Com ninguém

Tábata ficou imóvel, piscando devagar enquanto absorvia e tentava compreender o que ouviu. Procurou por qualquer traço de dissimulação no rosto dele. Não encontrou nada além de genuína perplexidade.

— Não entendo...

— Tampouco entendo ela usar essa mentira pra nos afastar. — Guilherme caminhou de um lado para o outro, o semblante tenso. — Te garanto que Simone nunca esteve grávida, pelo menos não de um filho meu. — Diante do olhar surpreso e incrédulo dela, contou com desgosto: — Nem posso te condenar por acreditar nela, porque também acreditei quando ela me contou estar grávida. — Ele parou de andar e soltou uma risada amarga, deslizando os dedos pelos cabelos castanhos e longos, bagunçando-os ainda mais. — Quando ela me contou, fiquei tão feliz que vendi o apartamento onde morava. Comprei essa casa, por ter um parque perfeito para crianças... E era tudo uma maldita mentira.

Tábata sentiu um aperto no peito ao ouvi-lo, mas não o interrompeu, permaneceu em silêncio, observando-o com
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