CAPÍTULO-7

Os rapazes já  havia chegado da escola,   e Nalla, acompanhou cada actividade de cada um deles  começando pelo mais velho ao mas novo,  faltava   pouco  menos de um quinto para as sete da tarde , horário  em que Nalla sairiam para assim poder pegar suas coisas e voltar no dia seguinte já  como empregada oficial da família  Hunter, teria que conviver  com eles.   O dia não  foi nada  fácil para a mesma  pois as crianças   não  era nada correcto de se lidar, mas também não as culpada  sabe como é  viver sem a presença de uma figura materna ou paterna  no caso deles são  os dois. Contudo  Nalla, fez  sentir sua presença no primeiro dia demonstrando  todo o carinho que lhe foi dado pelo seu pai.   Mesmo  sabendo  que não  será  simples  conquistar a confiança dos meninos ,  Nalla ainda  tem a esperança  que não  sairá  sem antes  deixar um boa sente  nos seus corações.  

Na maior parte do dia foi lidar com Victor, tal como, Ana havia descrito o rapaz,   Nalla viu  como o mesmo  poderia  ser frio,  cada palavra  proferidas por seus lábios pequenos  eram mais dura que uma rocha. Desde que chegara  da escola, Victor sequer  olhou para Nalla e mesmo  assim  ela o acompanhou em suas  actividades.   Entre os irmãos apenas  a  pequena  Cláudia foi capaz  de se dirigir  a ela  entretanto, Miguel  fez questão de roubar toda a atenção  de Nala para ele,  um rapaz  muito  alegre  com um sorriso  de conquista qualquer  um, nem parece um ser que não tem a presença dos pais dos dias.  — Talvez seja  a carência de não  possuir  esse carinho fraternal. —  Pensara Nalla sempre que seu  olhar  recaia ao menino. E pela sua fofura,  Nala não  resistiu  e acabou que o menino  ficasse em seu colo a todo instante.  

No quarta da pequena Cláudia, Nalla b**e a porta e a mesma autoriza sua entre, a menina brincava com sua boneca em uma casa maior que ela. Cláudia ao ver, Nalla aproximando-se deixou de lado suas boneca e foi correndo de encontro a Nalla, a mesma continha um sorriso acolhedor em seu lábios pequenos.

— Tia , venha brincar comigo, olha só a casa que o papa  comprou para mim! –Diz Cláudia em júbilo pulando para lá  e para cá  enquanto Nalla entra  de vez no seu quarto.  O entusiasmo da rapariga é  tão grande  que acabou de gafar Nalla.  

— Eu estou a ver Cláudia,  o seu pai  tem um bom gosto. – Disse Nalla ao pegar a rapariga no colo. — Mas eu estou a ir para a minha casa, hoje não  poderei brincar com você, mas prometo que amanhã  hei de brincar consigo.  — Tratou de explicar Nalla, logo o semblante de Cláudia,  que antes  radiante por um sorriso se desfaz, a  mesma abaixou sua cabeça  e as primeiras  gotas de lágrimas  começaram a escorrer  por sue face.  

Vendo  tristeza da menina  Nalla, tratou de andar com  mesma ainda em colo para junto da cama, ao chegar depositou   Cláudia em sua  cama e abaixou-se ficando na altura da rapariga, Nalla pegou no seu lindo rostinho  e disse-lhe.  

– Ei olha para mim? – Pediu suavemente, rapariga então obedeceu  e de seguida ergueu sua cabeça  olhando directamente para Nalla,  seus olhos  verdes já  estavam úmido  pelas lágrimas ,  então Nala,  enxugou  suas lágrimas com o dorso da mão e continuou.  — Eu irei viver aqui com vocês tá,  não  chore se não  irei também  chorar,  você  quer que eu chore? – Perguntou Nalla  dando um sorriso fraco para Cláudia.  

– Tia, eu não  quero que vá! Não  agora  por favor.  — pediu a menina deixando Nalla sem saber o que  fazer.  Era triste pois em menos de horas pode constatar que  as crianças mal têm liberdade ou amigos pelo condomínio.  – Com uma vida de cheia de regras o que  esperar. –Pensou Nalla, após a menina se jogar em seu braços, suspirando Nalla fala. 

— Eu voltarei para cá.  

– A Tia promete que não vai para sempre? —  Perguntou Cláudia no tom apreensivo.  

— Não  minha querida,  você verá que amanhã de manhã  serei eu a te acordar.  — Garante Nalla,  ao ver que a menina ficava mais tranquila.  Depois de alguns segundos de muito  carinho abraços, Nalla  levanta- se então para poder  ir embora,  dando um  beijo na testa de Cláudia a mesma fala. 

