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HANNER NARRANDO

Alana estava dormindo, eu me levantei no meio da noite com muita vontade de fumar. Eu evito fumar perto dela porque ela está grávida, então, peguei minha cartela de cigarros e fui para o lado de fora da casa. Me sentei na escadinha da entrada e acendi meu cigarro, o fumando de forma despreocupada. A porta abriu, e quando eu vi, era o pai de Alana.

— Não sabia que você fumava. — Ele disse, se sentando ao meu lado.

— É que eu não sou fumante, fumante. Eu fumo quando estou muito nervoso, só. — Eu falei e ele concordou com a cabeça.

— Está nervoso com tudo que aconteceu, não está? Considerando que... Bom, tecnicamente... Eu sei que foi um acidente, mas eu estaria muito nervoso também.

Eu entendi o que ele quis dizer. Ele estava falando sobre a morte de Tom. Se eu não fosse um assassino, estaria abalado... Mas eu realmente não liguei, porque sinceramente, o Tom merecia morrer. Pra mim, todo aquele sentimentalismo no enterro não cola. Eu apenas fiquei quieto, esperando que a
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