Amice Elizabeth era a órfã que apareceu na aldeia após a morte de seus pais meses atrás. Tão serena e sorridente educada e doce, desde que a viu sorrindo pelas ruas e cumprimentado a todos, seu corpo entrou em um estado de necessidade por querê-la num nível que nenhuma das mulheres do bordel mais famoso e caro da aldeia era capaz de sacar.
Amice era uma deusa jogada naquelas ruas pela violência do mundo, apesar de gostar, de desejar, ele não tinha cabeça para ter uma virgem que cheirava a leite. Adorava seus recados, suas chamadas, mas não podia tê-la, não podia. Era egoísta de sua parte, tão filho da puta quanto o resto de sua família, mas não seria como aqueles que acabaram queimados após um confronto, ele não seria como os outros de seu clã.
— Você cheira a leite. Não sabe o que é amor ainda. - Ela não diz nada, mas sorri ainda mais pervertida erguendo sua mão para tocar no seu braço. Ele engoliu um gemido, não podia tocá-la de verdade.
— Eu não sou criança, meu Lorde. - Ela repete e ele solta seu queixo, querendo evitar mais contato. — Eu só desejo você mais do que o próprio ar, veja, olhe para mim, e faço de tudo para tê-lo comigo, me entrego por inteira, se não quer me levar em seu barco, me tenha aqui mesmo.
— Você é nova, tem uma vida pela frente. E eu não quero você. - Disse ele, duro, e apesar das palavras, ela ri levantando de seu leito mais quente.
— Você não me quer? Então porque vem me ver? Porque senta naquela cadeira olhando-lhe me tocar e abri e fechar clamando por você? Desejo te sentir tão forte dentro de mim para não o esquecer durante uma semana. - Sua voz como mel invadia ouvidos do Lorde o fazendo perder o equilíbrio de suas pernas, tão pervertida que nem mesmo as palavras o poupavam. — Porque não sente minha textura, passe sua língua na minha pele, sinta-me. Eu amo você e faria qualquer coisa para estar junto a ti, meu Lorde.
— Estou indo. Você sabe.
— Está indo porque não pode mais se segurar, está se afastando por que está no seu limite, me escuta me ver, me tem como deseja, mas não faz nada. Entendo, não sou impura como as outras, mas minha alma é entregue ao mais perfeito inferno, que queima toda uma nação deixando apenas o desejo de senti-lo dentro de mim. Eu sou tua, vim para você, me receba, apenas isso.
— Pode falar o que quiser, ainda é muito nova para mim. Não quero misturar teu cheiro cru ao meu tão fodido. - Ele diz e novamente ela para, para admirá-lo, sua face rubra e madura, tão lindo. Jasper Dickson, o último sobrevivente estava bem para seus vinte e seis anos. Ela não era nova, carregava quase a mesma idade, e ainda assim, ele não a queria.
Mas ela poderia se sentir ofendida se não fosse o vacilar de suas palavras.
— Você vai voltar. - Declarou ela jogando os longos cabelos róseos para trás. Como uma linda deusa deixada na terra, tudo que venha daquela mulher era absurdamente lindo, surreal. — Porque você ainda vai me ter.
— Não deixo promessas a ninguém. É uma viagem apenas de ida.
— Você vai voltar. - Ela diz com certeza e pesca seu vestido no chão o colocando delicadamente e o mais devagar possível. Jasper anseia por sua pele sendo coberta. Por quê? Porque a deseja tanto? — Você vai voltar porque um dia vai querer o que é seu. - Ela vira em sua direção — E eu sou sua.
— Minha?
— Sou inteiramente sua, meu Lorde. - Jasper engole a seco — Quando você voltar estará me desejando mais do que o próprio mar para navegar, estará aos meus pés quando cruzar o oceano e seu barco voltará para a aldeia na esperança de me encontrar. E irá encontrar, porque eu sou tua, e você é meu, não importa quantas mulheres deitaram nua na tua cama, todas as vezes que tocar em uma, sentirá meu desejo, meu amor, me verá através delas. Você nunca terá paz, a não ser que me tenhas.
— Não faça promessas que não poderá cumprir - declara ainda sendo rude. Sabia que em algum momento da sua vida, ela casaria com outro homem, todo aquele desejo e sede por sexo não esperaria uma pessoa que jamais voltaria a aquele lugar.
— E quem disse que estou? Você pode me dizer quantas vezes acharmos necessário. Eu sei que me quer e que me ama, e não haverá mulher nenhuma que se entregará como eu a você - Jasper respira fundo ao fechar os olhos, ela tinha razão, e ele voltaria cedo ou tarde. Riu de canto, ela sempre quebrava todos os muros que construiu ao redor do seu coração. — Eu não posso ser a mais bonita que já viu, mas sou a que mais te deseja, com todo meu ser. - Ele e encara novamente. — Vá, meu Lorde, e não se esqueça do que é seu.
