Capítulo 9
Eu nunca tinha recebido flores do Bruno.

Ele comprava flores para a mãe dele, para a irmã, mas nunca para mim.

Eu segurava as flores com as mãos trêmulas.

Eu costumava me consolar dizendo que ele não era uma pessoa tão romântica, mas ele comprava flores, sim!

Eu queria jogar as flores na nuca dele, dizer que era tarde demais!

Mas meu braço parecia sem força para levantar, no fim, não tive coragem.

Até sair do carro, eu continuei segurando o buquê, sem o soltar por um instante.

Eu gostava, gostava muito.

Mas não o perdoei por causa de um buquê de flores.

Bruno me segurou antes de eu entrar.

— Ana, precisamos conversar.

Eu fiquei parada de frente para ele, segurando as flores. Parecíamos duas estátuas de gesso em silêncio, sem saber como enfrentar a situação inesperada.

Ele só falou depois de consumir toda a minha paciência:

— A Gisele percebeu que algo está errado entre nós. Não deixe que problemas pessoais afetem meu relacionamento com ela. O que você acha que ela pensará?

Eu queria p
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