Jasper Dickson nunca havia sido o tipo de homem que já correu, ou correria um dia atrás de uma mulher; contudo Amice Elizabeth sempre esteve em um alto nível para ser comparada a qualquer mulher, e quando ele dizia qualquer mulher, ele estava sendo bem claro, que não havia outra que pudesse competir com sua beleza e gentileza e sua louca pitada de safadeza para enlouquecê-lo de vez.
Ela era perfeita em doses enormes de loucura sem êxtase, uma mulher para ser lembrada amada e o melhor de tudo; ela era toda sua. Jasper sentia o sangue ferver dentro das veias. Ele não estava mais aguentando aquele fluxo de mulheres e toda aquela luxúria dentro do cubículo climatizado, ele já ia atrás dela, mas ela fora mais rápida em encontrá-lo. Não precisou sair na rua, bater de porta em porta ou gritar por seu nome na rua, ele a tinha visto novamente, e tinha encontrado.
Ou era o contrário?
Ela o tinha achado, Amice sempre o buscaria e o encontraria a onde quer que fosse. Não importava em qual cama ele passaria a noite, quando mais nova ela achava um jeito, qualquer que fosse para usar isso a seu favor, era perversa e safada com doses de puro prazer, fodia sua mente e acabava com todas as outras mulheres em pensamentos, se colocando dentro da mente como se fosse dona, como se fosse à domadora de todos os desejos do seu Lorde.
Ela tirava o vestido sorrindo dançava para si com um olhar tão sedutor e maduro deitava naquele chão mostrando seu corpo abrindo as pernas clamando por seu toque... Ah, se naquela época a deseja tanto quanto neste tempo, ela seria fodida com tanta força que não levantaria daquele chão por dois dias, dois dias esses que ele a tomaria segundo por segundo, até o raiar de um novo tempo.
Sabendo que sua deusa estava naquele bordel, várias perguntas se formaram em sua mente enquanto voltava a se sentar-se à mesa de outrora se ele queria algo para chamar sua atenção e o forçar a continuar sentado ali tinha encontrado uma rapidamente e não apenas isso. A taça que Celestia encheu para si ainda estava pelo meio e com um longo suspiro ele tornou a beber, mas não o suficiente para falar alguma coisa enquanto os olhares femininos começavam a crescer em sua direção.
Qualquer uma daquelas mulheres estava disposta a fazer qualquer coisa por um olhar ou um chamado do Pirata Dickson que acabará de voltar à mesa, mas nenhuma era capaz de suprir o desejo e a formigação que ele sentia entre as pernas. Mais dois copos foram servidos enquanto ele tentava processar tudo que vira naquele pequeno minuto em que a mulher entrou, esperou ela descer novamente para aquela bagunça, mas ela não o fez. Seu copo encheu novamente e ele ficará apenas por olhar todos se beijando, as mulheres se exibindo, e muitas delas parando na sua frente mostrando tudo o que tinha e ele rejeitava, rejeitava porque todos já tinham colocado sua mão, ou visto o que ele provavelmente comeria.
Quando seus pensamentos clamaram por aquela mulher completamente, e ele se sentiu mais que pronto para voltar ao passado e rever sua donzela, a domadora de seus sonhos, a dona de suas fantasias, ele encarou Celestia que olhava para todo lugar. Seu corpo estava escorado no balcão ainda estudando os homens, talvez já escolhendo com quem fosse dormir naquela noite quando pegou seu copo de vinho e levou a boca, em um descuido, olhou para Jasper que pediu somente com um aceno para ela se sentar ao seu lado.
Ela não disse nada, cumprimentou outro marinheiro que subia com uma de suas garotas e arrumou o vestido, vindo em direção a Jasper que somente olhava para frente, focado nas escadas, como se esperasse que a garota descesse para falar com sua pessoa. Mas ela não fez isso. Celestia chegou novamente a sua mesa e o cumprimentou com o mesmo aceno e sentou na cadeira ao lado. Jasper recebeu outro copo de vinho e olhou para Celestia que sem entender, bebia seu vinho tranquilamente.
— Algo o incomoda Lorde Dickson? - Perguntou calmamente olhando para o fundo de seu copo. Nada naquele lugar o incomodaria. Não incomodaria nenhum homem na face da terra. A música estava boa à cerveja melhor ainda, mulheres nuas na pista, no palco, na sua frente, rebolando e mostrando seus peitos bonitos isso atraía todos os olhares, menos os negros de um homem cuja presença era capaz de excitar um bordel inteiro.