— M*****a - ele sussurra quando outra vez ela venha em sua direção, à boca rosada chega perto da sua e ele treme da cabeça aos pés. Era inevitável não sentir o coração retumbar dentro do peito. Oh, ele a queria, só não podia agora. — Eu voltarei um dia - ele disse forte quando ela já atravessava as portas, — Voltarei para devorar seu corpo, com força. Pode me esperar? - o Lorde ri e a encara, os olhos grandes e perolados lhe encaram de volta com certo desejo.
— Eu não prometo que continuarei intocável. - Ele para o sorriso — Mas ainda serei sua. Não importa quantos anos sem passem. - Ela ri mais deixando uma lágrima escorrer de seus olhos. Sim, ele estava de saída da cidade, mas ele voltaria, porque eras filho daquela aldeia. E todos que iam sempre voltava. — Eu te amo, meu Lorde… - Foram suas últimas palavras. Ela vai embora lhe deixando sozinho com os pensamentos e de volta ao mundo em que vivia, onde os gritos de seus companheiros o chamavam, o esperando no grande barco pronto para zarpar.
— É uma deusa, a deusa da minha alma suja.
Apesar de ainda querer ficar na aldeia, aquele lugar não mais pertencia a sua morada. Queria viajar pelo mundo conhecer novos lugares, mares e pessoas. Esse era seu maior desejo desde que nasceu, e agora sem as honras de sua família ou alguém para obrigá-lo a casar com qualquer outra mulher, ele estava livre para viver sua vida mais livre que pudesse. E não foi sozinho. Junto dos amigos ele subiu naquele barco com seu nome e gritou para todos que estava indo, e que não havia chances de voltar… Mas ele voltaria, cedo ou tarde, justamente para os braços daquela mulher mesmo que não acreditasse.Sua vida seguiu regada de riquezas e mulheres todas as noites em cidades diferentes ou seu barco e quando achava que estavam tranquilas, as palavras de Amice, se tornaram verídicas a cada abrir e fechar de seus olhos dentro do navio. Não houve mulher, não houve carinho porre, cerveja, outros piratas ou ouro que o pudesse fazer esquecer aquela deusa que o chamava para mais intenso prazer.Ouvia se
— Então admita que esta voltando pela mulher olhos perolados, a deusa pervertida - Jasper riu de canto passando a mão pelo cabelo. — Quem garante que depois de treze anos ela ainda te espera? Era uma bela mulher, uma mulher jovem, virgem... - Jasper parou o riso. Voltou para ver o mar do lado de fora, era seu lugar preferido.— Ela não é mais virgem. Com todo aquele fogo. - Riu com escárnio — Talvez tenha me esquecido. Suas promessas eram fortes, seus dedos, suas investidas, tudo nela era intenso, mas eu nunca quis me envolver, a achava tão nova para mim, tão limpa para um homem corrompido como eu. Mas ainda assim, ela desejava me ter, que eu a tocasse, que eu a penetrasse com toda força.Riu de canto. Aquela mulher nunca o deixou de todo jeito. Sempre esteve presente em seus pensamentos e sonhos, tudo.— Talvez eu esteja voltando para ela, prometi encontrá-la, e a farei minha de qualquer forma, a tomarei em meus braços e a arrastarei para minha cama, para meu barco, a levarei para o
O navio se aproximava cada vez mais e a euforia dos marujos crescia mais e mais. Nenhuns daqueles homens vieram de outras regiões ou cidade senão Milianas estavam todos de volta a sua casa. O sorriso de cada um, o brilho no olhar, a vontade de pular daquele navio e correr para suas famílias - ou como na maioria, correr para o bordel que não ficava longe - crescia, apenas crescia e transbordava. O Navio foi preso ao píer e minutos depois os motores desligados, deixando todos a mercê do Comandante para que cruzassem a saída e corressem para onde desejavam. Um levantar de mão foi o suficiente para todos começarem seus preparativos para a fuga.— Lorde Dickson - Eliott chegou ao andar de cima se curvando ao homem que vestia preto, um manto negro cobrindo todo seu corpo e o uniforme de comandante. — Não esqueço que nesta cidade tu ainda és Lorde, é um Lorde importante.— Nosso Lorde Comandante - outro marinheiro o que ilustrava e direcionava seu navio surgiu de repente trazendo as luvas pa
