"Eu quero o divórcio, Lauren. Você é infértil e incompleta." Com essas palavras, Ethan destrói três anos de casamento e tudo que Lauren acreditava ser verdadeiro. Traída, humilhada, grávida em segredo e enfrentando a falência da empresa do pai, que acabou em seu trágico suicídio, Lauren se vê sozinha em meio ao caos. Até que um acidente quase tira sua vida, e Henry Carter, um CEO misterioso, a salva. Ao aceitar ser babá do filho dele, Lauren descobre um homem com segredos sobre um passado que ela não lembra, mas que pode mudar tudo. Entre o luto e novos sentimentos, Lauren precisa decidir se está pronta para confiar novamente e arriscar seu coração mais uma vez.
Ler maisPOV: HENRYFiquei parado, vendo os médicos e enfermeiros levarem Lauren para dentro, o sangue ainda fresco em minhas mãos. Uma enfermeira disse algo sobre eu não poder ultrapassar dali, mas sua voz parecia distante. Meu coração batia tão forte que eu mal conseguia pensar.— Henry, venha. Você precisa se limpar. — Eu ouvi Lucian dizer ao meu lado. — Vou pedir ao motorista para trazer roupas limpas para você.Me virei para ele com um olhar frio, cerrando os punhos.— Eu não vou a lugar algum. — Minha voz saiu cortante. — Ela está grávida!Lucian soltou um longo suspiro, medindo as palavras antes de falar.— Supostamente. O médico pode ter deduzido pelo sangramento. — Ele disse com cautela. — Pode ser muitas coisas, Henry. Você precisa
POV: HENRYO silêncio da noite me envolvia quando estacionei em frente à mansão. Era tarde, mais do que o habitual, e mesmo exausto após um dia infernal, algo dentro de mim me impulsionava a voltar para casa com uma ansiedade inexplicável. Um aperto no peito que eu não conseguia ignorar. Sentia a necessidade de ver minha família ali, de confirmar que tudo estava no lugar.Respirei fundo antes de entrar. A casa estava escura e silenciosa. Tirei o paletó e subi as escadas em direção ao quarto. O cansaço pesava em meus ombros, mas a inquietação me impedia de simplesmente apagar. Segui direto para o banheiro, liguei o chuveiro e deixei a água quente escorrer pelo meu corpo. O banho deveria me relaxar, mas minha mente continuava em alerta. Algo estava errado?Saí do banho e fui para o quarto. Quando me deitei, senti um incômodo ime
POV: HENRYEstacionei no subsolo da empresa e saí do carro, sentindo a rotina da corporação me envolver novamente. O ambiente ao meu redor era familiar, mas, naquele dia, havia uma tensão no ar que parecia pesar sobre mim.Mal fechei a porta e já vi Mia me esperando do outro lado, braços cruzados, olhar impaciente. Suspirei, já esperando a cena que viria a seguir.— Precisamos conversar. — Ela disse se aproximando, sua voz carregava um tom de cobrança.Passei a mão pelo paletó, ajeitando-o sem pressa, antes de lançar um olhar entediado para ela.— Se for sobre minha vida pessoal, Mia, não tenho tempo para isso. — Eu falei de forma direta, seguindo em direção ao elevador. — Se precisar de uma reunião comigo, agende um horário com minha secretária.<
POV: HENRYBecker apenas sorriu, balançando a cabeça antes de fugir para a cozinha. Observei-a se afastar e gritei às suas costas:— Covarde! — Minha voz carregava provocação, e ela apenas gargalhou, acenando sem olhar para trás.Suspirei fundo, sentindo a tensão ainda presente em meu corpo. Caminhei direto para o quarto, minha excitação ainda latente. Eu precisava de um banho frio. Lauren estava despertando muito mais do que simples desejo em mim, e isso...Passei a mão pelos cabelos, um sorriso involuntário surgindo em meus lábios ao lembrar do calor de seu corpo, do jeito que ela reagia ao meu toque. O modo como seus quadris se moviam instintivamente, como sua respiração acelerava e os gemidos escapavam de sua boca me deixavam completamente fora de controle.Mordi os lábios c
POV: LAURENTentei recuperar o fôlego, mas as sensações eram avassaladoras.— O motorista pode nos ouvir... — consegui murmurar, minha voz falha.Henry sorriu de canto, aumentando o ritmo, ignorando minha preocupação.— Agora só existe você e eu. — Ele sussurrou contra minha pele, antes de abandonar meus lábios e mordiscar meu pescoço, descendo até meus seios. Beijou-me por cima da camisa, sua respiração quente e descompassada.Meu corpo se contraiu ao redor de seus dedos, sentia a tensão crescer, me puxando para um abismo de prazer.— Droga, Lauren... — Henry gemeu, sua excitação evidente pelo volume rígido em sua calça. — Você me enlouquece.Agarrei seu braço, minhas unhas cravando