— Não. - Ele engoliu o último gole e sorriu se aproximando mais do rosto da mulher mais velha, Celestia franziu o cenho com a nova atitude, se ele estava pensando em dormir com ela, que tirasse logo esses pensamentos de sua cabeça. - Felizmente, não. - Sorriu de canto e olhou novamente para as escadas e com seus olhos focados em um brilho cheio de luxúria, ele voltou a encarar Celestia. — Ela entrou por aquela porta cobrindo toda sua beleza, subiu as escadas e ainda me chamou com seu olhar - Celestia piscou algumas vezes quase sem entender o que o homem falava. Jasper tocou no queixo feminino trazendo-a para mais perto e apenas o soar de sua voz deixou Celestia em perigo. — Ela é uma pessoa a qual quero reencontrar.
— Ela não é uma puta - Disse bravamente. — E não dorme com comandantes de navios que vão embora em breve. - Jasper se afastou rolando os olhos. — Ela não é uma puta Lorde Dickson.— Achas que se fosse uma eu estaria querendo vê-la? - Perguntou sério e Celestia negou dando um sorriso malicioso. — E sobre não dormir com comandantes de navios, eu prefiro ouvir isso de sua boca. Embora eu saiba que ela pode negar qualquer um, menos esse comandante aqui.— Achas que é o ponto de desejo da senhorita que preferiu subir e se esconder a sentar ao seu lado? Engana-se.— Não sabes o que está falando. - Declarou voltando a sorrir. Será que ninguém naquela cidade conhecia de verdade Amice Elizabeth?— Não pense em se aproximar dela, Lorde Dickson. Ela é bela demais para ser apenas usada por você. - Foi direta, a garota sempre foi uma das mais queridas por aquela cidade, embora sua lista de pretendentes para cama fosse mínima.— Tão bela que não poderá ser usada, mas está em um bordel? - Ele bateu
Logo a imaginou gemendo seu nome naquela noite, mas dessa vez ela gemeria com força e vontade, porque ele a teria.— Eu e você sabemos que não. Eu entrei no quarto certo porque estava a sua procura. – A mulher riu, esfregou sua mão uma na outra e se afastou um pouco, dando as costas para o Dickson que travou o maxilar ao encarar a camisola fina o que lhe proporcionava a imagem de sua bunda redonda perfeitamente por baixo do tecido.— Então, a que devo a honra de sua visita, Meu Lorde? - Virou seu rosto para ele, e Jasper não soube mais o que fazer.“— Meu Lorde”.Porque ela era a única a chama-lo assim? Eram algumas regras no mundo das deusas? Proibiram todos que lhe chamar assim para que somente ela tivesse aquele prazer?Seu desejo por aquela mulher era tão grande que mal cabia no peito naquele momento. Ele sempre pensou nela, mesmo quando não queria. Nunca se arrependeu de não a ter fodido em qualquer colchão que ela escondia pelos becos da cidade, mas se arrependia de não ter a le
— E o que desejas Meu Lorde?— Eu quero você. - ele respondeu determinado a não sair daquele quarto enquanto não tomasse o que era seu.Amice mostrou um sorriso e ergueu os braços para tocar nos ombros largos e estremeceu quando a pegada intensa e cheia de eletricidade agarrou sua cintura.— Vai me ter agora? De verdade? Com força, por uma noite inteira sem parar? - Ela perguntou em sussurros enquanto sentia o deslizar da língua molhada por sua garganta, fecharam os olhos segurando-se sobre as pernas frágeis, seu corpo estava entregue ao dono.— Muito mais forte do que você pode imaginar… - Declarou. Aquilo sim era uma promessa.— Então faça isso… Meu Lorde.Ela riu maliciosa, sapeca, perversa. Jasper levantou suas mãos, mas dessa vez ela quem se afastou. Ele ficou parado não forçaria nada e se ela o mandasse embora, com muito esforço, entenderia. Ele a rejeitou tanto, mas ela tinha que ver as circunstâncias que os cercavam naquela época. A mulher se virou novamente, olhando fixamente
Com o colete fora ela passou a mão no peito dele, e encarou os olhos do Dickson. Foi à vez de a blusa ser tirada rapidamente. Jasper sentou na cama levando-a consigo no colo. Terminou de tirar tudo de seus braços e as jogou no chão. Apoiou suas mãos nas costas de Amice quando ela abaixou as alças de sua camisola, e ele se deparou com os seios fartos de sempre rosados e excitados. Com desejo, ele começou a sugar o primeiro, Amice se jogou para trás gemendo devagar, apenas com suspiros e sentindo as mordidas, ela segurou em seus ombros enfiando suas unhas ali, quando ele mudou de seio e Amice somente se sobressaltou em seu colo, e sentiu a ereção que estava embaixo. — Meu Lorde – ela gemeu tão gostosamente que Jasper a virou na cama com tudo. Encarou seu corpo de cima e tirou toda a camisola que cobria seu corpo enquanto dava vários selinhos em seu corpo. Deixou sua boca enquanto ainda dava selinhos pela clavícula, pescoço o vale dos seios. Sua mão agarrou um enquanto sua boca voltou pa