— seus  pais logo chegaram,  tentem se comporta tá.  

— Está bem tia. – Respondeu  ela ainda meio triste.  

Olhando pela última vez Nalla sai do quarto deixando-a para trás.  Mas antes de atravessar completamente a entrada, Cláudia proferi.  

— TIA Nalla eu gosto da Senhora.  — Sorrindo para ela pois vira para a mesma  Nalla soprar  um beijo  em sua direção e sussurra.  

— Eu também.  

***

Faz alguns tempo que Nalla deixará o condomínio dos Hunters, caminhando pela calçada a mesma  reflete sobre sua vida, seu emprego e sobretudo as crianças.  Pelo que viu hoje no seu primeiro dia, eles não  pareciam tão  feliz com  vida que levam apesar de terem os céus ao seu pés.  Nalla nunca tivera a presença frequente de sua mamã mas seu pai sempre esteve lá  e dava todo o amor para  ela  quanto as crianças,  nem pai nem mãe aquelas pobres crianças tinham por perto. Ao recordar-se do pequeno Miguel e Cláudia seu coração dói. E Victor,  o menino praticamente nem fala com ninguém,  era uma realidade dura de ser. 

— Podemos  ter todo o dinheiro do mundo, mas se não  tiver amor nada somos. – Disse Nalla para  si mesmo. 

Totalmente distraída e submersa ao seus pensamentos, Nalla não  verificar pelos lados se se aproxima carro ou não, pois a mesma  atravessava a rua quando uma gota de água cai em seu rosto tirando-a dos seus devaneios fazendo-a praguejar, Logo a chuva que  supostamente cairia pela manhã  começou a cair com mais intensidade,  pessoas que saímos dos seus trabalhos, outros que  simplesmente passam corria para encontrar um abrigo.  E foi exactamente o que  fiz. Pois seus  pensamentos estavam em como se proteger da chuva intensa no  outro lado da rua um estabelecida onde pessoas entravam na intenção de fugir  da Chuva e sem pensar duas vezes  Nalla, corre para lá.  Quando se deu conta já  era tarde de mais  uma  luz forte se fez presente e um som estridente  também  causando  um grande desespero em Nalla.

O carro que vinha com certa  velocidade freia antes de chegar perto dela, mas pelo susto Nalla, cai desmaiada no chão frio e malhado. Pessoas ao redor  não  olhavam para a mulher  caída no meio da estrada, em suas cabeças pensamento era único, fugir da forte chuva.  De dentro do carro sai o motorista que quase foi capaz de atropelar Nalla, com um  guarda-Chuvas pretos  o mesmo  caminha até a sua vítima. Olhando-a   caída e todas encharcadas pela chuva o mesmo  fecha sua sobrinha e pega Nalla pelo colo levando para dentro do seu corro. Dentro do mesmo  havia mais dois  homens  misteriosos, um que estava sentado no banco do carnaval em frente  outro que mexia no seu  telemóvel  e que estava  sentado atrás.  Sem dizer nada o  homem  coloca Nalla ao lado do homem que não  tirava seus olhos do telemóvel.  

Feito  isso o homem  simplesmente deixou Nalla e foi para o seu lugar de condutor. 

— Senhor?—Fala o homem já com as mão  no volante. 

— Pode sequer. -- Respondi o outro sem olhar  para ele. 

Alguns  minutos depois,  O homem misterioso  consegue perceber então a presença da Nalla no seu carro, isso pelo cheiro a flores tulipas, despertou  uma curiosidade a ele. O mesmo se remexeu no seu  assento de uma forma a desconfiar ou até mesmo  desconfortável,  pois a fisionomia da mulher ao lado agitou os seus demônios adormecidos nas sombras.  Algo em seu interior dizia-lhe para se manter  distante de rapariga que ocupa agora um lugar em seu carro de luxo. O homem se perguntará  por que razão deixou um estranho entrar em seu carro. Nem ele próprio sabia a resposta para  seu questionamento.  Entretanto não  havia mais o que fazer  pois seu carro acaba de estacionar em frente  a sua casa. 

Dois  empregos estavam a porta à espera que o mesmo saísse,pagando em suas coisas  o homem misterioso saiu e um dos empregados viera de seu encontro com um guarda-Chuvas pretos nas mão para então  proteger seu senhorio da chuva,  como se tivesse se esquecido de alguma coisa o mesmo  fala antes de se encaminhar para dentro de sua casa. 

—Levam-na  para uns dos quartos e ordenam uma das empregadas para que fique a par de tudo sobre ela.E quero  informações a respeito dela para ontem.— Após  sua  ordem ser dada, o mesmo  caminha sem olhar  para trás. 

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