

— Essa menina vai crescer forte e esperta como a mãe — disse ele, a voz fraca e hesit
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