Não sabia se foi aquela tigela de Medicina Chinesa que fez efeito, mas Bruno estava bastante ansioso esta noite. Eu usei toda a minha força para resistir, e acabei acertando um soco em seu queixo.Bruno segurou o queixo, com a boca contorcida de raiva.— Foi de propósito?Jurei que não foi intencional, mas já que bati, bati. Afinal de contas, ele não poderia revidar.Ele se levantou, furioso.— Não pense que vou te tocar de novo.No meio do nosso impasse, uma batida na porta interrompeu a crescente tensão no quarto, e a doce voz de Gisele soou do lado de fora:— Irmão.Eu ajeitei o pijama e, fingindo indiferença, perguntei de novo:— Você pode ficar aqui?Seu maxilar magro estava tenso, e a emoção em seus olhos desapareceu como a maré recuando.— Realmente não entendo o que você quer!As batidas na porta continuavam, e Gisele chamava suavemente como um gatinho:— Irmão, você está dormindo? Irmão?Bruno me lançou um olhar e, como de costume, ordenou:— Espere, eu voltarei para dormir.
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