Corda bamba

Tábata sentiu um nó se formar no estômago, prevendo que a loira estava afiando a língua. A elegância e a confiança de Simone eram palpáveis e combinavam com o ambiente, fazendo o incomodo crescer em torno de Tábata.

O perfume adocicado antecedeu sua chegada, estrategicamente parando ao lado de Guilherme. Com sorriso calculado, seu olhar azul varreu parcialmente a mesa, passeando brevemente em Alessandro e Iolanda, antes de encontrar o alvo que lhe interessava.

— Guilherme, estava a sua espera! — A voz melosa deslizou pelo ar como um veneno disfarçado de mel. Inclinou-se ligeiramente, como se fosse beijá-lo no rosto, mas recuou, deixando apenas o aroma de sua presença pairando entre eles, e a vista do decote azul céu cravejado de cristais. — Sem sua presença essa festa não teria sentido, querido.

Simone ignorou por completo a presença de Tábata. O desprezo não era acidental, era meticulosamente planejado, assim como se oferecer para Guilherme. O constrangimento se infiltrou gélido na e
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