A BABÁ GRÁVIDA DO CEO

A BABÁ GRÁVIDA DO CEO PT

Bianca C. Lis  Atualizado agora
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Resumo
Índice

"Eu quero o divórcio, Lauren. Você é infértil e incompleta." Com essas palavras, Ethan destrói três anos de casamento e tudo que Lauren acreditava ser verdadeiro. Traída, humilhada, grávida em segredo e enfrentando a falência da empresa do pai, que acabou em seu trágico suicídio, Lauren se vê sozinha em meio ao caos. Até que um acidente quase tira sua vida, e Henry Carter, um CEO misterioso, a salva. Ao aceitar ser babá do filho dele, Lauren descobre um homem com segredos sobre um passado que ela não lembra, mas que pode mudar tudo. Entre o luto e novos sentimentos, Lauren precisa decidir se está pronta para confiar novamente e arriscar seu coração mais uma vez.

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Marcia Pereira
oi, autora como e as postagens são diárias, o livro vai ser ainda mais longo? obrigada por responder
2025-03-26 00:39:04
0
88 chapters
01 - QUANDO TUDO DESMORONA
POV: LAURENEstava uma noite fria e chuvosa. Eu havia passado o dia inteiro planejando algo especial para Ethan e eu. Depois de tantos dias em que ele parecia distante e indiferente, achei que talvez um jantar feito com carinho pudesse nos reconectar. Preparei seu prato favorito e deixei a mesa impecável, com velas e flores. O cheiro do assado ainda preenchia a casa quando ouvi a porta da frente se abrir.— Ethan? — Eu chamei animada, enquanto saía da cozinha.Ele entrou sem sequer me olhar. Tirou o casaco molhado e o jogou no encosto do sofá, caminhando até a escada. Parecia exausto, mas também alheio, como se estar em casa fosse um fardo.— Você chegou mais cedo hoje. Preparei o jantar. Pensei que poderíamos comer juntos. — Meu tom era esperançoso.Ethan parou no meio da sala, finalmente me encarando com os olhos profundos e o queixo erguido, sua expressão estava carregada de desinteresse enquanto torcia o nariz.— Já comi. Tive uma reunião longa e não estou no clima para nada. Vou
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02 – A AMANTE
POV: LAURENPeguei as chaves com determinação, pronta para confrontar Ethan. As fotos em meu celular mostravam claramente aquela mulher sentada em seu colo, rindo e bebendo com ele como se fossem um casal. Era por causa dela que ele havia mudado tanto?As palavras cruéis de Ethan não saíam da minha cabeça, cada sílaba um golpe em meu coração:— Você jamais será suficiente para qualquer homem. Seu útero infértil te torna incompleta. É incapaz de fazer alguém feliz.Minha raiva explodiu, e gritei no vazio do carro:— Eu o fiz feliz por três anos, Ethan! Isso não é justo!Desferi golpes no volante, sentindo a dor latejar em meus pulsos, mas era menor que a dor em meu peito. Meus olhos ardiam pelas lágrimas que se acumulavam, mas me recusei a deixá-las cair.Olhei novamente para as fotos no celular, sentindo os lábios tremerem e o coração esmagado pela dor. As palavras saíram em um sussurro desesperado:— Por favor, diga que isso é um mal-entendido. Diga que você não está destruindo o nos
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03 – QUEM É ESTE HOMEM?
