— Ela não é uma puta - Disse bravamente. — E não dorme com comandantes de navios que vão embora em breve. - Jasper se afastou rolando os olhos. — Ela não é uma puta Lorde Dickson.
— Achas que se fosse uma eu estaria querendo vê-la? - Perguntou sério e Celestia negou dando um sorriso malicioso. — E sobre não dormir com comandantes de navios, eu prefiro ouvir isso de sua boca. Embora eu saiba que ela pode negar qualquer um, menos esse comandante aqui.
— Achas que é o ponto de desejo da senhorita que preferiu subir e se esconder a sentar ao seu lado? Engana-se.
— Não sabes o que está falando. - Declarou voltando a sorrir. Será que ninguém naquela cidade conhecia de verdade Amice Elizabeth?
— Não pense em se aproximar dela, Lorde Dickson. Ela é bela demais para ser apenas usada por você. - Foi direta, a garota sempre foi uma das mais queridas por aquela cidade, embora sua lista de pretendentes para cama fosse mínima.
— Tão bela que não poderá ser usada, mas está em um bordel? - Ele bateu na mesa chamando atenção das três ou quatro mesas mais próximas. Um sentimento de raiva invadiu seu corpo só em pensar que outro homem já a teve do mesmo jeito que ela pedirá tantas vezes para ele o fazer. A tocaram com mãos sujas, assim como as dele. Ele sabia dessa possibilidade e mesmo assim seguiu seu caminho. A quem ele estaca tentando enganar?
— Mas ela não é uma puta. - Celestia repetiu mais dura e Jasper estreitou os olhos. Com toda aquela beleza, ainda que fosse inteligente mulher nenhuma escaparia de se tornar uma prostituta em uma cidade pequena e maliciosa como aquela.
— Não estou pedindo uma puta, Sra. Celestia, estou pedindo àquela mulher que subiu as escadas, apenas aquela mulher, você pode me entender? - Celestia assentiu devagar entendendo onde o Dickson queria chegar e mesmo assim Amice não era o tipo de mulher que gostava de mandões da cama, desde que abriu aquela arte tão sedutora, carinho, amor, um romance em cima da cama era mais o seu estilo o que era completamente diferente de Jasper Dickson.
Nunca perderá tempo com noites de bebedeira, preferia ficar em seu quarto esperando um chamado dos grandes lordes para fazer seus serviços. Mas, se Jasper a queria tanto, porque negar um pedido do lorde Dickson? Ajeitou seu cabelo e vestido, levantou da cadeira ainda fitando os olhos negros do comandante e assentiu com a cabeça.
— Você pode subir. – Jasper riu de canto levantou da cadeira com o brilho de desejo derramando de seus olhos. Pegou o chapéu na mesa e passou por Celestia que não se moveu. Apesar do tempo longe, Celestia confiava naquele capitão, e... Apesar de tudo... Amice tinha que curtir sua última noite, não?
Apesar do barulho ao redor, o único som que Jasper conseguia ouvir era o de seus passos a cada degrau que subia aquelas escadas por qual ela passou. No topo olhou de um corredor para outro e ainda que soubesse que fora de sua bolha imaginária estava rolando sexo e gemidos estridentes dados por seus marinheiros, ele seguiu para o caminho da escuridão, ela sempre estaria em um lugar escuro e sensual, porque a garota que conheceu que carregou na mente e em todos os momentos em que fudeu uma mulher, era completamente diferente de todas as que passaram por seu corpo. Era uma deusa que veio para dar o mais quente vapor entre suas pernas o fazendo sentir o sabor do inferno que o levaria quando morresse.
Cruzando um novo corredor ele parou subitamente quando avistou um pano tão fino quanto a brisa que corria pelo caminho escuro, encarou o mesmo tocando e o trazendo para perto de si, era fino e delicado. Revirou os olhos dando um sorriso de canto, ele sabia de quem era e sabia exatamente o que ela estava fazendo novamente. O atraindo como todas as outras vezes, o chamando para o ninho que preparou para ser amada.
Ela não havia mudado pelo visto, mas com certeza ainda o sabia seduzir, e como sabia disso. Ele seguiu pelo estreito corredor até a porta entreaberta no final deste, respirou fundo não esperando convite para tocar na porta abriu um pouco a mesma e encontrou apenas um quarto bem arrumado, o cheiro doce chegou a si com força, e ele expirou tudo gostando daquilo. Ele tirou o chapéu antes de entrar e olhar tudo com cuidado, mas ninguém estava ali. No entanto, ele ouviu algumas pegadas e logo a imagem de uma linda mulher de camisola apareceu na sua frente.
Seu corpo todo tremeu com a presença dela. Seus cabelos estavam enormes passando de sua cintura, jogados para cada lado do seu corpo cobrindo os seios um pouco. Jasper engoliu a seco quando encarou seus olhos perolados carregados com um brilho que ele nunca viu em nenhuma mulher. Ela estava um pouco mais alta, mas seu sorriso ainda era o mesmo, o olhar malicioso, perverso ele riu também começando a ficar rígido. Sua vista desceu para as pernas desnudas, sentiu seu pau acordar tão de repente que não prestou atenção quando ela se mexeu, andando em sua direção.
