💀 Atenção gatilhos: capítulo com descrição de tortura. 💀 Dante arrancou os dedos do homem sentado à sua frente, que chorava em angústia. Já se passava uma hora desde que estavam no subsolo da mansão de Dante, tentando obter respostas sobre o rapto de sua esposa. Apesar de nunca ter sido um bom marido para ela, ele nutria alguns sentimentos bons em relação à mulher. Durante o período em que Nala estava desaparecida, a vida de Dante se tornara um deserto; os dias sem ver o rosto angelical da esposa destruíam seu coração. — Me fala, seu desgraçado, onde a velaram? — Dante parou por um instante, observando as feições do homem, o que apenas despertava ainda mais sua ira. Perdendo a paciência, desferiu vários socos no rosto do homem, deixando-o irreconhecível. — FALA, CARALHO, ONDE ELA ESTÁ OU EU VOU MATÁ-LO SEM MISERICÓRDIA! — gritou Dante, tomado por uma raiva incontrolável, dominado pela escuridão total. Dante parou ao ver que o homem não reagia, constatando que ele havia desmaia
💀 💀 💀 A intensa luz da manhã invadia o quarto de Nala, despertando-a de um sono agitado, pleno de interrupções e insônia. Desde que ela chegara à capital espanhola, a vida não lhe oferecia sorrisos sinceros. Apesar de sua força de vontade inabalável, os dias têm sido desafiadores para a guineense. Deixar a família, os amigos e um noivo com quem, embora não tivesse qualquer sentimento, tinha que se relacionar, não foi uma decisão fácil. Conforme a tradição de sua tribo, toda mulher, ao deixar a adolescência, deve obrigatoriamente unir-se a um homem para se tornar uma verdadeira mulher. Entretanto, viver as suas aventuras e realizar os sonhos de menina era uma aspiração que a acompanhava desde os cinco anos. Nala não desejava reproduzir a opressão que testemunhara no casamento de seus pais; isso não era o que ela queria para sua vida. Cresceu em um mundo onde tudo girava em torno do homem e onde as escolhas das mulheres eram limitadas. Diante dessa realidade sufocante, Nala sent
💀 💀 2 Nalla escutava os sermões intermináveis de sua mãe através do telefone, cada palavra soando como um eco de frustração em sua mente. Ela revirava os olhos, a mistura de tédio e obrigação em não desobedecer pulsando em seu peito. Mas naquele momento, uma faísca de coragem a impulsionou. — Mamãe, eu não o amo. Como posso viver com alguém por quem não sinto nada, nem mesmo uma mera atração? — Sua voz, embora firme, carregava um eco de insegurança. Do outro lado da linha, Lola exalava impaciência. A voz dela elevou-se em um tom crítico, a indignação visível até na forma como suas mãos gesticulavam. — Ouça o que está dizendo, minha filha! Mulheres da nossa família não podem ficar solteiras, viver uma vida de libertinagem. — A palavra "libertinagem" saiu como um golpe. Nalla podia quase sentir a frustração da mãe atravessando a linha. — Você sabe como é: sempre foram os tios que decidiram, e assim sempre será! A indignação em Nalla a fez sentir-se como uma rebelde em um campo d
Nalla aperta as pálpebras para estapar as lágrimas que queriam cair sem a sua permissão, cansada do mesmo do assunto ela diz:— Mamã, estou esgotada do mesmo assunto, por favor vamos parar com isso. — Nalla da uma pausa e passa a língua pelos lábios resecados. Depois prosseguiu com a voz baixa.— Ambas sabemos que não é isso que eu quero para mim, eu não amo aquele homem, portanto não me casarei com ele sinto muito por essa desfeita mãe. No outro lado da linha fez-se um silêncio, que Nalla, precisou tirar o telemóvel da orelha pra verificar se ainda sua mãe estava na linha. Vendo que sim ela volta a levá-lo para o ouvido. — Nalla, querida não queira me ver zangada, então filha minha não diga besteiras não me faça tomar medidas drásticas que não irá gostar. — Lola pronunciou cada palavra pausadamente entre dente, demonstrando que não gostou nada do que acabou de ouvir da sua filha. — Eu acho que você só está confusa, estás em outro país, clima difer
