EPÍLOGO QUATRO ANOS DEPOIS MÉXICO-CANCU Quatro anos depois, Nalla olha para a sua filha que hoje completa os seus Quatro anos de idade. Desde que decidiu sair da Espanha sua vida tem mundo para melhor Nalla decidiu ir para México concretamente Cancun nestes longos anos ela procurou cuidar mais de si e do seu bem-estar. Procurou terapia para se curar das suas feridas internas, no princípio foi difícil claro. Num país diferente e sem ninguém e ainda por cima está grávida. Cancún, uma cidade mexicana onde ela decidiu viver é refazer sua vida. Nalla conseguiu erguer-se e assim os anos foram passando sua vida tem tido muita melhoria, Nalla só se viu realmente feliz quando sua pequena Djalma,veio ao mundo. Neste dia a alegria que preenche o seu coração foi como se tivesse tomado uma droga que a deixou diferente, não um diferente ruim,mas sim um diferente com um significado especial de força e determinação. Daí em diante Nalla fazia de tudo para ver sua fi
MERITÍSSIMO:CONDENADA AO AMOR OBSCURO ATENÇÃO AOS GATILHOS:TORTURA, SE FOR SENSÍVEL A ESSE TIPO DE CONTEÚDO PODE PULAR OU DEIXE O LIVRO. Dante, arranca os dedos do homem sentado à sua frente, que chorava em angústia, já se faz um uma hora que estão no subsolo da massa de Dante, tentando buscar respostas acerca do rapto da sua esposa, apesar de que Dante nunca foi um bom marido para ela , o mesmo havia nutrido alguns sentimentos bom em relação a esposa. Durante esses períodos que Nala ,está desaparecida a vida de Dante, não tem sido a mesma pois dias sem ver o rosto angelical da esposa destrói o seu coração. - Me fala seu desgraçado, onde a velaram?- Dante para um por segundo olhando as feições que o homem faz, o que para Dante, desperta mais ainda a sua ira. Perdendo toda a sua paciência Dante desferiu vários socos no rosto do homem deixando-o irreconhecível. - FALA CARALHO, ONDE ELA ESTÁ OU EU VOU MATA-LO SEM MISERICÓRDIA.- Grita Dante, enraivecido dominado pela escuridão
A forte iluminação adentra no quarto de Nala, acordando a mesma de um sono com imensas interrupções de insónia, desde que Nalla chegara à Capital espanhola, a vida não tem lhe dado sorrisos sinceros, apesar da mesma ter uma força de vontade absurda os dias não tem sido fáceis para a Guineense. Deixar sua família, e amigos e um possível noivo, embora que não sentisse nada em relação ao seu noivo esse também não foi uma decisão fácil para ela tomar, pois como manda a tradição da sua tribo que toda a mulher após passar a adolescência deve por obrigação juntar-se a um homem para assim torna-se numa mulher e ser considerada uma. Mas viver suas aventuras e sonhos de miúda era uma opção que a mesma teria que desejava desde os seus cincos anos. Viver sobre uma opressão como se viu no casamento dos seus pais, com certeza isso não era o que Nalla queria para a sua vida. Então, desde que cresceu no mundo onde tudo girava em torno do homem onde a escolha da mulhe
Nalla, ainda escutava os sermões que sua mãe falava pelo telemóvel, a cada palavra proferida por sua mãe, Nalla, revirava os olhos entediada embora que não concordasse com o tal costume, era sua obrigação segui-la. Mas essa pequena consideração de seguir tal costume está por um fio para ser quebrado, suspirando, Nalla responde a fala de sua mãe dizendo:— Mamã , eu não o amo, como poderei viver com o homem que não sinto nada nem uma mera atracção?— Ouça o que está a falar minha filha, mulher da nossa família não devem ficar solteira e viver um vida de prostituição. — Disse Lola um pouco impaciente tentado convencer a filha. — Você sabe que nós mulheres não temos esse direito de escolher com quem viveremos para o resto da vida. Foram sempre os tios e assim sempre será. — Disse Lola, no tom de aborrecimento, e na tentativa de convencer a filha do que acha melhor para ela. Entretanto, Nalla, não pensa do mesmo jeito que sua mãe
