CAPÍTULO-4

Nalla anda apressadamente para a estação de trem, pois não queria chegar atrasada para a entrevista   do seu  possível  emprego. Nesta manhã  de segunda  feira  o dia  já  não  estava tão  bom como domingo  e sábado.  O céu  amanheceu  com nuvens   carregadas que indica  que uma grande chuva  está  por vir logo pela  manhã, coisa que Nalla destesta profundamente  é  chegar tarde para  algum compromisso  ou em qualquer evento, também  a deixava extremamente  irritada  para ela, pessoas  que não  cumprem com  o devido horário  seja ele de cadete pessoal ou impessoal, não  têm  uma responsabilidade  dos seu actos ou acções. Chegar  cedo para um encontro  ou  trabalho  faz com que  as pessoas vejam você  de modo  diferente  como, respeitar e valorizar o que  faz, seja  ela em qualquer  área. 

 

Viver em  Ciutat Vella, não  era um problema  para Nalla, pelo contrário,  a cidade  é  muito  bela  pois parece  que a mesma  acabara de sair  nos séculos  passados  e vir visitar  um pouco a modernidade,  sendo uma das cidades com mais beleza de Barcelona, havia um porém, com a diferença das outras cidades,   que era a deslocação  para chegar   ao seu  local  de trabalho.  Isso é  um grande  problema  para ela. Nalla , pensava  em várias outras possibilidades  de  chegar  cedo para o entrevista, correr  já  o fazia, mas parece não ser suficiente  pois assim que chegou a estação  de metrô, o mesmo  já  se preparava para sair para o seu  destino. 

Nalla  apressa ainda  mais os seus passos e finalmente  chega à  tempo  e a detrás no ambiente   requintado, como os assento  já  estavam  preenchidos, então  Nalla teve que se manter em pé. Após  a sua entrada os olhares  tortos logo se voltaram para ela, os coxixos  maldoso  sobre sua pele,  mesmo estando ciente que  tudo que  saia das suas bocas profenava Nalla, a mesma  ergueu sua cabeça  e balançou  seus cabelos crespos  em tislito  afro muito volumoso para a  pessoa  que se encontrava por detrás  dela. Como quem diz, podem falar, mas as vossas palavras racistas e provocações  não muda nada  em minha  pessoa. Tendo essa  atitude  o homem que posteriormente   a olhava como se visse  um demónio  a sua  frente   saiu do seu lugar  e foi  para o canto. 

Nalla sorriu vitoriosa e  assim  seguiu a sua viagem   desligando-se assim  do mundo exterior  e vagar para a sua mente que simplesmente  estava focada em  consegui-lo  e o resto  virá  com o tempo, que um simples  anúncio posto em uma parede  poderia mandar sua vida, sem contar  que  nem sempre esses anúncios passam informação  verídicas. Ser uma babá  não  estava  em seu plano  para finalmente  sair do saiote  da sua mãe  e viver a sua própria  vida,  mais  também  isso não  significa que  com esse mesmo emprego  poderá  ditar suas  próprias  regras  a vida que tem, afinal  é  um trabalho  digno  como qualquer  outro  o importante  é  que  não  vive assaltando os saquinhos de pessoas  ou casas de pessoas  que dão  no duro para conseguir  o têm  hoje, então   Nalla,   fará  o mesmo, batalhar  para ter algo para chamar  de seu. — Se minha mãe   soubesse  que sua filha  virara  uma babá  ao invés  de ser uma esposa  de um homem  rico,  provavelmente  mandaria fazer  uma oração de libertação. — Diz Nalla  em pensamento  e gargalha alto com tal pensamento  atraído  mais ainda  atenção  dos outros passageiros.  E um deles  cheio do seu neveno diz olhando fixamente  para Nalla:

— Já  não  basta ser feia, suja, e inferior  a nós  ainda tinha que ser maluca e escandalosa, só  podia ser mesmo  uma negra. — O comentário  foi a gota de água  para  Nalla manter-se  calada diante  dos  insultos,  obviamente  poderia   ignorar, ser como se não  tivesse ouvido  nada, mas  não  pode deixar  passar, mas essas já  foram  longe  demais,  em resposta  Nalla  diz:

