A luz do celular se extinguiu sozinha.Com gestos suaves, Nathan envolveu Susana em seus braços, deslizando as mãos pelas suas costas num carinho protetor.— Acalma esse coração, meu amor. — Sussurrou ele com voz embargada. — Não chora assim, cada lágrima sua é uma facada em mim. A culpa é toda minha. Jamais devia ter te exposto a isso. Minha mãe é problema meu, não seu. Se quiser descontar em mim, me xingar, até me bater, tudo bem... Só quero ver você melhor.Durante todo o retorno, Nathan não parou de tentar confortá-la com palavras doces.Mergulhada em seu próprio silêncio, Susana mantinha os olhos fechados, fingindo dormir enquanto sua mente fervilhava.De tempos em tempos, notificações pipocavam no celular dele, quebrando o silêncio pesado que dominava o interior do carro. Na metade do caminho, Nathan já se dividia entre a direção e as mensagens urgentes que respondia.Quando finalmente chegaram em casa, ele afagou os cabelos dela, hesitante.— Olha só, meu amor. — Ele murmurou, c
Leer más