Nalla aperta as pálpebras para estapar as lágrimas que queriam cair sem a sua permissão, cansada do mesmo do assunto ela diz:— Mamã, estou esgotada do mesmo assunto, por favor vamos parar com isso. — Nalla da uma pausa e passa a língua pelos lábios resecados. Depois prosseguiu com a voz baixa.— Ambas sabemos que não é isso que eu quero para mim, eu não amo aquele homem, portanto não me casarei com ele sinto muito por essa desfeita mãe. No outro lado da linha fez-se um silêncio, que Nalla, precisou tirar o telemóvel da orelha pra verificar se ainda sua mãe estava na linha. Vendo que sim ela volta a levá-lo para o ouvido. — Nalla, querida não queira me ver zangada, então filha minha não diga besteiras não me faça tomar medidas drásticas que não irá gostar. — Lola pronunciou cada palavra pausadamente entre dente, demonstrando que não gostou nada do que acabou de ouvir da sua filha. — Eu acho que você só está confusa, estás em outro país, clima difer
Nalla anda apressadamente para a estação de trem, pois não queria chegar atrasada para a entrevista do seu possível emprego. Nesta manhã de segunda feira o dia já não estava tão bom como domingo e sábado. O céu amanheceu com nuvens carregadas que indica que uma grande chuva está por vir logo pela manhã, coisa que Nalla destesta profundamente é chegar tarde para algum compromisso ou em qualquer evento, também a deixava extremamente irritada para ela, pessoas que não cumprem com o devido horário seja ele de cadete pessoal ou impessoal, não têm uma responsabilidade dos seu actos ou acções. Chegar cedo para um encontro ou trabalho faz com que as pessoas vejam você de modo diferente como, respeitar e valorizar o que faz, seja ela em qualquer área. Viver em Ciutat Vella, não era um problema para Nalla, pelo contrário, a cidade é muito bela pois parece que a mesma acabara de sair nos séculos passados e vir visitar um pouco a modern
ENQUANTO, Nalla anda pela vasta cidade de corro para chegar ao condomínio Marés, seus pensamentos voltam novamente os acontecimentos de horas atrás, embora que não conhecesse o homem a qual o defendeu da mulher de certo modo Nala ficará grata a ele. Pois sendo o único que teve uma atitude diferente dos que que a dado momento estavam com as suas bocas lacradas, Nalla não já esperava uma atitude de pessoas como a mulher de olhos azuis afinal ela não será a primeira e nem a última. Portanto há que seguir com a vida pois ela é para frente e não para trás. Uma lição de vida que seu querido pai ensinou-lhe enquanto criança. Ao lembrar-se do seu pai, uma feição tristonha começou a desenhar seu rosto negro claro, pois a saudade do homem que não sou contribuiu para a sua existencia, também como cuidou como sua própria vida, o coração apertou sabendo que ficará longe dela por muito tempo, embora tenha sido sua decisão e bem apoiada
Mas a raiva logo lhe passou, mudou sua expressão para uma mais estranhas com o meio sorriso de canto, o homem diz :— Para um negrimha , você até que tem estudo. –O deboche está bem explicito no tom de voz do homem, Nalla fez uma expressão de nojo e disse sem medo algo.— Mas é claro que eu tenho estudo, porque eu não estudei na escola que você construiu, e pelos vistos o senhor não deve ter.— A expressão facial do homem mudou novamente e dessa fez ele sai do seu posto indo para cima de Nalla, e assim que chega próximo pegou-a pelo braço direito e apertou o mesmo, os olhos de Nalla arregalaram-se em surpresa, Nalla engoliu em seco esperando a agressão vir do homem mas antes mesmo que ele fizesse algo, uma voz feminina se fez presente no espaço, e acaba por chamar atenção de ambos.— Caitano, o que significa isso?– A mulher bem vestida diz indignada com as mãos na cintura. —Não acredito que está importunando a pobre rapariga, solte-a.