POV: LAURENDei alguns passos para trás, tentando segurar as lágrimas que ardiam em meus olhos. Meu ventre se contraiu em mais uma pontada dolorosa. Minhas mãos tremiam, meu coração disparava, batendo forte contra o peito. O medo me consumia.— Não precisa ter medo de mim, Lauren. — Ravi balançou o corpo levemente, um sorriso torto se formando em seus lábios.— O que você quer de mim? — minha voz saiu entrecortada, minha respiração ofegante, o corpo inteiro dolorido e exausto.— Você realmente não sabe? — Ele arqueou uma sobrancelha, seu olhar me medindo de cima a baixo com um interesse perturbador. — Você é esperta, Lauren. Diferente do Ethan. Eu nunca fui enganado por você.Engoli em seco, sentindo o pânico crescer.— O que você quer? — ergui o queixo, tentando esconder meu medo.— Viu? Sagaz. — Ele deu um passo à frente, depois outro, até que seu ro
POV: LAURENEu não falei. Não havia o que dizer diante daqueles olhos azuis intensos que pareciam buscar mais do que uma resposta. Deslizei os dedos por seus cabelos, sentindo a textura macia entre meus dedos. Ele não se afastou, não interrompeu o momento. Cada gesto meu era acompanhado pelo olhar atento dele.Meus olhos desceram até seus lábios, e sem hesitar, me movi sobre o banco. Posicionei as pernas ao lado de seu quadril e me sentei sobre ele. Henry não desviou o olhar, apenas inclinou a cabeça para cima, suas mãos firmes segurando minha cintura.— Becker... — Henry sussurrou, arqueando uma sobrancelha, umedecendo os lábios, seu olhar queimando contra o meu.Eu sentia sua ereção sob meu corpo. Mordi o lábio, pressionando meu quadril levemente contra ele. Um gemido baixo escapou de sua garganta, sua respiração ficou mais pesada, e seus dedos apertaram minha cintura com mais força, reivindicando controle.Inclinei-me para frente, roçando meus lábios contra os dele, sentindo seu há
POV: LAUREN— Eu te disse, amor, que essa infértil miserável nos perseguiria assim que soubesse que estamos esperando um filho. — Sua voz era cortante, cheia de desprezo.O ar ficou pesado ao meu redor. Meu corpo ficou gelado. Minhas pernas fraquejaram.Ela estava grávida de Ethan. Meu bebê teria um irmão ou irmã.Meu coração bateu forte no peito, um nó se formando em minha garganta.— Eu não… — Eu tentei dizer algo, mas a notícia me atingiu como um soco. O choque me impediu de continuar.— Deve estar se remoendo por dentro por saber que foi incapaz de realizar o desejo do seu marido de se tornar pai. Agora que ele está com uma mulher de classe, está realizando o sonho. — Violet debochou, o sorriso cruel nos lábios. — Pobrezinha, tão imprestável que nem mesmo Deus teve pena de você.Meu sangue ferveu.— Cala a boca, Violet. — Eu exclamei, reunindo forças para encará-los com ódio. — Fico feliz pelo casal, agora se me derem licença...— Não precisa se fazer de forte, Lauren. — Ethan dis
POV: LAURENAcordei péssima. Meu corpo estava exausto, minha cabeça latejava, e meu estômago ainda parecia revirado da noite anterior. Mal conseguia compreender o que Henry veio fazer no meu quarto. O dia anterior havia sido um inferno, passei horas jogando tudo para fora, e agora a tontura me fazia lutar contra o próprio corpo para sair da cama.Mas o que mais me preocupava eram as dores no pé da barriga. Elas estavam mais intensas, e minha barriga endurecia de tempos em tempos. Mordi o canto da boca, nervosa. Será que meu bebê estava bem?Peguei o celular e disquei o número do Dr. Ravi.— Alô, Doutor Ravi? — Eu sussurrei, com receio de ser ouvida por alguém na casa. — Sou eu, Lauren Becker, tem um minuto?— Sra. Becker, é sempre um prazer falar com você. — Sua voz saiu animada. — Você está bem? Parece abatida.Suspirei, tentando manter a calma.— Confesso que não estou nos meus melhores dias. — Eu admiti, sentindo meu estômago protestar de fome, mas sem conseguir me alimentar. — Me