— Há  cinco coisa que  você  errou," NEGRA"  eu posso  ser e com muito  orgulho. AGORA feia, suja, maluca e escandalosa e inferior com certeza isso eu não  sou. — A mulher a olhou incrédula, pois sua boca  desenhou um perfeito  "o" a fúria é  visível  em seus olhos azuis  e no rosto. Não  achando suficiente,  Nalla acrescentou: – Olha  se você  tem um problema,  certamente  que  não  é  comigo, aconselho a procurar  um  psiquiatra ou psicólogo,  eles sim podem ajudar  você.— Nalla terminou  sua fala também  sem tirar  suas  esferas  negras sobra a mulher  que  cospia  fogo pelo nariz  enraivecido  por  ser entretida por ela.

  Indignação  era isso que  a mulher  transparência, para além  do ódio  que está mais que  claro como água  incipda  nos seus olhos, então  ela levanta-se  do seu lugar  para então manter Nalla no seu devido  lugar, mas Nalla, em momento  algum demostra fraqueza ou medo da mulher que vem ao seu encontro  prontra para o combate  da terceira  guerra  mundial. Assim que  a mulher   chegou  mais  próximo  a ela, ergue sua mão  esquerda para  acertar no rosto da Nalla, esperando pelo tapa e antes mesmo  que  a mão  da mulher  chegasse  ao rosto  da Nalla  ela é  impedida  por um braço  forte  que mantem-na no ar. A reacção  de Nalla  no segundo  seguinte  foi de surpresa  e espanto, pela primeira  vez desde que chegou  a Espanha  concretamente  Barcelona  alguém  a defender  sem ela precisar   gritar  por socorro. 

A reação  da outra mulher  de esfera azuis não  tão  diferente  mas ao contrário  de Nalla,  assim que ambas olharam para o rosto  do homem  que  porventura  mantém o braço  da mulher para  o alto.  Isso causou  um pequeno  tumulto  entre as pessoas  que  a dado momento  estavam  caladas, quando a mulher  agredia Nalla, com suas palavras  blasfémias, sempre que ocorria algo  do género,  as pessoas  que  estavam ao redor calavam suas bocas como se estivessem lacradas como um túmulo  de um faraó. 

No entanto   o homem  disse a mulher  seriamente:

—Não  se atreve a tocar nela, ainda  não  sabe que  racismo  é  crime? Como pessoa  do seu tipo ainda consegue  viver com essa dormência  de pensamentos  que negros  não são humanos?— A pergunta  foi  para todos que praticava  o crime contra Nalla. 

  A mulher  engoliu   em seco e trancou mais ainda o seu rosto  e responde:

— Crime?— A pergunta  lançada  saiu com o puro sarcasmo,  a mulher  ainda ri da palavra  pronunciada pelos seu lábios  e disse.— Qual crime? estou a cometer um crime, por pôr esse ser no seu devido  lugar!?—   A mulher olhou de cima a baixo para Nallla, em seguida ela sentiu-se como um peixe fora d'gua.

 Baixinha, preta de cabelos crespos.  Trajando   uma calça vermelha  com  alguns rasgados na pernas,  nos pés um tênis  branco,  uma blusinha  preta  com alguns desenhos de flores.  E o cabelos Nalla preferiu deixá-lo  no estilo  Afro.  Sem ter muito  a dizer Nalla agradeceu ao homem.

— Obrigada por me defender.  

— Não estou  a fazer nada mais do que o necessário,  esse  tipo de coisas  não  se podem admitir nos tempos de hoje. — O homem  soltou a mulher que furiosa  disse vomitado  todo  o seu veneno.

— É inacreditável  isso. —Após  isso a mesma  voltou  para o seu lugar  inicial.  

Não  demorou  muito  e o metrô  também  parou no destino desejado o que deixou  Nalla muito  aliviada. Sentia-se sufocada com o tanto de gente com o cérebro  em função  de modo errado. Agradecendo ao homem  Nalla sai do seu lugar para fora e indo  até  ao seu destino escolhido. 

 

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