Nalla anda apressadamente para a estação de trem, pois não queria chegar atrasada para a entrevista do seu possível emprego. Nesta manhã de segunda feira o dia já não estava tão bom como domingo e sábado. O céu amanheceu com nuvens carregadas que indica que uma grande chuva está por vir logo pela manhã, coisa que Nalla destesta profundamente é chegar tarde para algum compromisso ou em qualquer evento, também a deixava extremamente irritada para ela, pessoas que não cumprem com o devido horário seja ele de cadete pessoal ou impessoal, não têm uma responsabilidade dos seu actos ou acções. Chegar cedo para um encontro ou trabalho faz com que as pessoas vejam você de modo diferente como, respeitar e valorizar o que faz, seja ela em qualquer área. Viver em Ciutat Vella, não era um problema para Nalla, pelo contrário, a cidade é muito bela pois parece que a mesma acabara de sair nos séculos passados e vir visitar um pouco a modern
ENQUANTO, Nalla anda pela vasta cidade de corro para chegar ao condomínio Marés, seus pensamentos voltam novamente os acontecimentos de horas atrás, embora que não conhecesse o homem a qual o defendeu da mulher de certo modo Nala ficará grata a ele. Pois sendo o único que teve uma atitude diferente dos que que a dado momento estavam com as suas bocas lacradas, Nalla não já esperava uma atitude de pessoas como a mulher de olhos azuis afinal ela não será a primeira e nem a última. Portanto há que seguir com a vida pois ela é para frente e não para trás. Uma lição de vida que seu querido pai ensinou-lhe enquanto criança. Ao lembrar-se do seu pai, uma feição tristonha começou a desenhar seu rosto negro claro, pois a saudade do homem que não sou contribuiu para a sua existencia, também como cuidou como sua própria vida, o coração apertou sabendo que ficará longe dela por muito tempo, embora tenha sido sua decisão e bem apoiada
Mas a raiva logo lhe passou, mudou sua expressão para uma mais estranhas com o meio sorriso de canto, o homem diz :— Para um negrimha , você até que tem estudo. –O deboche está bem explicito no tom de voz do homem, Nalla fez uma expressão de nojo e disse sem medo algo.— Mas é claro que eu tenho estudo, porque eu não estudei na escola que você construiu, e pelos vistos o senhor não deve ter.— A expressão facial do homem mudou novamente e dessa fez ele sai do seu posto indo para cima de Nalla, e assim que chega próximo pegou-a pelo braço direito e apertou o mesmo, os olhos de Nalla arregalaram-se em surpresa, Nalla engoliu em seco esperando a agressão vir do homem mas antes mesmo que ele fizesse algo, uma voz feminina se fez presente no espaço, e acaba por chamar atenção de ambos.— Caitano, o que significa isso?– A mulher bem vestida diz indignada com as mãos na cintura. —Não acredito que está importunando a pobre rapariga, solte-a.
Os rapazes já havia chegado da escola, e Nalla, acompanhou cada actividade de cada um deles começando pelo mais velho ao mas novo, faltava pouco menos de um quinto para as sete da tarde , horário em que Nalla sairiam para assim poder pegar suas coisas e voltar no dia seguinte já como empregada oficial da família Hunter, teria que conviver com eles. O dia não foi nada fácil para a mesma pois as crianças não era nada correcto de se lidar, mas também não as culpada sabe como é viver sem a presença de uma figura materna ou paterna no caso deles são os dois. Contudo Nalla, fez sentir sua presença no primeiro dia demonstrando todo o carinho que lhe foi dado pelo seu pai. Mesmo sabendo que não será simples conquistar a confiança dos meninos , Nalla ainda tem a esperança que não sairá sem antes deixar um boa sente nos seus corações. Na maior parte do dia foi lidar com Victor, tal como, Ana havia descrito o rapaz, Nalla viu como o mesmo poderia s