Jasper Dickson nunca havia sido o tipo de homem que já correu, ou correria um dia atrás de uma mulher; contudo Amice Elizabeth sempre esteve em um alto nível para ser comparada a qualquer mulher, e quando ele dizia qualquer mulher, ele estava sendo bem claro, que não havia outra que pudesse competir com sua beleza e gentileza e sua louca pitada de safadeza para enlouquecê-lo de vez.Ela era perfeita em doses enormes de loucura sem êxtase, uma mulher para ser lembrada amada e o melhor de tudo; ela era toda sua. Jasper sentia o sangue ferver dentro das veias. Ele não estava mais aguentando aquele fluxo de mulheres e toda aquela luxúria dentro do cubículo climatizado, ele já ia atrás dela, mas ela fora mais rápida em encontrá-lo. Não precisou sair na rua, bater de porta em porta ou gritar por seu nome na rua, ele a tinha visto novamente, e tinha encontrado.Ou era o contrário?Ela o tinha achado, Amice sempre o buscaria e o encontraria a onde quer que fosse. Não importava em qual cama el
— Ela não é uma puta - Disse bravamente. — E não dorme com comandantes de navios que vão embora em breve. - Jasper se afastou rolando os olhos. — Ela não é uma puta Lorde Dickson.— Achas que se fosse uma eu estaria querendo vê-la? - Perguntou sério e Celestia negou dando um sorriso malicioso. — E sobre não dormir com comandantes de navios, eu prefiro ouvir isso de sua boca. Embora eu saiba que ela pode negar qualquer um, menos esse comandante aqui.— Achas que é o ponto de desejo da senhorita que preferiu subir e se esconder a sentar ao seu lado? Engana-se.— Não sabes o que está falando. - Declarou voltando a sorrir. Será que ninguém naquela cidade conhecia de verdade Amice Elizabeth?— Não pense em se aproximar dela, Lorde Dickson. Ela é bela demais para ser apenas usada por você. - Foi direta, a garota sempre foi uma das mais queridas por aquela cidade, embora sua lista de pretendentes para cama fosse mínima.— Tão bela que não poderá ser usada, mas está em um bordel? - Ele bateu
Logo a imaginou gemendo seu nome naquela noite, mas dessa vez ela gemeria com força e vontade, porque ele a teria.— Eu e você sabemos que não. Eu entrei no quarto certo porque estava a sua procura. – A mulher riu, esfregou sua mão uma na outra e se afastou um pouco, dando as costas para o Dickson que travou o maxilar ao encarar a camisola fina o que lhe proporcionava a imagem de sua bunda redonda perfeitamente por baixo do tecido.— Então, a que devo a honra de sua visita, Meu Lorde? - Virou seu rosto para ele, e Jasper não soube mais o que fazer.“— Meu Lorde”.Porque ela era a única a chama-lo assim? Eram algumas regras no mundo das deusas? Proibiram todos que lhe chamar assim para que somente ela tivesse aquele prazer?Seu desejo por aquela mulher era tão grande que mal cabia no peito naquele momento. Ele sempre pensou nela, mesmo quando não queria. Nunca se arrependeu de não a ter fodido em qualquer colchão que ela escondia pelos becos da cidade, mas se arrependia de não ter a le
— E o que desejas Meu Lorde?— Eu quero você. - ele respondeu determinado a não sair daquele quarto enquanto não tomasse o que era seu.Amice mostrou um sorriso e ergueu os braços para tocar nos ombros largos e estremeceu quando a pegada intensa e cheia de eletricidade agarrou sua cintura.— Vai me ter agora? De verdade? Com força, por uma noite inteira sem parar? - Ela perguntou em sussurros enquanto sentia o deslizar da língua molhada por sua garganta, fecharam os olhos segurando-se sobre as pernas frágeis, seu corpo estava entregue ao dono.— Muito mais forte do que você pode imaginar… - Declarou. Aquilo sim era uma promessa.— Então faça isso… Meu Lorde.Ela riu maliciosa, sapeca, perversa. Jasper levantou suas mãos, mas dessa vez ela quem se afastou. Ele ficou parado não forçaria nada e se ela o mandasse embora, com muito esforço, entenderia. Ele a rejeitou tanto, mas ela tinha que ver as circunstâncias que os cercavam naquela época. A mulher se virou novamente, olhando fixamente
Com o colete fora ela passou a mão no peito dele, e encarou os olhos do Dickson. Foi à vez de a blusa ser tirada rapidamente. Jasper sentou na cama levando-a consigo no colo. Terminou de tirar tudo de seus braços e as jogou no chão. Apoiou suas mãos nas costas de Amice quando ela abaixou as alças de sua camisola, e ele se deparou com os seios fartos de sempre rosados e excitados. Com desejo, ele começou a sugar o primeiro, Amice se jogou para trás gemendo devagar, apenas com suspiros e sentindo as mordidas, ela segurou em seus ombros enfiando suas unhas ali, quando ele mudou de seio e Amice somente se sobressaltou em seu colo, e sentiu a ereção que estava embaixo. — Meu Lorde – ela gemeu tão gostosamente que Jasper a virou na cama com tudo. Encarou seu corpo de cima e tirou toda a camisola que cobria seu corpo enquanto dava vários selinhos em seu corpo. Deixou sua boca enquanto ainda dava selinhos pela clavícula, pescoço o vale dos seios. Sua mão agarrou um enquanto sua boca voltou pa