POV: LAURENAntes que o pior acontecesse, senti braços fortes me puxarem com rapidez. Meu corpo girou, e caí sobre algo sólido. Permaneci de olhos fechados, meu corpo tremendo enquanto tentava entender o que havia acontecido.— Você está bem? — Perguntou uma voz masculina rouca e firme, perto do meu ouvido.Abri os olhos lentamente e encontrei um homem lindo à minha frente. Ele tinha cabelos escuros, olhos azuis intensos, e seu olhar sério parecia avaliar cada detalhe do meu rosto. Sua presença era tão imponente quanto a segurança que transmitia.— Leve o tempo que precisar. — disse ele, a expressão séria enquanto me observava.Só então percebi que estava deitada em seu peito firme e musculoso. Meu rosto queimou de vergonha, e me levantei abruptamente, tentando recuperar a compostura.— Me desculpe... obrigada por me salvar. — eu murmurei apressada, mas antes que pudesse dar outro passo, uma tontura intensa tomou conta de mim. Minhas pernas cederam, meu corpo ficou pesado, e a visão c
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04 – EU TE IMPLORO
POV: LAURENAinda mergulhada nos meus pensamentos confusos, fui trazida de volta à realidade pelo som insistente de um celular tocando ao lado da maca. No visor, o nome da minha mãe, Amélia, piscava. Atendi rapidamente, ainda presa às emoções conflitantes.— Mamãe? — minha voz saiu baixa, carregada de incerteza.— Graças a Deus consegui falar com você! Estou te ligando há horas! — Ela exclamou, a urgência em seu tom era impossível de ignorar.— O que aconteceu? A senhora está bem? — perguntei, sentindo um aperto crescente no peito. — E o papai? Ele está bem?— Querida, precisamos que você fale com o seu marido. — Minha mãe foi direto ao ponto, sua voz trêmula com desespero. — A empresa do seu pai sofreu um golpe terrível. Estamos à beira da falência.Meu coração disparou.— O quê? Como assim, um golpe? — exclamei, sentando-me na cama com um movimento brusco, o celular quase escorregando da minha mão. — Mamãe, calma! Me explique exatamente o que está acontecendo!Do outro lado da linha
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05 – PERDENDO TUDO
POV: LAURENDo outro lado, ele soltou uma risada seca, carregada de desprezo.— Que tipo de pergunta é essa? — Ele exclamou, impaciente, a irritação evidente. — Dediquei três anos ao seu lado, e você nunca foi capaz de engravidar. Está na hora de encarar a verdade, Lauren. Você é vazia, incapaz de gerar filhos. Aceite isso e pare de desperdiçar o meu tempo. Diga logo se aceita ou não as minhas condições.Um soluço escapou da minha garganta, suas palavras perfuraram meu coração de forma cruel, como ele sempre soube fazer. Meus olhos desceram para minha barriga, minha mão tocando levemente o tecido da roupa hospitalar. As lágrimas escorriam silenciosas, mas minha mente estava fervendo.Ergui o queixo, pensando no futuro, em tudo que estava em jogo. Eu precisava decidir. Minha família dependia de mim.— Se você aceitar as minhas condições e assinar a papelada do divórcio, hoje mesmo salvo a empresa do seu pai. — completou Ethan com frieza, ignorando completamente meus soluços. — E então,
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06 – O PESO DO LUTO
POV: LAURENO sol se punha no horizonte, tingindo o céu com tons de laranja e roxo enquanto eu encarava o caixão à minha frente. Minhas mãos tremiam, não apenas pela dor da perda, mas pela culpa de não ter sido rápida o suficiente. Não consegui resolver a situação da empresa a tempo. Me deixei consumir pelo conflito com Ethan e demorei demais para salvar meu pai e seu império.Sua pele estava pálida, os lábios roxos. Flores cobriam seu corpo até o pescoço. Um nó apertado se formava em meu peito, e a dor era esmagadora. Ao meu lado, minha mãe chorava descontroladamente, abraçando o caixão e implorando para que o homem que ela amava voltasse. Mas ele não voltaria. Ele não estaria mais aqui para nos fazer rir de suas piadas sem sentido, para contar suas histórias, nos guiar com sua sabedoria ou nos proteger do mundo.— Oh, papai, por que fez isso conosco? — Eu murmurei entre lágrimas, tentando engolir o nó na minha garganta. Me aproximei do caixão, inclinando-me para depositar um beijo e
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07 – COMPLETAMENTE SOZINHA
