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HANNER NARRANDO

Tive que esperar Alana entrar em um sono profundo para poder sair de casa sem nenhuma interferência. A menina pode ser pequenininha, mas tem um poder sobre mim bastante assustador.

Eu dirigi até a casa de Alexander, porque eu já sabia de onde as ameaças vinham. Eu estava tão nervoso que dei diversos socos no volante enquanto dirigia e nem ao menos senti dor nas costelas. O que ele pensa que está fazendo ao atormentar Alana?

Entrei na casa de Alexander espumando de ódio. Fiz questão de chegar sem nenhum silêncio, eu queria incomodá-lo. Alexander desceu as escadas enormes de sua casa vestindo um roupão de seda preto, parecendo estressado.

— Que barulheira. O que é isso? — Ele disse. Eu bati a porta tão forte que o estrondo ecoou pela casa.

— Isso? Isso é pelo incômodo que você me causou hoje a tarde. — Eu me aproximava de queixo levantado, o olhando por cima. Ele me olhava da mesma forma. — Nunca mais se aproxime da minha mulher. Ouviu? Nunca mais.

— Você acha que é quem
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