A cada passo que se aproximava o homem parado de estrutura rígida, a estudada de uma forma avaliadora. Vislumbrando-a com mais brilhos no olhar do que no salto da sua ex-namorada sentada a sua direita.Havia visto uma foto antiga da sua bela noiva, e mandando dois homens atrás dela, somente para que tirassem fotos de sua pessoa. Ele não era tão burro de dizer sim na primeira oportunidade. Mas, nenhuma das fotografias que lhes foram trazidas, mostrava a real beleza que a menina ostentava naquele momento épico.O vestido branco ela bonito, sem decotes ou glamour, e se tivesse sido a noiva a escolhê-lo, ele havia aprovado sua escolha; nada muito chamativo gostava disso. Ângelo queria privacidade e um casamento calmo, sem que nenhuma rede de tevê o interrompesse, mas para seu desgosto, sua mãe fez questão de não deixar apenas uma rede de tevê entrar, e sim todas.Ela dizia que seria o único casamento que faria de seu filho, e que teria que ser épico, o melhor casamento daquele século, e e
Vicente tocou no ombro de Barbara e desceu sua mão bem devagar, puxou o zíper do vestido. Barbara ofegou e, olhou para trás, por cima dos ombros. Ângelo olhava para seu corpo, mas não era qualquer olhar. Ele a fitava com vontade de tocá-la intensamente. E ver suas costas nuas e branquinhas, sentiu necessidade de tê-la em cima de uma cama.Mas jamais a obrigaria a alguma coisa. Barbara era uma garota como ele, influenciada por seus pais e estava ali por um erro dos dois. Não sujeitaria a menina, a pagar por erros da família, ela não merecia. Dentro do carro, ele percebeu o quanto ela temia por aquele momento, e devia mais do que nunca, ser alguém em que ela podia confiar. Apenas isso.Decidiu que não faria nada, não naquela noite, não naquele momento. No contrato em que leu, dizia que eles ficariam unidos para o resto de sua vida. Então, como um homem responsável e maduro, ele esperaria no tempo dela. Barbara não tinha para onde correr, então, eles iria ficar, cedo ou tarde.Fechou os
Sentiu-se feia diante da situação. Fraca diante dele. Mas não, Jurou a se mesmo que não seria fraca, seria forte, e se mostraria boa o suficiente para todos, inclusive para ela. Teria atitude, e imporia suas vontades.— Ângelo? – Ela o chamou e ele a olhou por cima do ombro. — Você me acha feia?— Hm? – Ângelo virou para ela, incrédulo. – Tá maluca?Ele acharia tudo, menos isso.— O quê? – Ângelo olhou para baixo, o que diabos ela estava pensando? Por qual motivo ele a acharia feia?Ângelo estava ficando maluco, dormir no mesmo quarto que aquela menina estava o deixando louco. Contudo, manter a postura do marido de fachada, era a coisa mais importante. Bom, não era não, mas teria respeito, até o momento em que algo nele gritasse por socorro. A conquistaria pelas beiradas e, não, subitamente.— Pelo silêncio, você acha sim. Não é? – Ângelo voltou ao seu mundo e olhou para Barbara. Deixou o copo no carrinho e andou até ela.— Porque você perguntou isso? – Ângelo parou diante dela, coloc
Ele a fitou com todo o carinho que sentia.Fazia duas semanas que estavam juntos e, infelizmente, aquele seria o último. Naquela mesma madrugada, partiriam de sua lua de mel, para a vida de casados, verdadeiramente.Ângelo nunca pensou que em sua vida, poderia haver diversão a não ser sexo, durante duas semanas. Tinham transado quatro vezes, e todas elas foram as melhores de sua vida. Além de que, saíram juntos para se divertirem ao redor do hotel. Tiveram passeios românticos e tudo foi perfeito.Ele levou a xícara até os lábios, sabia que deveria tê-la conquistado antes de mergulhar fundo naquele corpo pequeno, e seu. Mas agora não tinha mais volta. Ela era sua de corpo e brevemente, de alma e coração. Ele a conquistaria, em algum momento.Deixando a xícara de lado, Ângelo sentou na cama, vislumbrou o rosto perfeito que aquele ser possuía, e não tardou a passar as pontas dos dedos pela face macia. Abaixou um pouco, somente para beijar-lhe o pescoço, e logo subiu para o ouvido esquerd