POV: LAURENMinha respiração ficou pesada, meu corpo tremendo de raiva e humilhação. As lágrimas se acumularam em meus olhos, mas eu me recusei a deixá-las cair.— Saia daqui! — gritei com os dentes cerrados, tentando me levantar, minha voz transbordando de fúria. — Agora!Arthur me lançou um último olhar de desprezo antes de se virar e sair lentamente, deixando para trás o peso de suas ameaças.Fiquei ali parada por alguns segundos, encarando o chão enquanto via Arthur se afastar até desaparecer na distância. Quando finalmente me virei, meus olhos encontraram rostos conhecidos, pessoas que um dia chamava de amigos. Mas nenhuma mão se estendeu para me ajudar. Respirei fundo e me levantei sozinha, limpando a poeira das roupas, enquanto ouvia sussurros e risos contidos ao meu redor.Os mesmos que haviam prometido estar comigo em qualquer situação agora cochichavam e lançavam olhares carregados de julgamento.— Lauren, ouvi dizer que seu pai deixou você... bastante endividada. — Claire,
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08 – MENINO MISTERIOSO
POV: LAUREN— Não! Não faça isso, é perigoso! — Eu gritei, correndo em sua direção enquanto ele começava a se debater na água, engolindo grandes goles e afundando. — Calma, eu vou te salvar!Sem pensar duas vezes, mergulhei no lago e nadei com todas as forças até alcançá-lo. Seus pequenos braços agarraram meu pescoço com força, seus soluços eram altos e seu corpo tremia de medo.— Ei, está tudo bem, eu te peguei. Você está seguro agora — Eu murmurei suavemente, tentando acalmá-lo enquanto o segurava com firmeza. — Eu vou te levar para a terra firme, tudo bem? Apenas confie em mim.Com cuidado, nadei de volta até a margem, mantendo o menino próximo de mim, sentindo seu desespero diminuir aos poucos. Assim que cheguei à terra, coloquei-o delicadamente no chão, certificando-me de que estava bem.— Estou com medo. — Ele choramingou, apertando-se ainda mais em meus braços, sua voz trêmula. — Eu não quero dizer adeus.— Oh, meu pequeno... — meus olhos se encheram de lágrimas, e eu o envolvi
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09 – A MULHER DO LAGO
POV: HENRYUm segundo foi o suficiente para ele desaparecer. Ao longe, ouvi seus gritos. O som de sua voz em pânico clamando por mim fez meu peito apertar e minha respiração descompassar.— Socorro, tio Henry, por favor! — Theodor gritava, a voz cheia de desespero. — Ela vai morrer!— Theodor! — Eu gritei em resposta, meu coração disparado. Um frio percorreu minha espinha, e senti o suor escorrer pela testa enquanto corria pelo cemitério, ignorando qualquer coisa ao meu redor. Segui sua voz até alcançar o lago.Lá estava ele, parado na beira da água, apontando freneticamente para algo que eu ainda não conseguia ver.— Você precisa salvá-la! — ele gritava, a voz trêmula, os olhos arregalados e cheios de lágrimas.Me aproximei rapidamente, franzindo o cenho ao ouvir suas palavras.— Do que está falando, Theodor? Quem? — perguntei, tentando entender enquanto minha respiração estava pesada pela corrida.— A fada está se afogando! — ele gritou, sua ingenuidade transparecendo no tom urgente
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10 – A QUEDA DO LAR
POV: LAURENA água ainda escorria pelo meu cabelo e pelas roupas pingando ao chão deixando um rastro molhado enquanto eu caminhava para os portões da mansão da minha família. Franzir o cenho ao perceber um caminhão de mudança estacionado na entrada principal, e vários homens carregavam móveis, quadros e caixas para dentro do veículo como se fossem meros objetos descartáveis. Meu peito apertou enquanto corria em direção a um dos homens, que carregava o antigo relógio de parede que meu pai tanto amava.— O que está acontecendo aqui? Quem autorizou isso? — Minha voz saiu mais alta do que eu esperava, carregada de desespero.— Senhora, por favor, mantenha a calma. — O homem disse, desviando o olhar e apressando o passo em direção ao caminhão.Não aceitei a resposta vaga e corri para barrar o próximo carregador, segurando o braço dele com força.— Essas coisas pertencem ao meu pai! — Eu gritei nervosa. — Vocês não podem simplesmente entrar na nossa casa e levar tudo assim!Um homem engrava
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