— O lorde deve ter entrado no quarto errado… - Jasper riu da frase.
Mordeu os lábios a encarando de cima. Quando ele partiu ela tinha quase vinte e dois anos, depois de treze anos, provavelmente estaria com seus trinta e cinco anos, ainda não havia passado o mês do seu aniversário, ele lembra bem no mês em que ela o puxou de seu trabalho para mais uma sessão de tortura. Apesar da idade, seu rosto não havia mudado em quase nada exceto algumas linhas mais maduras a expressão mais serena, mas não havia perdido sua essência angelical. Sua voz era fina e deliciosa, ele sabia disso, seus gemidos sempre foram os que lhe davam prazer quando pensava enquanto fodia qualquer mulher em suas jornadas. Logo a imaginou gemendo seu nome naquela noite, mas dessa vez ela gemeria com força e vontade, porque ele a teria.
— Eu e você sabemos que não.
Logo a imaginou gemendo seu nome naquela noite, mas dessa vez ela gemeria com força e vontade, porque ele a teria.— Eu e você sabemos que não. Eu entrei no quarto certo porque estava a sua procura. – A mulher riu, esfregou sua mão uma na outra e se afastou um pouco, dando as costas para o Dickson que travou o maxilar ao encarar a camisola fina o que lhe proporcionava a imagem de sua bunda redonda perfeitamente por baixo do tecido.— Então, a que devo a honra de sua visita, Meu Lorde? - Virou seu rosto para ele, e Jasper não soube mais o que fazer.“— Meu Lorde”.Porque ela era a única a chama-lo assim? Eram algumas regras no mundo das deusas? Proibiram todos que lhe chamar assim para que somente ela tivesse aquele prazer?Seu desejo por aquela mulher era tão grande que mal cabia no peito naquele momento. Ele sempre pensou nela, mesmo quando não queria. Nunca se arrependeu de não a ter fodido em qualquer colchão que ela escondia pelos becos da cidade, mas se arrependia de não ter a le
— E o que desejas Meu Lorde?— Eu quero você. - ele respondeu determinado a não sair daquele quarto enquanto não tomasse o que era seu.Amice mostrou um sorriso e ergueu os braços para tocar nos ombros largos e estremeceu quando a pegada intensa e cheia de eletricidade agarrou sua cintura.— Vai me ter agora? De verdade? Com força, por uma noite inteira sem parar? - Ela perguntou em sussurros enquanto sentia o deslizar da língua molhada por sua garganta, fecharam os olhos segurando-se sobre as pernas frágeis, seu corpo estava entregue ao dono.— Muito mais forte do que você pode imaginar… - Declarou. Aquilo sim era uma promessa.— Então faça isso… Meu Lorde.Ela riu maliciosa, sapeca, perversa. Jasper levantou suas mãos, mas dessa vez ela quem se afastou. Ele ficou parado não forçaria nada e se ela o mandasse embora, com muito esforço, entenderia. Ele a rejeitou tanto, mas ela tinha que ver as circunstâncias que os cercavam naquela época. A mulher se virou novamente, olhando fixamente
Com o colete fora ela passou a mão no peito dele, e encarou os olhos do Dickson. Foi à vez de a blusa ser tirada rapidamente. Jasper sentou na cama levando-a consigo no colo. Terminou de tirar tudo de seus braços e as jogou no chão. Apoiou suas mãos nas costas de Amice quando ela abaixou as alças de sua camisola, e ele se deparou com os seios fartos de sempre rosados e excitados. Com desejo, ele começou a sugar o primeiro, Amice se jogou para trás gemendo devagar, apenas com suspiros e sentindo as mordidas, ela segurou em seus ombros enfiando suas unhas ali, quando ele mudou de seio e Amice somente se sobressaltou em seu colo, e sentiu a ereção que estava embaixo. — Meu Lorde – ela gemeu tão gostosamente que Jasper a virou na cama com tudo. Encarou seu corpo de cima e tirou toda a camisola que cobria seu corpo enquanto dava vários selinhos em seu corpo. Deixou sua boca enquanto ainda dava selinhos pela clavícula, pescoço o vale dos seios. Sua mão agarrou um enquanto sua boca voltou pa
A luz do sol do invadiu todo o quarto iluminando todos os objetos e suas paredes de cor creme. As cortinas balançaram trazendo o vento fraco da manhã, movendo os cabelos negros do homem adormecido na cama. Mas assim que o sol subiu para seu rosto ele abriu os olhos com pesar. Odiou ser acordado por algo assim. Ficou piscando sem parar, esperando pelo momento certo de não ter mais que lutar contra a claridade que invadia tudo ao seu redor. Ele suspirou, enfim passando as mãos pelos cabelos negros os bagunçando mais do que podia estar. Jogou sua cabeça na cama lembrando-se do seu sonho. O sonho mais lindo da sua vida...Não foi um sonho...O choque de realidade o invadiu de súbito. Sentou-se na cama tão rápido que sentiu uma leve tontura, mas não ligou. Olhou para todo o quarto procurando por algo que confirmasse para seu susto que havia mesmo dormido com a mulher da sua vida. A amado durante quase toda a madrugada e que nada tinha sido além de um bom sonho. Contudo, o próprio quarto re
