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ALANA NARRANDO

Todos estavam em pé para receber o caixão com Tom. As pessoas no funeral juravam que ele era uma pessoa boa. Eu estava abraçada em Marie, que limpava as lágrimas com um lenço branco. Todos nós estávamos de preto, em forma de respeito.

Os meninos estavam em um canto, pareciam chateados. A verdade é que nossa maior chateação era ter que enterrar Tom sabendo que ele era um cretino. Pessoas como ele devem ser jogadas em uma vala rasa no meio da floresta para os animais selvagens comerem, sinceramente.

— Como você está se sentindo, irmã? — Ela respirou fundo.

— Triste e feliz ao mesmo tempo. É um alívio doloroso. Você não entenderia. — Ela disse. Realmente, não entenderia.

Uma mulher chegou no local onde o velório estava acontecendo, com uma criança pequena, de talvez oito anos. Ela estava grávida.

— Então... É verdade? É verdade que o Tom está morto? — Ela disse, chorando.

A moça de talvez uns vinte e cinco anos limpou as lágrimas. Ela foi até o caixão e olhou para Tom que
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