Descontrole

Guilherme e Tábata caminharam lado a lado em direção ao estacionamento do prédio do escritório Ramos Advogados Associados. Ela segurava a filha contra o peito, embalando-a, acalmando os próprios nervos após a cena que a ex dele causou.

— Você está bem? — ele perguntou ao chegarem ao veículo.

Ela respirou fundo, tentando controlar-se para não acabar transmitindo seus sentimentos à bebê.

— Estou bem. Mas confesso que ela me assusta — confessou olhando para baixo, como se o ato de admitir em voz alta a tornasse mais vulnerável.

Girando-a distraidamente entre os dedos a chave da caminhonete, Guilherme a observou com mais atenção.

— A Simone não é perigosa, só voluntariosa — disse para tranquilizá-la. No entanto, não foi suficiente para convencê-la.

— Não sei. — Tábata balançou a cabeça, tentando organizar os pensamentos. — Ela parece descontrolada às vezes. Sempre tão intensa, lançando ameaças e hoje... ela está claramente perto de explodir a qualquer momento.

Chegando ao veículo, Guilh
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