— Estava ocupado.— Com sua esposa de mentira? – Barbara ofegou tampando os lábios. Algumas pessoas pararam o que fazia no mesmo momento, prestando atenção nos homens que se encaravam. – Minha filha está doente por sua causa. E você fingindo está em lua de mel?— Senhor Nagari, não vamos discutir isso aqui – Ângelo pediu baixo, mas o homem riu.— Ah, agora tem que ser baixo? Você não sabe o que eu passei ouvindo os gritos da minha filha, e ainda tive que aguentar a minha ânsia de vomito ao ouvir seu nome sendo proferido dos lábios dela – falava, desesperadamente, o homem. — Eu sabia que essa obsessão por você, acabaria em desgraça, você com uma esposa de fachada, e ela louca dentro de um hospital.— Senhor Nagari – Ângelo fechou os olhos para respirar. Como explicaria que tudo o que aconteceu, há meses, não fazia sentindo com o que acontecia ali no presente.— O senhor pode nos dar licença só um momentinho? – Ângelo virou o pescoço para fitar Barbara que ria para o homem. Logo olhou p
Barbara acordou naquela manhã com um dor de cabeça que mal conseguia abrir os olhos. Virou na cama na tentativa de achar Ângelo deitado ao seu lado, mas foi em vão. Suspirou e sentou na cama, olhando todo o quarto. O quarto do apartamento do Vicente era aconchegante demais para ela querer sair para outro lugar. Olhou tudo com atenção novamente. Fazia quase três semanas que estavam ali. Na maior parte do dia, Barbara se dedicava a pesquisar os melhores, mais humildes e perfeitos moveis de seu próprio gosto e o de Ângelo também.Se, estava diante de uma missão como aquela, faria tudo perfeito, alinharia as coisas, e daria tudo de si para que tudo saísse perfeito. Para conseguir a aprovação de Ângelo e o seu sorriso lindo. Ela riu de canto.— Acordou? – Barbara olhou para lado, vendo o Vicente entrar na suíte com uma bandeja com o café da manhã. A rosada ajeitou o cabelo e riu de canto ao vê-lo sentar em sua frente – eu queria fazer uma surpresa.— Não acredito – Barbara pegou o copo com
Barbara entreabriu os lábios duas, ou três vezes sem ter palavras a dizer. Sentiu-se desprotegida, e desejou grandemente que Ângelo tivesse ao seu lado. Afinal, ele saberia como lidar com aquela mulher, pois ela mesma, já nem sabia se ficava, ou corria dela.— Ângelo... Não é seu. – Barbara disse lentamente, aquilo não deixava de ser verdade.— E ele é de quem? Seu? – A ruiva gargalhou e então virou para ela – não adianta fingir. Eu sei que todo aquele casamento, tudo o que estão “vivendo”, não passa de uma mentira que a senhora Ferraz e a Amara inventaram – explicou ela enquanto olhava para foto – esse casamento NÃO PASSOU DE UMA MENTIRA – Barbara soltou um grito abafado ao ver a foto, grande, emoldurada, ir de encontro à parede e se quebrar.Definitivamente, aquela mulher estava louca.— Você precisa se acalmar. Seu pai, ou seu médico sabem que está aqui?— Tá me chamando de louca? – Yume deu um passo à frente, Barbara deu outro para trás – louca, é a sua família, a família dele, aq
Amice Elizabeth era a órfã que apareceu na aldeia após a morte de seus pais meses atrás. Tão serena e sorridente educada e doce, desde que a viu sorrindo pelas ruas e cumprimentado a todos, seu corpo entrou em um estado de necessidade por querê-la num nível que nenhuma das mulheres do bordel mais famoso e caro da aldeia era capaz de sacar. Amice era uma deusa jogada naquelas ruas pela violência do mundo, apesar de gostar, de desejar, ele não tinha cabeça para ter uma virgem que cheirava a leite. Adorava seus recados, suas chamadas, mas não podia tê-la, não podia. Era egoísta de sua parte, tão filho da puta quanto o resto de sua família, mas não seria como aqueles que acabaram queimados após um confronto, ele não seria como os outros de seu clã. — Você cheira a leite. Não sabe o que é amor ainda. - Ela não diz nada, mas sorri ainda mais pervertida erguendo sua mão para tocar no seu braço. Ele engoliu um gemido, não podia tocá-la de verdade. — Eu não sou criança, meu Lorde. - Ela rep