A luz do sol do invadiu todo o quarto iluminando todos os objetos e suas paredes de cor creme. As cortinas balançaram trazendo o vento fraco da manhã, movendo os cabelos negros do homem adormecido na cama. Mas assim que o sol subiu para seu rosto ele abriu os olhos com pesar. Odiou ser acordado por algo assim. Ficou piscando sem parar, esperando pelo momento certo de não ter mais que lutar contra a claridade que invadia tudo ao seu redor. Ele suspirou, enfim passando as mãos pelos cabelos negros os bagunçando mais do que podia estar. Jogou sua cabeça na cama lembrando-se do seu sonho. O sonho mais lindo da sua vida...Não foi um sonho...O choque de realidade o invadiu de súbito. Sentou-se na cama tão rápido que sentiu uma leve tontura, mas não ligou. Olhou para todo o quarto procurando por algo que confirmasse para seu susto que havia mesmo dormido com a mulher da sua vida. A amado durante quase toda a madrugada e que nada tinha sido além de um bom sonho. Contudo, o próprio quarto re
Ele levantou indo até suas roupas jogadas perto e pegou sua cueca, calça logo se vestindo. Porém, onde estava a camisa branca? Olhou ao redor coçando a cabeça tentando se lembrar de alguma coisa, mas nada vinha à mente, resmungou com raiva e pegou o colete no chão também. Foi ao banheiro notando que estava tudo intocado. Aquele não seria o quarto de Amice? Devia ter mais coisas suas além do seu cheiro que fazia bem ao Dickson de uma forma inexplicável. Sorriu para o espelho, ele esperou tanto, se segurou o máximo que pôde e na noite anterior, soltou todo o seu desejo, suas vontades e seu amor guardado para aquela mulher.Somente para ela. Nenhuma outra se comparou a sua donzela naquela cama. Gemendo seu nome, dizendo o quanto amava e que não aguentava mais esperar por seus toques. A cada gemido, arfada, arranhada, ele se sentia mais amado e fez de tudo para que Amice pudesse sentir o mesmo, porque mesmo de uma forma louca e distorcida, ele gostava dela ele amava ela.Quando a proposta
Os olhos perolados de certa dama brilhavam com as lágrimas que escorriam molhando todo seu rosto belo e delicado. A saída do bordel de sua grande amiga nunca fora tão dolorosa quanto no momento em que seguia adiante desde que fechara a porta do lugar esperando nunca mais ter que voltar.O vestido longo com um decote mostrando metade de seus seios fartos cobertos pelos fios róseos combinava com o acabamento de suas vestes, cobriam seu corpo magro e cansado, porém, tão satisfeito que o sorriso se mostrava na face molhada. Os cabelos róseos caiam sobre o manto atrás que se arrastava no chão já que era bem maior que seu corpo, maior que o vestido e tudo que ela vestia agora.Amice Elizabeth jamais conseguiria segurar aquelas lágrimas. Sabia desde o começo que tudo podia dar errado. Mas ele havia mesmo voltado, suas esperanças de tê-lo em seus braços foram finalizadas, ela foi dele, ele dela ao menos uma vez naquela vida medíocre que levava. Ela o amava demais para chegar aonde chegou, deu
— Você cumpriu sua palavra, Lorde Brodonmor... – Abaixou a cabeça, sentindo a mão d’ele a soltar e passar por seu corpo parando em sua frente. Encarou seus olhos negros. Ah, ele também era bonito, carinhoso, romântico a amava tanto e ela não merecia todo aquele amor. —... E eu, cumpri com a minha.Ele sorriu pelo nariz dando às costas a mulher e se aproximou da mesa repleta de gostosuras. Pegou uma garrafa de vinho depositando um pouco em sua taça de cristal com pedrinhas de ouro e olhou para a mulher que apenas mantinha sua posição, dura, impecável, uma grande mulher, uma grande mulher cuja roubou seu coração de forma dura, não o fazendo ter escolhas ou olhos para outra. Ele bebericou um pouco de sua bebida e abaixou os olhos.— E como foi a sua noite? - Questionou, mesmo que não quisesse ouvir a resposta.Amice desviou o olhar para o lado, admirando a grande cama de casal, aquela que dormia todas as noites em que era chamada, ou melhor, aquela que foi lhe dada com uma ou duas condiç