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HANNER NARRANDO

Estou comandando uma operação à distância. Estou em meu escritório, observando as câmeras de segurança e ajudando iniciantes a fazerem o que precisam fazer. Os dois parecem tão felizes... Mal sabem o que os espera.

— Atirem. — Ordenei. Eles fizeram.

Me senti em um jogo de videogame.

— Deu certo, Hanner. Acabamos. — Um deles falou no comunicador.

— Ótimo. Vão para casa. — Ordenei e os acompanhei com meu olhar até que eles saíssem.

Vlad entrou no quarto e pulou no meu colo. Esse gato é folgado demais, acha que a casa é dele. O “miau” que ele deu para mim parecia dizer: “É, humano, a casa é minha”. Mereço.

Meu telefone começou a tocar em cima da mesa. Agora, eu não sabia o que vibrava mais: A garganta do gato ou o celular. Ri comigo mesmo e peguei o telefone, o atendendo. Era Ryan.

— Oi, Ryan.

— Oi, meu amigo. Fiquei sabendo que você tá todo apaixonadinho... — Girei meus olhos.

— Diga logo o que você quer, Ryan. — Ele bufou.

— Tá. Quero encontrar você para um almoço. Topa
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