Ele levantou indo até suas roupas jogadas perto e pegou sua cueca, calça logo se vestindo. Porém, onde estava a camisa branca? Olhou ao redor coçando a cabeça tentando se lembrar de alguma coisa, mas nada vinha à mente, resmungou com raiva e pegou o colete no chão também. Foi ao banheiro notando que estava tudo intocado. Aquele não seria o quarto de Amice? Devia ter mais coisas suas além do seu cheiro que fazia bem ao Dickson de uma forma inexplicável. Sorriu para o espelho, ele esperou tanto, se segurou o máximo que pôde e na noite anterior, soltou todo o seu desejo, suas vontades e seu amor guardado para aquela mulher.Somente para ela. Nenhuma outra se comparou a sua donzela naquela cama. Gemendo seu nome, dizendo o quanto amava e que não aguentava mais esperar por seus toques. A cada gemido, arfada, arranhada, ele se sentia mais amado e fez de tudo para que Amice pudesse sentir o mesmo, porque mesmo de uma forma louca e distorcida, ele gostava dela ele amava ela.Quando a proposta
Os olhos perolados de certa dama brilhavam com as lágrimas que escorriam molhando todo seu rosto belo e delicado. A saída do bordel de sua grande amiga nunca fora tão dolorosa quanto no momento em que seguia adiante desde que fechara a porta do lugar esperando nunca mais ter que voltar.O vestido longo com um decote mostrando metade de seus seios fartos cobertos pelos fios róseos combinava com o acabamento de suas vestes, cobriam seu corpo magro e cansado, porém, tão satisfeito que o sorriso se mostrava na face molhada. Os cabelos róseos caiam sobre o manto atrás que se arrastava no chão já que era bem maior que seu corpo, maior que o vestido e tudo que ela vestia agora.Amice Elizabeth jamais conseguiria segurar aquelas lágrimas. Sabia desde o começo que tudo podia dar errado. Mas ele havia mesmo voltado, suas esperanças de tê-lo em seus braços foram finalizadas, ela foi dele, ele dela ao menos uma vez naquela vida medíocre que levava. Ela o amava demais para chegar aonde chegou, deu
— Você cumpriu sua palavra, Lorde Brodonmor... – Abaixou a cabeça, sentindo a mão d’ele a soltar e passar por seu corpo parando em sua frente. Encarou seus olhos negros. Ah, ele também era bonito, carinhoso, romântico a amava tanto e ela não merecia todo aquele amor. —... E eu, cumpri com a minha.Ele sorriu pelo nariz dando às costas a mulher e se aproximou da mesa repleta de gostosuras. Pegou uma garrafa de vinho depositando um pouco em sua taça de cristal com pedrinhas de ouro e olhou para a mulher que apenas mantinha sua posição, dura, impecável, uma grande mulher, uma grande mulher cuja roubou seu coração de forma dura, não o fazendo ter escolhas ou olhos para outra. Ele bebericou um pouco de sua bebida e abaixou os olhos.— E como foi a sua noite? - Questionou, mesmo que não quisesse ouvir a resposta.Amice desviou o olhar para o lado, admirando a grande cama de casal, aquela que dormia todas as noites em que era chamada, ou melhor, aquela que foi lhe dada com uma ou duas condiç
Seu olhar percorreu todo o teto antes de virar o rosto para encarar os olhos negros de Alexandre. Ele abriu um sorriso e Amice o acompanhou. Esticando seus braços ao sentar na cama, Alexandre levantou sem se incomodar com a nudez que mostrava a mulher. Já não se importava mais quando há tinha o dia inteiro a sua disposição apenas para seu deleite na cama para ver e se encantar ainda mais com seus sorrisos e palavras doces. Não. Ele não a tinha dentro de seu quarto somente para o sexo, a amava de verdade. Adorava ver seu sorriso. Suas jogadas de cabelo, as surpresas que lhe eram feitas no decorrer do dia acabando com seu coração. Conhecia cada curva do corpo dela por contemplo, nua desfilando para sua felicidade. Ah, passar o dia trancado em seu quarto era sua diversão preferida.Amice rolou na cama quando viu o homem entrar no banheiro, se enrolou no lençol e cobriu seu corpo inteiro levantando da cama. Não entraria no banho com o lorde, pois sabia que acabaria com mais uma rodada de